Handbike
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Ronald
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24 de dezembro de 2010
Handbike é uma espécie de bicicleta adaptada pra quem não pode pedalar uma convencional. Há muito tempo eu queria comprar uma, mas não havia nenhum fabricante nacional e as importadas eram muito caras. Cheguei a pesquisar bastante, trocar idéia com o pessoal lá nos USA, mas quando fiz os cálculos do preço da bike, somado aos custos de transporte e importação... desanimei.
Mas agora uma galera começou a fabricar essas magrelas aqui no Brasil a um custo bem mais em conta. Não é tão barato quanto uma bike convencional, já que a construção de uma hand precisa de um conhecimento mais específico, além disso elas não são fabricadas em série, são feitas sob medida, de acordo com a necessidade do bicicleteiro. A bike feita por eles se chama Handvikn.
No mês passado, no blog do meu amigo Jairo, que é cadeirante e repórter da Folha de São Paulo, o Assim como você, tomei conhecimento da novidade e de uma bela promoção de lançamento. Era preciso responder a seguinte pergunta: "Por que eu mereço ganhar uma Handvikn de presente de Papai Noel?". Valia mandar frases, vídeos, montagens... O primeiro lugar ganharia uma Handvikn novinha em folha e os vinte seguintes teriam um belo desconto na aquisição de sua bike.
Bem, infelizmente eu não ganhei. Mas fiquei entre os vinte melhores classificados com a carta que escrevi para o Papai Noel em forma de poema. Agora fiquem com a minha cartinha para o bom velhinho e o vídeo que ficou em primeiro lugar, vale a pena dar uma conferida:
Querido Papai Noel,
Por que eu mereço uma "hand"? Ah, isso depende.
São tantas razões pra contar... Não sei por onde começar.
O vento no rosto, o sol no corpo, o suor na pele...
Aquela sensação de liberdade. Que saudade.
Meu corpo já não responde como antes,
mas ainda pede por alguns instantes
de emoção, adrenalina, velocidade.
Os braços fazem o trabalho das pernas,
que já não têm forças pra empurrar, girar os pedais, movimentar...
Mas o coração, ah esse coração inquieto,
não para quieto, tem força de sobra pra bombear.
Bate forte nesse peito
só de imaginar-se a passear.
E pode ser no parque, na praia,
em qualquer lugar.
Aí no pólo norte deve fazer um frio danado,
passear com uma "hand" vai te ajudar a se esquentar.
Os duendes podem fazer duas: a minha e a sua.
Mas eu espero até o Natal, não precisa se preocupar.
Papai Noel, eu fui um bom menino.
Não deixei comida no prato, não briguei com meus irmãos.
E mesmo com a dificuldade que a vida me impôs,
segui em frente e não me deixei abalar.
Por que eu mereço uma "hand"? Ah, isso depende.
São tantas razões pra contar...
E tantas mais você pode imaginar.
Mais uma das células-tronco
Publicado por
Ronald
em
16 de dezembro de 2010
Essas meninas são danadas mesmo. As células-tronco, grande esperança da medicina na cura de inúmeras doenças no futuro, podem ter nos dado uma grande notícia essa semana. O paciente Timothy Brown, soropositivo para o HIV, recebeu há mais de três anos um transplante de medula óssea para tratamento de uma leucemia. Acontece que as células recebidas não tinham o receptor CCR5, que permite que o vírus entre na célula, o que o tornou resistente ao HIV. Hoje, passados mais de três anos do transplante, ele não tem mais HIV no sangue e nem os anticorpos para o vírus, é como se ele nunca tivesse tido Aids. Um belo presente do acaso, né?
Bom, como as células-tronco são também uma grande esperança de recuperação de pacientes com lesão medular, que é o caso deste que vos fala, resolvi postar a notícia aqui pra vocês ficarem cientes. Vou colar também a matéria do jornal O Dia Online, que explica tudo sobre o assunto. Beijo nas crianças!
Rio - Um americano de 42 anos parece ter sido o primeiro caso de cura da Aids desde o início da epidemia que, só no ano passado, matou 1,8 milhão no mundo, segundo a OMS. Timothy Ray Brown, que além do HIV tinha leucemia, foi submetido a um transplante de medula óssea em 2007. Desde então, o americano não tem nenhum sinal de que um dia teve Aids.
“Mais de três anos após o transplante, o paciente não tem HIV no sangue e nem mesmo os anticorpos para o vírus. É como se ele nunca tivesse Aids”, explica o médico Érico Arruda, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

No transplante, realizado em 2007, Timothy recebeu células-tronco de um doador que tem uma mutação genética que o torna resistente ao vírus. Quando a medula implantada passou a funcionar e produzir as células sanguíneas no organismo de Timothy, ele passou a ter a mesma resistência ao HIV.
“As células de defesa do doador não tinham um receptor CCR5, que permite que o HIV entre nas células. Após o transplante, o paciente passou a ter a mesma condição. Mesmo sem tomar medicação contra o HIV, o vírus não voltou. É um sinal de que provavelmente ele está curado e isso pode apontar caminhos importantes”, diz Érico.
Assessor do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal diz que o caso do “paciente de Berilm”, como Timothy é conhecido, “sinaliza uma possibilidade futura, mas é preciso tempo” para assegurar que houve a cura. Cientistas estão otimistas, mas lembram que a técnica não pode ser usada em massa devido a dificuldades — como ter doadores compatíveis e imunes, além do risco do transplante.
Notícia levou esperança a pacientes soropositivos
A possibilidade de cura da Aids — ainda que sem prazo definido — aumentou as esperanças de portadores da doença. O ativista Cazu Barroz, que convive com o HIV há 21 anos, acredita que a experiência pode significar mais um avanço para que pesquisadores concentrem-se em encontrar não só a cura para o HIV, mas uma forma de minimizar os danos da doença.
“Li profundamente esse estudo e fiquei feliz com as conclusões, apesar de ainda serem necessários mais estudos. Esses avanços científicos fazem com que eu acredite que em 10 anos tenhamos medicamentos que possam, pelo menos, tornar a Aids uma doença crônica”.
A coordenadora do grupo Pela Vidda, Mara Moreira, comemorou a notícia, mas ressaltou que é preciso ter cautela.
“As pessoas não podem banalizar a doença, achar que tem cura e parar de se prevenir. Vemos esse anúncio dos cientistas com muita cautela. Por enquanto, a única arma eficiente e segura que temos é o preservativo. O resto ainda está em fase de estudos”, afirmou Mara.
Bom, como as células-tronco são também uma grande esperança de recuperação de pacientes com lesão medular, que é o caso deste que vos fala, resolvi postar a notícia aqui pra vocês ficarem cientes. Vou colar também a matéria do jornal O Dia Online, que explica tudo sobre o assunto. Beijo nas crianças!
Transplante de medula cura paciente com Aids
Timothy Brown, que tinha leucemia, recebeu células-tronco de um doador resistente ao HIV. Caso pode dar dicas sobre como vencer luta contra a doença
Rio - Um americano de 42 anos parece ter sido o primeiro caso de cura da Aids desde o início da epidemia que, só no ano passado, matou 1,8 milhão no mundo, segundo a OMS. Timothy Ray Brown, que além do HIV tinha leucemia, foi submetido a um transplante de medula óssea em 2007. Desde então, o americano não tem nenhum sinal de que um dia teve Aids.
“Mais de três anos após o transplante, o paciente não tem HIV no sangue e nem mesmo os anticorpos para o vírus. É como se ele nunca tivesse Aids”, explica o médico Érico Arruda, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

No transplante, realizado em 2007, Timothy recebeu células-tronco de um doador que tem uma mutação genética que o torna resistente ao vírus. Quando a medula implantada passou a funcionar e produzir as células sanguíneas no organismo de Timothy, ele passou a ter a mesma resistência ao HIV.
“As células de defesa do doador não tinham um receptor CCR5, que permite que o HIV entre nas células. Após o transplante, o paciente passou a ter a mesma condição. Mesmo sem tomar medicação contra o HIV, o vírus não voltou. É um sinal de que provavelmente ele está curado e isso pode apontar caminhos importantes”, diz Érico.
Assessor do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal diz que o caso do “paciente de Berilm”, como Timothy é conhecido, “sinaliza uma possibilidade futura, mas é preciso tempo” para assegurar que houve a cura. Cientistas estão otimistas, mas lembram que a técnica não pode ser usada em massa devido a dificuldades — como ter doadores compatíveis e imunes, além do risco do transplante.
Notícia levou esperança a pacientes soropositivos
A possibilidade de cura da Aids — ainda que sem prazo definido — aumentou as esperanças de portadores da doença. O ativista Cazu Barroz, que convive com o HIV há 21 anos, acredita que a experiência pode significar mais um avanço para que pesquisadores concentrem-se em encontrar não só a cura para o HIV, mas uma forma de minimizar os danos da doença.
“Li profundamente esse estudo e fiquei feliz com as conclusões, apesar de ainda serem necessários mais estudos. Esses avanços científicos fazem com que eu acredite que em 10 anos tenhamos medicamentos que possam, pelo menos, tornar a Aids uma doença crônica”.
A coordenadora do grupo Pela Vidda, Mara Moreira, comemorou a notícia, mas ressaltou que é preciso ter cautela.
“As pessoas não podem banalizar a doença, achar que tem cura e parar de se prevenir. Vemos esse anúncio dos cientistas com muita cautela. Por enquanto, a única arma eficiente e segura que temos é o preservativo. O resto ainda está em fase de estudos”, afirmou Mara.
Reportagem de Clarissa Mello e Pâmela Oliveira
Matéria do G1
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Ronald
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13 de dezembro de 2010
Ele foi tratado como bagagem, diz filha de cadeirante ferido em SP
Arquiteto caiu de cadeira de rodas ao desembarcar em Congonhas.
Ele está na UTI do Hospital Santa Paula em estado gravíssimo.
Letícia Macedo Do G1 SP
A filha do arquiteto cadeirante que sofreu uma queda ao ser transportado para o terminal de passageiros do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, neste sábado (11), disse que seu pai foi transportado como uma bagagem. Para a arquiteta Moira de Castro Vasconcellos, de 42 anos, deficientes são tratados de maneira inadequada pelas companhias aéreas. “O dia a dia deles já é tão complicado, por que não se pode simplificar? A luta é mostrar que ser transportado como mala pode acabar mal, como aconteceu com meu pai”, disse.
No sábado, Fernando Porto de Vasconcellos, de 71 anos, voltava de uma viagem a Brasília, onde faz um tratamento de reabilitação no Hospital Sarah Kubitschek. Há quatro anos, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). “Estou arrasada. Meu pai já inspirava cuidados. Agora, ele vai ter mais um outro que não precisava ter.”
Ao chegar em Congonhas, ele foi colocado no ambulift, equipamento da Infraero que faz o transporte de pessoas com mobilidade reduzida. De acordo com a arquiteta, no momento do acidente, o ambulift transportava, além do seu pai, uma funcionária da Gol e a sua mãe.
“A minha mãe se sentou no único assento disponível. Teve uma freada brusca. A moça [funcionária da Gol] estava no telefone e caiu. A cadeira dele tombou 90 graus”, contou. A cadeira do arquiteto, segundo a filha, estava apenas com o seu freio acionado e não havia nenhum outro componente de segurança que pudesse manter a estabilidade dela.
Para a arquiteta, as companhias aéreas deveriam optar por não utilizar o ambulift no embarque e no desembarque de pessoas deficientes. “É um meio de transporte que foi feito para pessoas com mobilidade reduzida, mas não tem um cinto de segurança. Estou indignada. Poderia ter sido evitado com um cinto de segurança”, afirmou.
Na queda, o arquiteto teve um osso da face quebrado, no lado direito, e um hematoma na testa. O arquiteto está em coma na UTI do hospital Santa Paula, na Zona Sul da capital. A filha contou que a pressão intracraniana se elevou devido a um aumento em um sangramento. O estado de saúde de Fernando Porto de Vasconcellos é considerado gravíssimo.
Moira de Castro Vasconcellos afirmou que não foi procurada pela Infraero até as 13h. A Gol entrou em contato por telefone uma única vez com um irmão da arquiteta, disse. A família e o convênio médico estão arcando com as despesas do tratamento.
Outro lado
A Gol disse que prestou socorro logo após o acidente e ressaltou que o ambulift é um equipamento da Infraero. “A Gol informa que prestou todo o atendimento possível e acompanhou o senhor Fernando durante o atendimento hospitalar, mantendo contato com a família e oferecendo assistência contínua ao cliente e seus acompanhantes. A companhia esclarece que o transporte em equipamento especial para portadores de deficiências e necessidades específicas é contratado junto à empresa de infraestrutura aeroportuária", informou a empresa, em nota.
Já a Infraero informou que prestou assistência ao passageiro e providenciou a sua remoção a um hospital particular. A empresa informou também ter aberto uma sindicância para apurar as circunstâncias do acidente. Está sendo averiguado também por qual motivo optou-se por utilizar o ambulift e porque o voo não foi encaminhado para um desembarque através do finger, corredor que liga terminal de passageiros ao avião. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a assistente social da empresa chegou a ir até o hospital nesta manhã. Porém, a assessoria não soube informar se foi feito um contato com a família.
Ser carregado? Eu e o Batman odiamos.
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29 de novembro de 2010
Eu estava sem nada pra fazer, zapeando entre os canais da televisão, quando parei em um dos canais da HBO, um famoso canal de filmes por assinatura, que estava passando o filme "Superman e Batman - Inimigos Públicos". Eu sempre fui meio fã de desenho animado e comecei a assistir o filme. Em determinado momento, Superman e Batman precisam invadir um laboratório pra provar a inocência do Superman em um assassinato, cuja vítima não lembro quem era.
Enfim, lá estão eles no teto do laboratório e precisam descer para procurar as evidências. O Superman, naturalmente, desce voando e o Batman usa a batcorda. Chegando ao chão, o homem-de-aço diz ao morcegão que ele não precisava ter usado a batcorda, já que ele poderia tê-lo carregado. O Batman responde com aquela sutileza que lhe é peculiar: "Eu odeio isso!". Lembrei de mim na hora, eu também odeio. Primeiro porque não é muito seguro e eu sempre fico com medo de cair, em segundo lugar porque, apesar de conseguir lidar razoavelmente bem com minha condição, não gosto da dependência que ela me causa em certas situações.
Eu chego a evitar frequentar lugares ou me colocar em situações que possam me causar depedência em relação aos outros. Claro que eu sei que a grande maioria das pessoas ajuda com muito boa vontade, mas eu prezo muito pela minha independência, pela autonomia, e gosto de me sentir assim. Muita gente pode achar bobagem minha, mas cada um tem suas particularidades, outros cadeirantes podem achar natural e não se incomodar em serem carregados. Eu prefiro não, por isso, ser carregado só em caso de necessidade, quando não tem jeito. E você cadeirante, alguma coisa te incomoda?
Matéria muito legal do UOL
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Ronald
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23 de novembro de 2010
Tenista paraolímpica posa nua para capa de revista
A holandesa Esther Vergeer é uma lenda viva do tênis em cadeiras de rodas, com 400 vitórias seguidas e 16 títulos de Grand Slam. E, aos 29 anos, ela também conseguiu se reconhecida por sua beleza.

Ela está em uma das capas da tradicional edição da revista da ESPN dos Estados Unidos, que traz personalidades do esporte sem roupa.
“Quando me pediram para posar nua para a revista, eu não tinha certeza de aceitar, mas eles disseram que eu tinha a última palavra sobre a imagem e isso me fez sentir à vontade”, explicou Esther, que usou apenas uma raquete para cobrir seu corpo.
A revista explicou a ideia e definiu a capa como “educativa”: “Queremos mostrar as diferentes especificidades do corpo e como podemos conseguir isso por causa da grandeza do esporte. Nosso objetivo é entreter, mas também educar. Esther é linda e nós mostramos que a deficiência não é obstáculo para se tornar um grande atleta”, disse o editor Gary Belsky.
A revista já havia prestigiado a beleza de uma atleta paraolímpica no ano passado, quando a triatleta Sarah Reinertsen apareceu na capa. Ela foi a primeira amputada a completar o Ironman.

Matéria da Folha.com
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16 de novembro de 2010
Degraus desafiam deputados cadeirantes em Brasília
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
Eleitos como os 510 colegas, Mara Gabrilli (PSDB-SP), Rosinha da Adefal (PT do B-AL) e Walter Tosta (PMN-MG) começarão seus mandatos de deputados com duas graves desvantagens: não poderão subir à tribuna para discursar e não poderão integrar a Mesa Diretora (que comanda sessões no plenário). DE BRASÍLIA
JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
Cinco degraus os separam da tribuna, outros quatro os levariam à Mesa. Os três deputados são cadeirantes, e a distância é intransponível.
A eleição deles tem ineditismos. Gabrilli é a primeira deputada tetraplégica e, em conjunto com os dois colegas, forma o grupo mais numeroso de deputados dependentes de uma cadeira de rodas na mesma legislatura --segundo o programa de acessibilidade da Câmara.
Sergio Lima/Folhapress | ||
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Jairo Marques chegando ao Palácio do Planalto, onde o piso dificulta a locomoção de cadeirantes; veja fotos |
De mudança para a cidade, os três vão encontrar inúmeros obstáculos à livre circulação, incluindo na lista os prédios públicos federais.
A Folha visitou a Câmara, o Senado, o Palácio do Planalto, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o MEC (Ministério da Educação), com o objetivo de mapear a acessibilidade dos locais por onde passarão os eleitos.
Na Câmara, os problemas são mais numerosos. Rampas íngremes impedirão que o deputado circule com autonomia entre o plenário e as comissões. A situação é tal que um cadeirante não vai, sozinho, do plenário à reunião interna da Comissão de Direitos Humanos.
O principal obstáculo, e o mais simbólico, é a impossibilidade de o cadeirante subir à tribuna ou compor a Mesa, pois o acesso é feito por lances de escada.
A situação é "um atraso", na opinião do eleito Tosta. "Até por saber que já tivemos outros deputados paraplégicos. É discriminação."
SÓ NO PAPEL
O projeto para construir uma rampa, em elaboração desde 2006, só poderá ser implementado em 2011.
Segundo Adriana Jannuzzi, coordenadora do programa de acessibilidade da Casa, a obra levará ao menos 40 dias. Com a posse da presidente eleita Dilma Rousseff em janeiro e a dos deputados em fevereiro, não há tempo para a reforma neste ano.
Sergio Lima/Folhapress |
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Jairo Marques no banheiro adaptado do 2° andar do Palácio do Planalto, que serve de depósito; veja galeria de fotos |
Gabrilli quer uma solução até fevereiro. "Como posso fazer um discurso exigindo acessibilidade se onde vou estar não tem?", questiona.
"Vamos ter que dar um jeito, mesmo que colocando um compensado", diz Rosinha.
Jannuzzi diz que a obra não foi feita por motivos variados, inclusive políticos.
Segundo ela, se o projeto apresentado por Gabrilli for factível, não ferir o tombamento, não for excessivamente caro e se houver tempo para licitá-lo, poderá ser implementado. Caso contrário, ficará para depois.
Gabrilli quer que seja criado um mecanismo para que ela possa votar no plenário --como o software que usa na Câmara Municipal de São Paulo, onde é vereadora. Nas sessões, ela movimenta o mouse na tela do painel eletrônico com os olhos. Ao piscar, seleciona as opções "sim", "não" e "abstenção".
No STF e no Senado, há uma estrutura mais acessível que a da Câmara às pessoas com deficiência --mas ainda existem problemas.
No Senado, o elevador que leva às galerias --de onde o público assiste à sessão-- está quebrado há um ano.
No STF, o púlpito de onde advogados falam é alto e tem degrau; segundo o tribunal, será reformado em janeiro.
No Planalto, a espessura dos carpetes dificulta a circulação. Os banheiros acessíveis são identificados com expressão em desuso.
A Presidência disse que analisará o problema com o carpete e, se necessário, trocará a nomenclatura dos banheiros. No MEC, os banheiros não são acessíveis em todos os andares.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Banho em pé.
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Ronald
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11 de novembro de 2010
Taí uma coisa que eu sinto falta. Seja no chuveiro ou apenas ficar em pé numa piscina, igual a esse companheiro aí.
O botox e a bexiga hiperativa
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Ronald
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26 de outubro de 2010
Um dos problemas que nós, lesados medulares, enfrentamos é a perda do controle vesical. Pra contornar isso e ter uma vida dentro da normalidade é preciso fazer uma reeducação do nosso sistema urinário, pra evitar infecções e constrangimentos. Passamos a fazer cateterismo, conhecido entre os malacabados como "cat", pra conseguir esvaziar a bexiga por completo e também usamos outros artifícios, como os coletores urinários. Além disso existe o tratamento com remédios que diminuem a hiperatividade, mas em alguns casos, como eu, eles não adiantam muito. Uma alternativa nesses casos é a aplicação da toxina botulínica (botox) na musculatura responsável por essas contrações. O botox é aplicado em pequenas quantidades em trinta pontos da bexiga com o objetivo de reduzir a hiperatividade.
Bom, há pouco mais de um mês eu me submeti a esse tratamento e esperei um pouco pra contar aqui no blog, assim eu podia ter uma idéia melhor de como funciona o botox. Depois de alguns dias eu comecei a perceber uma diminuição sutil nas urgências urinárias, o que é um bom sinal, realmente o negócio funciona. Mas pra falar a verdade, eu esperava mais. As urgências diminuíram um pouco, mas não o suficiente pra me dar o conforto que eu esperava, não tenho a segurança que eu queria pra, por exemplo, sair de casa sem o coletor sem me preocupar em perder urina. Agora até saio sem o coletor algumas vezes, mas só em pequenos trajetos ou pra lugares que posso chegar ao banheiro com facilidade.
Dessa primeira vez eu fiz essa aplicação aqui em Aracaju, mas vou tentar de novo no Sarah quando passar o efeito da toxina, que dura alguns meses. Lá, essa aplicação é um procedimento de rotina e eles têm muita experiência. Qualquer novidade a respeito do assunto, vou postar aqui no blog. Algum dos leitores aí já usou botox? Como foi sua experiência?
Bom, há pouco mais de um mês eu me submeti a esse tratamento e esperei um pouco pra contar aqui no blog, assim eu podia ter uma idéia melhor de como funciona o botox. Depois de alguns dias eu comecei a perceber uma diminuição sutil nas urgências urinárias, o que é um bom sinal, realmente o negócio funciona. Mas pra falar a verdade, eu esperava mais. As urgências diminuíram um pouco, mas não o suficiente pra me dar o conforto que eu esperava, não tenho a segurança que eu queria pra, por exemplo, sair de casa sem o coletor sem me preocupar em perder urina. Agora até saio sem o coletor algumas vezes, mas só em pequenos trajetos ou pra lugares que posso chegar ao banheiro com facilidade.
Dessa primeira vez eu fiz essa aplicação aqui em Aracaju, mas vou tentar de novo no Sarah quando passar o efeito da toxina, que dura alguns meses. Lá, essa aplicação é um procedimento de rotina e eles têm muita experiência. Qualquer novidade a respeito do assunto, vou postar aqui no blog. Algum dos leitores aí já usou botox? Como foi sua experiência?
Wonderbra. Uma empresa de peito!
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Ronald
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20 de outubro de 2010
Na Bélgica, a Wonderbra, uma conhecida fabricante de soutiens (se é que é assim que se escreve), produziu uma campanha que combate o preconceito contra deficientes físicos. Eu, como bom publicitário, tenho que estar sempre ligado nessas coisas. Na verdade é um remake de uma campanha mais antiga da própria marca, no original a modelo Eva Herzigova é a estrela e na nova campanha a designer Tanja Kiewitz faz o papel da modelo. Notícia do Bluebus, pra quem quer ver a notícia original é só clicar aqui.
Legal, né? Algumas empresas podiam seguir o mesmo exemplo aqui no Brasil.
"Olhe-me nos olhos... Eu disse nos olhos", diz a chamada.
Legal, né? Algumas empresas podiam seguir o mesmo exemplo aqui no Brasil.
Boa notícia - Concurso MPU
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Ronald
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19 de outubro de 2010
Aí galera! Há algum tempo falei aqui no blog que estava fazendo um cursinho preparatório pra concursos e que ia dedicar parte do meu tempo à preparação pra esses benditos, clica aqui. Pois bem, prestei o concurso do MPU (Ministério Público da União) para a vaga de Analista de Comunicação Social e, pasmem, fui classificado. Tá bom, tá bom... tudo bem que o concurso é pra formação de cadastro de reserva e que eu não tenho nenhuma garantia que serei chamado, mas vou ficar na expectativa. Nada mal, já que este é apenas o segundo concurso em que me inscrevo.
Aproveito a oportunidade pra frisar que, pra quem não sabe, existe uma cota de vagas nos concursos públicos destinadas às pessoas com deficiência. Portanto, se você é da turma dos "malacabados" e ainda não acordou pra vida, essa é uma boa oportunidade. Eu, particularmente, nunca tinha colocado isso entre os meus objetivos, mas como a vida me aprontou essa surpresa resolvi aproveitar a oportunidade e a "vantagem competitiva" que tenho por conta da minha condição.
Portanto, "malacabados" do meu Brasil, se liguem, se preparem e aproveitem a oportunidade. Fica a dica.
Aproveito a oportunidade pra frisar que, pra quem não sabe, existe uma cota de vagas nos concursos públicos destinadas às pessoas com deficiência. Portanto, se você é da turma dos "malacabados" e ainda não acordou pra vida, essa é uma boa oportunidade. Eu, particularmente, nunca tinha colocado isso entre os meus objetivos, mas como a vida me aprontou essa surpresa resolvi aproveitar a oportunidade e a "vantagem competitiva" que tenho por conta da minha condição.
Portanto, "malacabados" do meu Brasil, se liguem, se preparem e aproveitem a oportunidade. Fica a dica.
Correção em relação ao post anterior
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Ronald
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18 de setembro de 2010
A Scania divulgou em seu site uma nota de esclarecimento informando não ter conhecimento sobre as vagas citadas no post anterior deste blog. Eu recebi a indicação por e-mail e apenas estava divulgando, então aproveito pra corrigir o erro. Segue a nota de esclarecimento:
Nota de Esclarecimento sobre Falso E-mail
Prezado Leitor,
A Scania adota uma postura ética e responsável em seus processos, principalmente em suas ações com a sociedade, o que reforça um dos seus fundamentais valores: o respeito pelo indivíduo.
Em respeito a todas essas pessoas que de alguma maneira estão envolvidas direta ou indiretamente com a marca Scania, como colaboradores, clientes, fornecedores e admiradores, a Scania presta esclarecimentos sobre um FALSO e-mail de origem desconhecida que oferece 50 vagas para portadores de necessidades especiais.
Este e-mail circula pela Internet, além de ter sido postado em alguns blogs e sites de relacionamento. Seu conteúdo traz informações sobre 50 vagas de emprego na Scania que NÃO EXISTEM. O e-mail é assinado pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), parceiro da Scania na seleção de candidatos e que também desconhece a origem da informação.
A Scania NÃO DIVULGA suas vagas por e-mail ou por outros veículos que são passíveis de fraude. A empresa reforça seu compromisso e esclarece que seus processos seletivos são feitos em conformidade com a legislação vigente, através do seu banco de currículos no site oficial da companhia - www.scania.com.br -, em escolas técnicas e universidades, ou por empresas qualificadas de recrutamento e seleção.
Atenciosamente
Scania Latin America Ltda
A Scania adota uma postura ética e responsável em seus processos, principalmente em suas ações com a sociedade, o que reforça um dos seus fundamentais valores: o respeito pelo indivíduo.
Em respeito a todas essas pessoas que de alguma maneira estão envolvidas direta ou indiretamente com a marca Scania, como colaboradores, clientes, fornecedores e admiradores, a Scania presta esclarecimentos sobre um FALSO e-mail de origem desconhecida que oferece 50 vagas para portadores de necessidades especiais.
Este e-mail circula pela Internet, além de ter sido postado em alguns blogs e sites de relacionamento. Seu conteúdo traz informações sobre 50 vagas de emprego na Scania que NÃO EXISTEM. O e-mail é assinado pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), parceiro da Scania na seleção de candidatos e que também desconhece a origem da informação.
A Scania NÃO DIVULGA suas vagas por e-mail ou por outros veículos que são passíveis de fraude. A empresa reforça seu compromisso e esclarece que seus processos seletivos são feitos em conformidade com a legislação vigente, através do seu banco de currículos no site oficial da companhia - www.scania.com.br -, em escolas técnicas e universidades, ou por empresas qualificadas de recrutamento e seleção.
Atenciosamente
Scania Latin America Ltda
Utilidade Pública - Vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Bernardo do Campo
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Ronald
em
16 de setembro de 2010
Recebi por e-mail do meu amigo Davi e estou divulgando. Se bem entendi, as vagas não são pra qualquer tipo de deficiência. Infelizmente ainda existe um pouco de segregação, mas se você ou alguém que você conhece se encaixa no perfil...
50 Vagas para deficientes na Scania de São Bernardo do Campo
Salário: R$ 2.266,00
Horário de trabalho: das 8:00 às 17:00
Dias trabalhados: Segunda a Sexta
Benefícios oferecidos: Assistência ência médica e odontológica, seguro de vida, refeitório no local,
Participação nos lucros e resultados, fretado.
Requisitos: Ensino médio completo;
Nível de deficiência
( X ) Física ( ) Cadeirante ( ) Deficiências múltiplas
( X ) Ausência de membro superior ( X ) Ausência de membro inferior
( X ) Física utilizando bengala ou muleta ( ) Andador ( ) Ostomia
( X ) Encurtamento de membro inferior ( X ) Nanismo ( ) Auditiva
( X ) Encurtamento de membro superior ( ) Visual ( )Baixa visão
( ) Deficiência Intelectual (X ) Uso de prótese
Forma de contato ( especificar ): envio de currículo para o e-mail: flavia_barbieri@cieesp.org.br
Atenciosamente
Flávia Barbieri Retzer
Apoio Comercial - Unidade SB Campo
End: Av. Senador Vergueiro, 355 - Jd do Mar/SBC
CEP: 09750-000
Fone: Fax:
Site: www.ciee.org.br
50 Vagas para deficientes na Scania de São Bernardo do Campo
Salário: R$ 2.266,00
Horário de trabalho: das 8:00 às 17:00
Dias trabalhados: Segunda a Sexta
Benefícios oferecidos: Assistência ência médica e odontológica, seguro de vida, refeitório no local,
Participação nos lucros e resultados, fretado.
Requisitos: Ensino médio completo;
Nível de deficiência
( X ) Física ( ) Cadeirante ( ) Deficiências múltiplas
( X ) Ausência de membro superior ( X ) Ausência de membro inferior
( X ) Física utilizando bengala ou muleta ( ) Andador ( ) Ostomia
( X ) Encurtamento de membro inferior ( X ) Nanismo ( ) Auditiva
( X ) Encurtamento de membro superior ( ) Visual ( )Baixa visão
( ) Deficiência Intelectual (X ) Uso de prótese
Forma de contato ( especificar ): envio de currículo para o e-mail: flavia_barbieri@cieesp.org.br
Atenciosamente
Flávia Barbieri Retzer
Apoio Comercial - Unidade SB Campo
End: Av. Senador Vergueiro, 355 - Jd do Mar/SBC
CEP: 09750-000
Fone: Fax:
Site: www.ciee.org.br
Um ato de coragem
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Ronald
em
15 de setembro de 2010
Acabei de ver uma matéria no SETV, o noticiário local da Globo aqui em Aracaju. O protesto de um cadeirante atrasou o serviço de ônibus no terminal de integração. Ele se deitou na rua impedindo a passagem dos ônibus em protesto pela falta de um serviço contínuo de transporte para pessoas com deficiência (poucos ônibus da frota possuem elevadores).
Por que as pessoas com deficiência não tem o seu direito de ir e vir respeitado? Todas as pessoas que eu conheço que dependem dos ônibus adaptados demoram muito pra conseguir se locomover porque são poucos os veículos adaptados, e muitas vezes o equipamento está quebrado. Eu tenho carro e não dependo do serviço de ônibus pra ir e vir, mas e quem precisa, fica como?
Em determinado momento ele falou algo assim: "Por que eu, que faço fisioterapia, tenho que ligar toda semana? (se referindo a um serviço que vai buscar essas pessoas em casa - e que também não funciona muito bem, pelo que ouço falar). Por que não um serviço contínuo?...".
O mais intrigante dessa matéria é o comunicado do superintendente do SETRANSP, que diz que "o serviço de transporte de deficientes motores é uma cortesia do órgão". Com todo respeito superindente, me desculpe. Mas cortesia é o CARALHO, isso não é nada mais que obrigação.
O site do programa ainda não disponibiliza a funcionalidade de incorporar o vídeo, mas segue o link pra vocês darem uma olhada. O título da reportagem indica: Cadeirante faz protesto na capital. http://emsergipe.globo.com/mediacenter/index/tipo:buscadireta/modo:jornalmenu/chave:setv2
Por que as pessoas com deficiência não tem o seu direito de ir e vir respeitado? Todas as pessoas que eu conheço que dependem dos ônibus adaptados demoram muito pra conseguir se locomover porque são poucos os veículos adaptados, e muitas vezes o equipamento está quebrado. Eu tenho carro e não dependo do serviço de ônibus pra ir e vir, mas e quem precisa, fica como?
Em determinado momento ele falou algo assim: "Por que eu, que faço fisioterapia, tenho que ligar toda semana? (se referindo a um serviço que vai buscar essas pessoas em casa - e que também não funciona muito bem, pelo que ouço falar). Por que não um serviço contínuo?...".
O mais intrigante dessa matéria é o comunicado do superintendente do SETRANSP, que diz que "o serviço de transporte de deficientes motores é uma cortesia do órgão". Com todo respeito superindente, me desculpe. Mas cortesia é o CARALHO, isso não é nada mais que obrigação.
O site do programa ainda não disponibiliza a funcionalidade de incorporar o vídeo, mas segue o link pra vocês darem uma olhada. O título da reportagem indica: Cadeirante faz protesto na capital. http://emsergipe.globo.com/mediacenter/index/tipo:buscadireta/modo:jornalmenu/chave:setv2
Aleijados e mulheres bonitas
Publicado por
Ronald
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1 de setembro de 2010
"Preconceito é opinião sem conhecimento". Li essa frase um dia desses e achei que ela se encaixa bem nesse assunto. Estava conversando com meu amigo Diel, do time de basquete em cadeira de rodas e que também é lesado medular, e ele me contava que um conhecido nosso da Secretaria de Esporte e Lazer, chamado Max, brincou com ele: "Mas o que é isso? Vocês (se referindo aos cadeirantes que ele conhece) só arranjam mulher bonita". E ele respondeu em tom de brincadeira: "Deve ser pra compensar a cadeira e tudo de ruim que a gente enfrenta".
Continuamos trocando uma idéia sobre o assunto e ele me disse: "O povo vê o cara em uma cadeira, aí já viu... Se a mulher for bonita, ou o cara tem dinheiro ou ela é doida!". E na maioria das vezes é bem assim que as pessoas pensam mesmo. Tenho outro amigo, Ronaldo, que é cadeirante e casado com uma mulher muito bonita (com todo o respeito, meu amigo). Ele me contou que um dia estava no show com a esposa e veio um cara dar em cima dela. Até aí tudo bem, de repente o cara não percebeu que ela estava acompanhada. Muito educadamente ele disse: "Meu amigo, ela tá comigo. É minha esposa".
Em princípio o cara se afastou, mas não demorou muito e voltou. "Meu amigo, eu já não falei que ela é minha esposa?". Sabem a resposta que ele ouviu? "Que nada! Você, um aleijado, com uma mulher bonita dessa!". O sangue subiu a cabeça, ele chamou o cara como se quisesse conversar, colocou uma mão no ombro do outro e, quando ele menos esperava, soltou um soco no meio da cara do indivíduo, que caiu pra trás. Quando ele levantou pra reagir, dois caras entraram na frente do babaca e disseram que tinham visto tudo e que ele não ia fazer nada. Deu sorte... mas sabe como é, né? A gente tá na cadeira, a chance que temos é dar o primeiro e ver o que acontece. Hahaha!
Não sei se é verdade ou se ele falou só pra dar uma de valente (maldade minha, hahaha). Mas só falei nesse caso pra ilustrar a questão do preconceito. As pessoas desconhecem que quem está na cadeira de rodas tem tantas possibilidades quanto qualquer outra pessoa, inclusive em relação aos relacionamentos. É verdade, que muitas vezes são necessárias algumas adaptações, um jeitinho aqui e outro ali, mas a gente consegue fazer tudo. Inclusive aquilo que você está pensando agora! Sim, não se faça de desentendido(a), eu sei que você pensou!
Voltando a um assunto mais agradável: mulheres bonitas. Eu gosto mais que lasanha! Independente do fato de estar numa cadeira de rodas. Sei que Diel falou de brincadeira, mas a teoria dele não vale pra mim. Eu sempre gostei e não é só pra compensar o fato de estar na cadeira. Hahaha! Vocês podem ver pela belezura que é minha namorada (acho que vou ganhar uma moral com ela).
E aí, o que vocês acham? NÃO, da minha da namorada não. Tira o olho que já tem dono, eu quis dizer a respeito do que acabei de filosofar.
Novas descobertas
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Ronald
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31 de agosto de 2010
Uma nova descoberta de cientistas brasileiros que pode ajudar na recuperação de lesões na medula.
Mais uma questão de direito
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Ronald
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30 de agosto de 2010
Dia 26/08 tive uma audiência de conciliação a respeito dos danos morais que tenho a receber da CASSI, referente ao processo que abri por causa de duas cirurgias que eu precisava fazer e, a princípio, eles não tinham aprovado. Uma dessas, inclusive, já foi realizada e a próxima será no dia 17 de setembro. Bom, como era uma audiência de conciliação, as partes não são obrigadas a aparecer, e eles não deram a cara por lá.
Mas nem era sobre isso que eu queria comentar. A audiência aconteceu no Fórum Gumersindo Bessa, que centraliza esses serviços aqui em Aracaju, num setor chamado Central de Conciliação. Beleza, cheguei lá com o meu pai, fiz o cadastro e perguntei onde ficava o tal lugar. "E como é o acesso pra lá? Tem rampa? Elevador?" Seria bom demais pra ser verdade.
A recepcionista disse: "Fale ali com aquele rapaz, que é ele quem organiza tudo aqui". E pra minha surpresa, o cara também era cadeirante. Fui lá conversar com ele, que me disse: "A Central de Conciliação é o pior lugar daqui, fica lá embaixo - disse apontando pra janela - e não tem rampa. A gente tá lutando pra resolver isso. Mas vamos dar um jeito, pode vir comigo". E lá fomos nós, ele chamou algumas pessoas, pediu pra que algumas portas fossem abertas... Fizemos uma puta volta, passando por dentro de várias salas, mas enfim consegui chegar.
Encontrei o "doutor adevogado" na sala de espera e fomos chamados depois de uns cinco minutos. Como eu já tinha falado, a outra parte não compareceu, então o advogado conversou um pouco com a conciliadora e escreveu um adendo no processo (não sei qual o termo técnico) explicando a situação e deixando a cargo da juíza responsável a estipulação de um valor para a indenização.
Agora voltando à questão da acessibilidade. Um lugar que foi especialmente construído pra garantir a realização da justiça, um prédio relativamente novo e muito bem feito, deveria ter sido pensado de forma a promover acessibilidade plena a todos os lugares, né não? Bom espero que isso seja resolvido logo e que a luta do meu amigo cadeirante, que me ajudou lá e do qual eu não lembro o nome, tenha logo resultado.
Mas nem era sobre isso que eu queria comentar. A audiência aconteceu no Fórum Gumersindo Bessa, que centraliza esses serviços aqui em Aracaju, num setor chamado Central de Conciliação. Beleza, cheguei lá com o meu pai, fiz o cadastro e perguntei onde ficava o tal lugar. "E como é o acesso pra lá? Tem rampa? Elevador?" Seria bom demais pra ser verdade.
A recepcionista disse: "Fale ali com aquele rapaz, que é ele quem organiza tudo aqui". E pra minha surpresa, o cara também era cadeirante. Fui lá conversar com ele, que me disse: "A Central de Conciliação é o pior lugar daqui, fica lá embaixo - disse apontando pra janela - e não tem rampa. A gente tá lutando pra resolver isso. Mas vamos dar um jeito, pode vir comigo". E lá fomos nós, ele chamou algumas pessoas, pediu pra que algumas portas fossem abertas... Fizemos uma puta volta, passando por dentro de várias salas, mas enfim consegui chegar.
Encontrei o "doutor adevogado" na sala de espera e fomos chamados depois de uns cinco minutos. Como eu já tinha falado, a outra parte não compareceu, então o advogado conversou um pouco com a conciliadora e escreveu um adendo no processo (não sei qual o termo técnico) explicando a situação e deixando a cargo da juíza responsável a estipulação de um valor para a indenização.
Agora voltando à questão da acessibilidade. Um lugar que foi especialmente construído pra garantir a realização da justiça, um prédio relativamente novo e muito bem feito, deveria ter sido pensado de forma a promover acessibilidade plena a todos os lugares, né não? Bom espero que isso seja resolvido logo e que a luta do meu amigo cadeirante, que me ajudou lá e do qual eu não lembro o nome, tenha logo resultado.
Celebrity Death Match
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Ronald
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24 de agosto de 2010
Mark Zupan é o principal personagem de um documentário lançado em 2005 chamado Murderball. O filme mostra a rotina de um grupo de paratletas praticantes de Murderball (uma adaptação do rugby pra cadeira de rodas), também chamado de quad rugby. Mark fez muito sucesso quando participou do filme Jackass 2, fazendo parte de todas aquelas maluquices, mesmo na cadeira de rodas.
E a MTV americana tem um programa chamado Celebrity Death Match, onde celebridades lutam até a morte num ringue de luta livre (tudo em animação, claro). E o que Mark Zupan tem a ver com isso? Bom, acontece que fuçando no youtube eu encontrei um vídeo muito engraçado, com a participação de Zupan em uma das lutas. E não é que o cara faz bonito? Divirtam-se:
E a MTV americana tem um programa chamado Celebrity Death Match, onde celebridades lutam até a morte num ringue de luta livre (tudo em animação, claro). E o que Mark Zupan tem a ver com isso? Bom, acontece que fuçando no youtube eu encontrei um vídeo muito engraçado, com a participação de Zupan em uma das lutas. E não é que o cara faz bonito? Divirtam-se:
Em todos os lugares. (Até nos mais improváveis).
Publicado por
Ronald
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11 de agosto de 2010
É cada vez mais notável a presença de pessoas com deficiência em todas as áreas da sociedade, ocupando espaços no mercado de trabalho, nos esportes, nas escolas e universidades. A acessibilidade e a inclusão da pessoa com deficiência estão cada vez mais em pauta e a preocupação com esses valores, que vêm crescendo bastante, só tende a aumentar. O que é bastante positivo.
Mas tem um camarada que levou esse papo de inclusão no mercado de trabalho um pouco a sério e resolveu investir numa carreira não muito convencional (e podemos dizer... bastante questionável). O cara simplesmente decidiu ser assaltantante e foi preso pela polícia de São Paulo na fuga de um assalto a uma loja de roupas, quando o carro adaptado que dirigia capotou numa curva.
Seguem o texto e o vídeo da reportagem do Bom Dia Brasil:
Quadrilha com ladrão cadeirante é presa em São Paulo
A polícia perseguiu outro carro por cerca de cinco quilômetros até que o veículo capotou em uma curva. Ao volante do carro, que é adaptado, estava um deficiente físico.
Uma quadrilha atacou uma loja de roupas e calçados na madrugada de hoje na zona norte de São Paulo. Os ladrões estavam em vários carros.
A polícia perseguiu o grupo e conseguiu prender três dos assaltantes e teve uma surpresa: um deles é cadeirante.
A porta da loja de roupas foi arrebentada por um carro. Os ladrões, que estavam em quatro automóveis, entraram e roubaram tudo que conseguiram carregar.
Vizinhos chamaram a polícia, que chegou quando os assaltantes se preparavam para fugir. Dois ladrões foram presos logo em seguida, em um carro lotado de mercadorias. A polícia perseguiu outro carro por cerca de cinco quilômetros até que o veículo capotou em uma curva. Ao volante do carro, que é adaptado, estava um deficiente físico.
Mas tem um camarada que levou esse papo de inclusão no mercado de trabalho um pouco a sério e resolveu investir numa carreira não muito convencional (e podemos dizer... bastante questionável). O cara simplesmente decidiu ser assaltantante e foi preso pela polícia de São Paulo na fuga de um assalto a uma loja de roupas, quando o carro adaptado que dirigia capotou numa curva.
Seguem o texto e o vídeo da reportagem do Bom Dia Brasil:
Quadrilha com ladrão cadeirante é presa em São Paulo
A polícia perseguiu outro carro por cerca de cinco quilômetros até que o veículo capotou em uma curva. Ao volante do carro, que é adaptado, estava um deficiente físico.
Uma quadrilha atacou uma loja de roupas e calçados na madrugada de hoje na zona norte de São Paulo. Os ladrões estavam em vários carros.
A polícia perseguiu o grupo e conseguiu prender três dos assaltantes e teve uma surpresa: um deles é cadeirante.
A porta da loja de roupas foi arrebentada por um carro. Os ladrões, que estavam em quatro automóveis, entraram e roubaram tudo que conseguiram carregar.
Vizinhos chamaram a polícia, que chegou quando os assaltantes se preparavam para fugir. Dois ladrões foram presos logo em seguida, em um carro lotado de mercadorias. A polícia perseguiu outro carro por cerca de cinco quilômetros até que o veículo capotou em uma curva. Ao volante do carro, que é adaptado, estava um deficiente físico.
Blog do Sakamoto
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Ronald
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31 de julho de 2010
Na última sexta-feira, dia 30, foi liberado o primeiro teste em humanos no mundo de um tratamento com células-tronco embrionárias, que podem se transformar em qualquer tecido do corpo. Agora há pouco li um post no Blog do Sakamoto intitulado "Células tronco e a ditadura do comportamento" que achei brilhante. Por isso colo aqui no blog esse texto pra vocês lerem.
Células-tronco e a ditadura do comportamento
Em 09 de março de 2009, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama suspendeu as restrições ao financiamento público de pesquisas com células-tronco embrionárias impostas pela administração Bush, cumprindo uma promessa de campanha. Células-tronco possuem a capacidade de se converterem em quase todos os tipos de células humanas e, por isso, são alvo de pesquisas com potencial ainda não totalmente compreendido – tratar a doença de Parkinson, devolver movimentos e visão a vítimas de acidentes, curar diabetes…
Agora o órgão que controla os medicamentos por lá liberou nesta sexta (30) o primeiro teste no mundo em humanos de um tratamento derivado de células-tronco embrionárias (obtidas a partir de embriões com menos de uma semana de existência). A empresa Geron irá escolher até dez pacientes com lesão recente na medula espinhal que receberão as células e serão acompanhados por um ano.
Já abordei este tema neste blog várias vezes e não sou um especialista em ciência feito jornalistas como Claudio Ângelo e Marcelo Leite, mas a notícia vale nota e anima não apenas pelo avanço médico que simboliza, mas também por mostrar que estamos conseguindo dar importantes passos contra a ditadura da religião e seu manual de comportamento.
É claro que não sou inocente de achar que a indústria da saúde nos Estados Unidos (talvez a mais selvagem das selvagens indústrias do capitalismo, que ganha bilhões explorando o sofrimento) não lucrará muito com o know-how que será acumulado a partir das portas que se abrem. Como noticiei aqui antes, o próprio Obama, na época, reclamou – básico – que os EUA estavam ficando para trás do ponto de vista técnico-comercial. Mas o uso desse tipo de terapia deve ajudar a reduzir o sofrimento de milhões de pessoas no futuro, ricas e pobres, e portanto, deve ser incentivado.
Por aqui, após um longo debate, o Supremo Tribunal Federal aprovou em maio de 2008 as pesquisas com células-tronco embrionárias, rejeitando uma ação direta de inconstitucionalidade que tentava barrá-las. A votação foi apertada, seis a cinco, com os ministros Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Carmen Lúcia Antunes Rocha, Joaquim Barbosa, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello votando a favor.
Há aqueles que defendem apenas as pesquisas com células-tronco adultas, para evitar o descarte de embriões. Essa linha também é promissora, mas não pode ser a única adotada frente à versatilidade das células células-tronco embrionárias. E vamos sem racionais, pelo amor de Deus! Um grupo de algumas células embrionárias congeladas após terem sido preteridas em um tratamento de fertilização e que seriam lançadas para virar pó em um incinerador não podem ter o mesmo valor de um ser humano nascido. Ou de alguém que perdeu o movimento das pernas. Ou de uma pessoa que é obrigada a injetar insulina todo santo dia. Ou alguém que, religiosamente, teve que alterar sua rotina porque perdeu a visão em um acidente. Se for necessário utilizar essas células para que alguém volte a andar, ouvir e enxergar ou seja curado de uma doença degenerativa fatal, que se faça.
O pior é ter que ouvir que o uso desses embriões é assassinato… A humanidade já deveria ter evoluído para deixar as cruzadas de lado, mas os conservadores (atenção, não estou colocando as igrejas todas no mesmo balaio como muitos dizem que gosto de fazer por aqui – apenas as suas alas mais reacionárias) botam cada vez mais lenha na fogueira de uma guerra santa contra a dignidade do ser humano. Que, ironicamente, é o desejo do Criador de acordo com as diferentes escrituras.
Vale lembrar que, nem bem Bento 16 aterrissou por aqui em 2007, e já foi condenando o aborto, a pesquisa com embriões para obtenção de células-tronco e a eutanásia. “Escolhe, pois, a vida” foi o tema da Campanha da Fraternidade da CNBB em 2008, quando a crítica ao direito ao aborto, às pesquisas com células-tronco embrionárias e à eutanásia foi grande. As Campanhas têm um papel fundamental na vida dos católicos do país e são importantes. Por isso, defendo que haja liberdade plena para qualquer grupo se manifeste como quiser sobre esses temas. Liberdade, contudo, que deve ser estendida a todos. Por isso, vamos aproveitar esse momento para abrir o debate à sociedade a fim de que ela possa fazer suas próprias escolhas e não ser guiada por terceiros.
Ao final, se determinado grupo for contra o uso de células-tronco embrionárias no futuro, sem problema. Oriente seus fiéis a viver (ou morrer) sem utilizar o tratamento e receber seu prêmio em um plano superior. Não tenho certeza se serão ouvidos por muita gente.
Células-tronco e a ditadura do comportamento
Em 09 de março de 2009, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama suspendeu as restrições ao financiamento público de pesquisas com células-tronco embrionárias impostas pela administração Bush, cumprindo uma promessa de campanha. Células-tronco possuem a capacidade de se converterem em quase todos os tipos de células humanas e, por isso, são alvo de pesquisas com potencial ainda não totalmente compreendido – tratar a doença de Parkinson, devolver movimentos e visão a vítimas de acidentes, curar diabetes…
Agora o órgão que controla os medicamentos por lá liberou nesta sexta (30) o primeiro teste no mundo em humanos de um tratamento derivado de células-tronco embrionárias (obtidas a partir de embriões com menos de uma semana de existência). A empresa Geron irá escolher até dez pacientes com lesão recente na medula espinhal que receberão as células e serão acompanhados por um ano.
Já abordei este tema neste blog várias vezes e não sou um especialista em ciência feito jornalistas como Claudio Ângelo e Marcelo Leite, mas a notícia vale nota e anima não apenas pelo avanço médico que simboliza, mas também por mostrar que estamos conseguindo dar importantes passos contra a ditadura da religião e seu manual de comportamento.
É claro que não sou inocente de achar que a indústria da saúde nos Estados Unidos (talvez a mais selvagem das selvagens indústrias do capitalismo, que ganha bilhões explorando o sofrimento) não lucrará muito com o know-how que será acumulado a partir das portas que se abrem. Como noticiei aqui antes, o próprio Obama, na época, reclamou – básico – que os EUA estavam ficando para trás do ponto de vista técnico-comercial. Mas o uso desse tipo de terapia deve ajudar a reduzir o sofrimento de milhões de pessoas no futuro, ricas e pobres, e portanto, deve ser incentivado.
Por aqui, após um longo debate, o Supremo Tribunal Federal aprovou em maio de 2008 as pesquisas com células-tronco embrionárias, rejeitando uma ação direta de inconstitucionalidade que tentava barrá-las. A votação foi apertada, seis a cinco, com os ministros Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Carmen Lúcia Antunes Rocha, Joaquim Barbosa, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello votando a favor.
Há aqueles que defendem apenas as pesquisas com células-tronco adultas, para evitar o descarte de embriões. Essa linha também é promissora, mas não pode ser a única adotada frente à versatilidade das células células-tronco embrionárias. E vamos sem racionais, pelo amor de Deus! Um grupo de algumas células embrionárias congeladas após terem sido preteridas em um tratamento de fertilização e que seriam lançadas para virar pó em um incinerador não podem ter o mesmo valor de um ser humano nascido. Ou de alguém que perdeu o movimento das pernas. Ou de uma pessoa que é obrigada a injetar insulina todo santo dia. Ou alguém que, religiosamente, teve que alterar sua rotina porque perdeu a visão em um acidente. Se for necessário utilizar essas células para que alguém volte a andar, ouvir e enxergar ou seja curado de uma doença degenerativa fatal, que se faça.
O pior é ter que ouvir que o uso desses embriões é assassinato… A humanidade já deveria ter evoluído para deixar as cruzadas de lado, mas os conservadores (atenção, não estou colocando as igrejas todas no mesmo balaio como muitos dizem que gosto de fazer por aqui – apenas as suas alas mais reacionárias) botam cada vez mais lenha na fogueira de uma guerra santa contra a dignidade do ser humano. Que, ironicamente, é o desejo do Criador de acordo com as diferentes escrituras.
Vale lembrar que, nem bem Bento 16 aterrissou por aqui em 2007, e já foi condenando o aborto, a pesquisa com embriões para obtenção de células-tronco e a eutanásia. “Escolhe, pois, a vida” foi o tema da Campanha da Fraternidade da CNBB em 2008, quando a crítica ao direito ao aborto, às pesquisas com células-tronco embrionárias e à eutanásia foi grande. As Campanhas têm um papel fundamental na vida dos católicos do país e são importantes. Por isso, defendo que haja liberdade plena para qualquer grupo se manifeste como quiser sobre esses temas. Liberdade, contudo, que deve ser estendida a todos. Por isso, vamos aproveitar esse momento para abrir o debate à sociedade a fim de que ela possa fazer suas próprias escolhas e não ser guiada por terceiros.
Ao final, se determinado grupo for contra o uso de células-tronco embrionárias no futuro, sem problema. Oriente seus fiéis a viver (ou morrer) sem utilizar o tratamento e receber seu prêmio em um plano superior. Não tenho certeza se serão ouvidos por muita gente.
4 anos
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Ronald
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21 de julho de 2010
21 de julho de 2006. Exatamente há quatro anos minha vida mudou. Dezoito dias depois eu acordava do coma, e a primeira lembrança que tenho é do meu pai dizendo: "Oi meu filho, lembra de mim? Sabe quem sou eu?". "Como assim, pai? Claro que eu lembro, por que você tá me perguntando isso?", pensei. Até porque eu não conseguia falar, o respirador que entrava pela traqueostomia não permitia.
Quatro anos se passaram. Recuperei, a duras penas, os movimentos dos braços, parte do controle do tronco e grande parte da minha autonomia. Reaprendi a conviver com o meu corpo e com a nova realidade que ele me impõe, na verdade é um eterno aprendizado. O que importa é que estou aqui, seguindo em frente, com os olhos no futuro e almejando sempre mais. Não desisti, nem vou; apesar de agora tudo ser mais difícil.
O dia do meu acidente é sempre um dia difícil, de muita reflexão. Daqui a seis dias completo 28 anos, ainda tenho muita vida pela frente (Pelo menos eu acho. Nunca se sabe o que pode acontecer... e eu sei bem disso). Ainda tenho razões pra comemorar, acho que vou reunir uns amigos e pessoas queridas, sair, bater papo, comemorar o fato de ainda estar aqui. E pensar no futuro...
Foram quatro anos difíceis, de muito aprendizado, amadurecimento, muitas lágrimas, mas também muitos sorrisos. É difícil conviver com a deficiência, claro. Mas quem disse que a vida tinha que ser fácil? E quem é que pode escolher tudo que vai lhe acontecer? Um dia eu acordei sem saber o que tinha acontecido e tudo estava diferente. Minha vida mudou a partir de então, mas eu preciso conviver com isso.
Quatro anos se passaram. Recuperei, a duras penas, os movimentos dos braços, parte do controle do tronco e grande parte da minha autonomia. Reaprendi a conviver com o meu corpo e com a nova realidade que ele me impõe, na verdade é um eterno aprendizado. O que importa é que estou aqui, seguindo em frente, com os olhos no futuro e almejando sempre mais. Não desisti, nem vou; apesar de agora tudo ser mais difícil.
O dia do meu acidente é sempre um dia difícil, de muita reflexão. Daqui a seis dias completo 28 anos, ainda tenho muita vida pela frente (Pelo menos eu acho. Nunca se sabe o que pode acontecer... e eu sei bem disso). Ainda tenho razões pra comemorar, acho que vou reunir uns amigos e pessoas queridas, sair, bater papo, comemorar o fato de ainda estar aqui. E pensar no futuro...
Foram quatro anos difíceis, de muito aprendizado, amadurecimento, muitas lágrimas, mas também muitos sorrisos. É difícil conviver com a deficiência, claro. Mas quem disse que a vida tinha que ser fácil? E quem é que pode escolher tudo que vai lhe acontecer? Um dia eu acordei sem saber o que tinha acontecido e tudo estava diferente. Minha vida mudou a partir de então, mas eu preciso conviver com isso.
Intimate Rider
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Ronald
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12 de julho de 2010
Bom pessoal, como vocês devem saber (ou imaginar), o sexo é um desafio um pouco mais complicado pra quem é deficiente físico. Há ainda aqueles que acreditem que nós não praticamos, mas pasmem! Nós quebrados também fazemos esse negócio aí. Pra quem tem uma lesão medular ou qualquer outra restrição de movimentos, o sexo pode ser uma tarefa um pouco mais complicada, mas não impossível.
É bem verdade que não dá mais pra realizar todas as posições do Kama Sutra, mas com vontade e um pouco de imaginação dá pra fazer coisas, digamos... bem interessantes. Hoje venho falar de um aparelho que ajuda bastante a variar quando o quesito é sexo, o brinquedo se chama Intimate Rider. Ele ajuda bastante porque essa cadeirinha possibilita aquele vai e vem que fica bastante difícil de realizar depois da lesão medular. Eu já conhecia o aparelho, mas lembrei dele há pouco tempo quando minha amiga Juliana fez um post sobre ele no seu blog.
Quem tiver interesse em adquirir o brinquedo tem duas opções, ele custa menos de 300 dólares na SportAid e também tem um cara que tá vendendo ele aqui no Brasil por meio do blog. Agora fiquem com algumas fotos e um vídeo bem educativo sobre o aparelho.
É bem verdade que não dá mais pra realizar todas as posições do Kama Sutra, mas com vontade e um pouco de imaginação dá pra fazer coisas, digamos... bem interessantes. Hoje venho falar de um aparelho que ajuda bastante a variar quando o quesito é sexo, o brinquedo se chama Intimate Rider. Ele ajuda bastante porque essa cadeirinha possibilita aquele vai e vem que fica bastante difícil de realizar depois da lesão medular. Eu já conhecia o aparelho, mas lembrei dele há pouco tempo quando minha amiga Juliana fez um post sobre ele no seu blog.
Quem tiver interesse em adquirir o brinquedo tem duas opções, ele custa menos de 300 dólares na SportAid e também tem um cara que tá vendendo ele aqui no Brasil por meio do blog. Agora fiquem com algumas fotos e um vídeo bem educativo sobre o aparelho.
Matéria do UOL
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Ronald
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6 de julho de 2010
Achei essa matéria no site do UOL. Olha que iniciativa legal:
Mostra com foco na arquitetura inclusiva traz ambientes acessíveis
O D&D Shopping em São Paulo firmou parceria com o Instituto Brasil Acessível para a realização da 1ª Mostra Casa e Corporativo Acessíveis, que acontece entre os dias 23 de junho e 25 de julho de 2010. O objetivo é divulgar o conceito de arquitetura inclusiva, possibilitando aos visitantes a experiência de usufruir ambientes totalmente acessíveis.
O conceito de arquitetura inclusiva é baseado no princípio do desenho universal, que cria espaços que possam ser usados pelo maior número de pessoas possível, propondo casas preparadas para qualquer limitação física, imposta pelo avanço da idade ou pela deficiência física.
No palco da praça de alimentação do shopping foi montada uma casa de um andar e 12 ambientes internos com estrutura metálica e vidros com vários espaços residenciais. Nos corredores foram construídos quatro ambientes corporativos, quatro ambientes residenciais e uma garagem.
Uma casa com o design universal é acessível para todo tipo de pessoa, tanto para crianças e idosos, que precisam de segurança, como para o cadeirante. “Além de adequações nos espaços de circulação de público, a mostra incentiva cada profissional a tornar seus ambientes inclusivos, colaborando para que a mostra se torne acessível a todos”, afirma Sandra Perito, curadora da mostra e diretora presidente do Instituto Brasil Acessível.
Participam da mostra os seguintes profissionais da arquitetura, design de interiores e paisagismo: Aquiles Nicolas Kílaris e Felipe Graciano Bignotto, Claudia Scheneider e Adriana Agostinho, Cristiane Schiavoni, Daniela Colnaghi, Daniela e Virgínia Velloza, Evelin Sayar, Gigi de Arruda Botelho, Glen Finch, Jorge Paulientti, Leandro Giordano, Marcos Jordão, Maria Fernanda Rodrigues, Marisa Garcia e Marli Assis, Melissa Lira e Ingrid Cincurá, Milena Pereira e Vanessa Fontes, Nelia Chinelly Fay e Rita Ramos, Robson Gonzales, Solange Marchezini e Cíntia Ema Padovan, Sueli Adorni e Zoe Gardini.
Regional de Basquete em Cadeira de Rodas 2010
Publicado por
Ronald
em
4 de julho de 2010
De 15 a 20 de junho, estive com a equipe do CIEP em Recife para o campeonato regional de basquete em cadeira de rodas. O CIEP levou duas equipes, a equipe A com pretensão de realmente brigar pelo título e, mais importante, se classificar para o brasileiro, que acontece em setembro no Mato Grosso; e a equipe B, que foi com atletas mais inexperientes com o intuito de ganhar experiência.
O resultado foi muito legal, a equipe A foi vice-campeã da competição e conseguiu se classificar para o brasileiro, a equipe B venceu apenas um jogo e ficou em oitavo lugar, entre 12 concorrentes. Nada mal pra um clube que não tem muito apoio e só consegue se reunir para treinar duas vezes por semana. E olhe lá!
A boa notícia é que fomos para o campeonato com cadeiras novas, que foram dadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer e chegaram dois dias antes da competição. A diferença entre essas cadeiras novas e as antigas é gigantesca, elas são mais bonitas e muito mais leves, feitas em alumínio, ao contrário das antigas que são de ferro (acho).
Agora é continuar treinando e que venha o brasileiro:
O resultado foi muito legal, a equipe A foi vice-campeã da competição e conseguiu se classificar para o brasileiro, a equipe B venceu apenas um jogo e ficou em oitavo lugar, entre 12 concorrentes. Nada mal pra um clube que não tem muito apoio e só consegue se reunir para treinar duas vezes por semana. E olhe lá!
A boa notícia é que fomos para o campeonato com cadeiras novas, que foram dadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer e chegaram dois dias antes da competição. A diferença entre essas cadeiras novas e as antigas é gigantesca, elas são mais bonitas e muito mais leves, feitas em alumínio, ao contrário das antigas que são de ferro (acho).
Agora é continuar treinando e que venha o brasileiro:
Eu na cerimônia de abertura.
Eu e Ronaldo no ônibus.
Eu e Cascalho, o homem sem perna.
As duas equipes lado a lado na abertura.
Abertura.
Um monte de aleijados.
As camisas secando depois de serem lavadas na pia do banheiro com sabonete.
Equipe A.
Batendo papo na porta do hotel. Eu, Ronaldo e Júlio.
No restaurante
Equipe A depois da final.
Shopping Recife
Orla de Boa Viagem, Andréa não quis me atender.
Na fuga da concentração encontramos os brothers da Bahia.
Jean, nosso cúmplice.
Cerimônia de encerramento.
Troféu de vice-campeão e de All-Star que Letinho ganhou.
A galera reunida no ônibus no último dia.
Placa
Publicado por
Ronald
em
11 de junho de 2010
Só pra constar, peguei essa imagem do blog Mão na roda. Segundo o post, a foto foi tirada do blog Skandinavien, da Suécia, e trata de uma placa que passou a ser instalada em Markaryd, ao sul de Gotemburgo.
O melhor da placa são os dizeres colocados embaixo da imagem do cadeirante, mas não precisam ficar preocupados, quem não fala sueco pode ficar tranquilo que eu traduzo (até parece que eu falo). A frase diz:
O melhor da placa são os dizeres colocados embaixo da imagem do cadeirante, mas não precisam ficar preocupados, quem não fala sueco pode ficar tranquilo que eu traduzo (até parece que eu falo). A frase diz:
"Preguiça não é deficiência."
Muito boa, né? Acho que a idéia podia ser aproveitada no Brasil, porque a coisa aqui é complicada. Quem sabe assim o pessoal não se toca e passa a respeitar as vagas reservadas?
Freedom Wheelchair - Cadeira de Rodas Liberdade
Publicado por
Ronald
em
8 de junho de 2010
Olha o que eu vi outro dia, nas minhas andanças pela net:
Projetar uma cadeira de rodas não parece ser muito desafiador. Projetar uma cadeira de rodas que dê mobilidade e segurança, se encolha para que o usuário possa utilizá-la no banheiro, sob o chuveiro e que, além disso, caiba no suporte de bagagens de mão de um avião, exige muito mais talento.
Cadeira de rodas radical
Talento, contudo, precisaram os engenheiros que tiveram que executar esse projeto inovador. E o seu trabalho só foi possível graças a uma nova classe de super-materiais que só agora começam a chegar ao mercado. Projetistas e engenheiros venceram seus desafios e o resultado é a Freedom Wheelchair, aCadeira de Rodas Liberdade.
Multi-cadeira
A Freedom Wheelchair não tem eixo entre as rodas, o que permite que ela seja leve e muito mais dobrável. Mas ela é sobretudo versátil. Afinal de contas, um cadeirante precisa de diversos tipos de cadeira no seu dia-a-dia: a cadeira de rodas, uma cadeira normal, uma cadeira para o chuveiro, um suporte especial para o vaso sanitário e, ocasionalmente, uma cadeira para viajar. A Freedom faz tudo isso.
Aço inoxidável com nanotecnologia
Nem alumínio, nem titânio e nem fibra de carbono foram capazes de permitir a execução desse projeto, sobretudo do quadro principal da cadeira. A solução veio com um novo tipo de aço inoxidável nanoestruturado, fabricado com nanopartículas quasi-cristalinas.
Essa nanotecnologia criou um aço inoxidável mais leve e mais forte do que todos esses materiais tidos como de última geração. Os tubos feitos com o novo aço são muitas vezes mais fortes do que os aços com liga de titânio e muito mais leve.
Cadeira de rodas sem eixo
A estrutura metálica toda da Freedom Wheelchair, sem as rodas, pesa apenas 5,1 quilogramas. A resistência do novo aço permitiu a eliminação do eixo, sendo cada uma das rodas fixadas independentemente e direto no quadro.
As rodas, as partes acessórias e demais detalhes da cadeira também são feitos de materiais de última geração, entre eles a própria fibra de carbono, nylon e plásticos especiais também reforçados com nanopartículas.
Por enquanto, esta cadeira de rodas dos sonhos de qualquer cadeirante é apenas um protótipo, que nasceu do trabalho da equipe do professor Pat Farmer, da Universidade Oeste de Sidney, na Austrália. Mas a empresa de projetos Lu Papi já está procurando parceiros para fabricá-la em escala industrial.
Aço inoxidável nanoestruturado viabiliza cadeira de rodas radical
Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/02/2008
[Imagem: Lu Papi & Associates]
Projetar uma cadeira de rodas não parece ser muito desafiador. Projetar uma cadeira de rodas que dê mobilidade e segurança, se encolha para que o usuário possa utilizá-la no banheiro, sob o chuveiro e que, além disso, caiba no suporte de bagagens de mão de um avião, exige muito mais talento.
Cadeira de rodas radical
Talento, contudo, precisaram os engenheiros que tiveram que executar esse projeto inovador. E o seu trabalho só foi possível graças a uma nova classe de super-materiais que só agora começam a chegar ao mercado. Projetistas e engenheiros venceram seus desafios e o resultado é a Freedom Wheelchair, aCadeira de Rodas Liberdade.
Multi-cadeira
A Freedom Wheelchair não tem eixo entre as rodas, o que permite que ela seja leve e muito mais dobrável. Mas ela é sobretudo versátil. Afinal de contas, um cadeirante precisa de diversos tipos de cadeira no seu dia-a-dia: a cadeira de rodas, uma cadeira normal, uma cadeira para o chuveiro, um suporte especial para o vaso sanitário e, ocasionalmente, uma cadeira para viajar. A Freedom faz tudo isso.
Aço inoxidável com nanotecnologia
Nem alumínio, nem titânio e nem fibra de carbono foram capazes de permitir a execução desse projeto, sobretudo do quadro principal da cadeira. A solução veio com um novo tipo de aço inoxidável nanoestruturado, fabricado com nanopartículas quasi-cristalinas.
Essa nanotecnologia criou um aço inoxidável mais leve e mais forte do que todos esses materiais tidos como de última geração. Os tubos feitos com o novo aço são muitas vezes mais fortes do que os aços com liga de titânio e muito mais leve.
Cadeira de rodas sem eixo
A estrutura metálica toda da Freedom Wheelchair, sem as rodas, pesa apenas 5,1 quilogramas. A resistência do novo aço permitiu a eliminação do eixo, sendo cada uma das rodas fixadas independentemente e direto no quadro.
As rodas, as partes acessórias e demais detalhes da cadeira também são feitos de materiais de última geração, entre eles a própria fibra de carbono, nylon e plásticos especiais também reforçados com nanopartículas.
Por enquanto, esta cadeira de rodas dos sonhos de qualquer cadeirante é apenas um protótipo, que nasceu do trabalho da equipe do professor Pat Farmer, da Universidade Oeste de Sidney, na Austrália. Mas a empresa de projetos Lu Papi já está procurando parceiros para fabricá-la em escala industrial.
Perguntas e respostas
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Ronald
em
5 de junho de 2010
Voltei de viagem essa semana. Alguém sabe me explicar porque os funcionários dos aeroportos insistem em perguntar para os cadeirantes:
"Você consegue caminhar?" (na hora de passar pra poltrona do avião)
"Você consegue ficar em pé?" (na hora da revista pra entrar na sala de embarque)
Entre outras perguntas idiotas. Sabem o personagem Saraiva, que tem tolerância zero para perguntas idiotas? Que respostas ele daria pra perguntas desse tipo?
Alguém aí tem sugestões de boas respostas pra essas perguntas? Se algum cadeirante conhecer outras perguntas inteligentes como essas também pode colaborar com a discussão.
Alguém aí tem sugestões de boas respostas pra essas perguntas? Se algum cadeirante conhecer outras perguntas inteligentes como essas também pode colaborar com a discussão.
Pra descontrair.
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Ronald
em
25 de maio de 2010
Vocês podem não acreditar, mas eu sou muito bom nisso!
Matéria do UOL - Fernando Fernandes faz a primeira campanha depois do acidente que o deixou paraplégico
Publicado por
Ronald
em
22 de maio de 2010
Eu tava passeando pelo site do UOL quando vi essa notícia. O ex-BBB Fernando Fernandes fez a primeira campanha como modelo depois do acidente que o deixou paraplégico. Ele fotografou com a Cléo Pires, essa belezura que tá sentada no colo dele. Ela é filha do Fábio Júnior com a Glória Pires e irmã por parte de pai daquele menino Fiuki (acho que é assim que escreve), protagonista da malhação e que está na moda agora. Mas eu, particularmente, sou muito mais ela. Aê Fernandão, se deu bem! Ô vida difícil!
22/05/2010 - 09h01
Fernandes posou com a atriz Cleo Pires para o fotógrafo J.R. Duran na semana passada, em São Paulo.
Os dois são as estrelas do catálogo da grife brasileira Vide Bula.
"Foi ótimo retornar aos estúdios. Não achei que voltaria a modelar tão cedo", diz o ex-BBB.
22/05/2010 - 09h01
Mônica Bergamo: Ex-BBB faz primeira campanha após ficar paraplégico
O ex-lutador de boxe Fernando Fernandes, que participou da segunda edição do "Big Brother Brasil", fez as primeiras fotos dele como modelo depois do acidente que o deixou paraplégico no ano passado.
A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na Folha deste sábado (22). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL. Fernandes posou com a atriz Cleo Pires para o fotógrafo J.R. Duran na semana passada, em São Paulo.
Guilherme Licurgo | ||
O ex-BBB e modelo Fernando Fernandes é fotografado com a atriz Cleo Pires para o catálogo da grife Vide Bula |
"Foi ótimo retornar aos estúdios. Não achei que voltaria a modelar tão cedo", diz o ex-BBB.
Reatech 2 - Cadeiras
Publicado por
Ronald
em
21 de maio de 2010
Voltando a falar da Reatech. Vou escrever as impressões sobre algumas das cadeiras que vi por lá.
Tínhamos boas opções de cadeiras nacionais, a melhor delas, sem dúvida, é a M3 (acima), a que a Luciana usava na novela. Essa cadeira pesa 12 quilos e o grande diferencial dela em relação a outras cadeiras nacionais é que ela tem vários ajustes que podem ser alterados de acordo com a necessidade do usuário, entre eles a altura frontal e anterior, inclinação e altura do encosto, etc. Nós sabemos que muitas vezes, depois de algum tempo de uso, precisamos fazer alguns ajustes na cadeira, mas isso nem sempre (ou quase nunca) é possível.
Outra boa opção era a Dinamica Sport.
Essa cadeira, também nacional, é muito bonita e pesa 11 kg, um a menos que a M3. E ainda custa um pouco menos, de acordo com o site da Cavenaghi: R$ 2.347,00.
Mas falando em cadeiras de rodas, as importadas ainda são muito melhores que as nacionais. Quando eu lia em outros blogs ou conversava com outras pessoas ficava meio desconfiado dessa afirmação, mas depois que conheci alguns modelos percebi que era verdade. O grande problema é o preço, com os nossos altos impostos os preços das cadeiras importadas ficam bem salgados. Vou falar de dois modelos que vi por lá.
A primeira é a Otto Bock Blizzard:
Além de muito bonita, a cadeira é um pouco mais leve que as demais, com 9,5 kg. Mas a grande diferença dessa cadeira é que ela é completamente ajustável, até mesmo no centro de gravidade. E como eu tinha falado, o preço é bem salgado: R$ 8.743,00 (segundo o site da Cavenaghi).
Mas a minha preferida foi definitivamente a Quickie Q7, que é muito bonita. O peso do quadro completo sem as rodas traseiras é de apenas 6,5 kg. Eu dei umas voltas nela e adorei.
Essa cadeira também não é barata, não encontrei o preço exato dela, mas com essa configuração aí da foto a vendedora me disse que ficaria em torno de R$ 9.000,00. Não muito diferente da Otto Bock. Eu também tirei as rodas traseiras pra sentir o peso e vocês não acreditariam como é leve. Aí eu perguntei pra o representante da Quickie, um italiano que estava lá na feira, qual era o peso da roda, ele deu um sorrisinho e disse: "Basta dizer que é a mais leve do mundo!". Quer saber? Eu acredito, porque as minhas rodas são X-core de fibra de carbono e essas são ainda mais leves. Quem quiser dar mais uma olhada na Q7 só precisa ir no site da Ortomix.
É isso, em breve eu volto com outras novidades.
Tínhamos boas opções de cadeiras nacionais, a melhor delas, sem dúvida, é a M3 (acima), a que a Luciana usava na novela. Essa cadeira pesa 12 quilos e o grande diferencial dela em relação a outras cadeiras nacionais é que ela tem vários ajustes que podem ser alterados de acordo com a necessidade do usuário, entre eles a altura frontal e anterior, inclinação e altura do encosto, etc. Nós sabemos que muitas vezes, depois de algum tempo de uso, precisamos fazer alguns ajustes na cadeira, mas isso nem sempre (ou quase nunca) é possível.
Outra boa opção era a Dinamica Sport.
Essa cadeira, também nacional, é muito bonita e pesa 11 kg, um a menos que a M3. E ainda custa um pouco menos, de acordo com o site da Cavenaghi: R$ 2.347,00.
Mas falando em cadeiras de rodas, as importadas ainda são muito melhores que as nacionais. Quando eu lia em outros blogs ou conversava com outras pessoas ficava meio desconfiado dessa afirmação, mas depois que conheci alguns modelos percebi que era verdade. O grande problema é o preço, com os nossos altos impostos os preços das cadeiras importadas ficam bem salgados. Vou falar de dois modelos que vi por lá.
A primeira é a Otto Bock Blizzard:
Além de muito bonita, a cadeira é um pouco mais leve que as demais, com 9,5 kg. Mas a grande diferença dessa cadeira é que ela é completamente ajustável, até mesmo no centro de gravidade. E como eu tinha falado, o preço é bem salgado: R$ 8.743,00 (segundo o site da Cavenaghi).
Mas a minha preferida foi definitivamente a Quickie Q7, que é muito bonita. O peso do quadro completo sem as rodas traseiras é de apenas 6,5 kg. Eu dei umas voltas nela e adorei.
Essa cadeira também não é barata, não encontrei o preço exato dela, mas com essa configuração aí da foto a vendedora me disse que ficaria em torno de R$ 9.000,00. Não muito diferente da Otto Bock. Eu também tirei as rodas traseiras pra sentir o peso e vocês não acreditariam como é leve. Aí eu perguntei pra o representante da Quickie, um italiano que estava lá na feira, qual era o peso da roda, ele deu um sorrisinho e disse: "Basta dizer que é a mais leve do mundo!". Quer saber? Eu acredito, porque as minhas rodas são X-core de fibra de carbono e essas são ainda mais leves. Quem quiser dar mais uma olhada na Q7 só precisa ir no site da Ortomix.
É isso, em breve eu volto com outras novidades.
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