tag:blogger.com,1999:blog-21331723681853960882024-02-18T22:46:19.708-08:00Rodas pra que te queroRonaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.comBlogger138125tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-3559958638453289162022-03-13T18:28:00.001-07:002022-03-13T18:28:22.505-07:00Uma mão na roda: Compressor de ar portátil<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhHxmK9LG0_s069eOFRi3tZyES1GGdFb_fINW_VCaZnXoRT6gFgVWOEO3LjvxWYqHEBDZ8q8ckm2vIg3yHbg_PPx1EU-3oMhNnC2KH9ygVjn2qbaqsFtqL0VaslryvWcU27s20tVrufkDoUPatlDVikR51RzTh_4qQ67kaSHEWUugvYhOOm0ebEUr3Z=s770" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="679" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhHxmK9LG0_s069eOFRi3tZyES1GGdFb_fINW_VCaZnXoRT6gFgVWOEO3LjvxWYqHEBDZ8q8ckm2vIg3yHbg_PPx1EU-3oMhNnC2KH9ygVjn2qbaqsFtqL0VaslryvWcU27s20tVrufkDoUPatlDVikR51RzTh_4qQ67kaSHEWUugvYhOOm0ebEUr3Z=s320" width="282" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Compressor de ar Xiaomi</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Dos <i>gadgets</i> que conheci ultimamente e que podem facilitar a vida de um cadeirante, o que mais gosto é o compressor de ar portátil. Eu, particularmente, tenho esse da Xiaomi, mas existem diversos outros modelos de marcas diferentes que cumprem a mesma função.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">O compressor tem uma entrada micro usb e pode ser carregado com facilidade em qualquer tomada. Pode encher bolas de diversos esportes ou aquelas boias que a criançada usa nas piscinas (o equipamento vem acompanhado com alguns adaptadores para usos específicos).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Esse negocinho consegue encher pneus de bicicleta, carro e até de caminhão (o que leva algum tempo obviamente). Mas é claro que o uso a que me refiro é para encher os pneus da cadeira de rodas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Na minha cadeira uso pneus de certa forma parecidos com os de <i>bikes</i> <i>speed</i> (aquelas de competição em estrada) que suportam calibragens bem altas, o que permite um tocar mais ágil e leve da cadeira de rodas. Os pneus que uso na minha cadeira indicam uma pressão máxima de 145 psi, eu costumo calibrar com 100 ou 110, assim a cadeira fica bem leve.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">É um <i>gadget</i> bem interessante, que pode quebrar uma galho em várias situações para nós cadeirantes. Mas também não deixa de ser uma boa opção pra ter no carro em caso de emergência ou pra galera que curte andar de bicicleta.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Uma verdadeira mão na roda.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="340" src="https://www.youtube.com/embed/svP0FOzqD6c" width="591" youtube-src-id="svP0FOzqD6c"></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><br /><p></p>Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-17791385276709210712022-02-13T12:55:00.002-08:002022-02-13T13:01:30.896-08:00Tratamento com estimulação elétrica permite que três pacientes paraplégicos consigam andar.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/25384101-edc-705/FT1086A/paraplegico-volta-andar-estimulacao-nervosa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="800" height="379" src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/25384101-edc-705/FT1086A/paraplegico-volta-andar-estimulacao-nervosa.jpg" width="632" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Um paciente de 42 anos realiza treinamento em um robô de suporte de peso no Hospital Universitário de Lausanne depois de ter recebido um implante de medula espinhal. Foto: NeuroRestore/Jimmy Ravier/Handout / via REUTERS </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: </span><span style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://oglobo.globo.com/saude/ciencia/pacientes-paraplegicos-voltam-andar-apos-tratamento-com-estimulacao-nervosa-25384096">https://oglobo.globo.com/saude/ciencia/pacientes-paraplegicos-voltam-andar-apos-tratamento-com-estimulacao-nervosa-25384096</a></span></span></div><div><br /></div>Três pacientes paraplégicos foram capazes de caminhar e até realizar outras tarefas complexas, como andar de bicicleta e nadar, após serem submetidos a um procedimento revolucionário. A técnica consiste na implantação de 15 eletrodos que enviam à medula espinhal estímulos elétricos gerados externamente e controlados pelo próprio paciente por meio de um <i>tablet</i>.<div>Algoritmos de inteligência artificial instruem os eletrodos a emitir sinais para estimular, na sequência adequada, os nervos individuais que controlam os músculos do tronco e das pernas necessários para várias atividades.</div><div>Segundo a publicação, os pacientes começaram dar os primeiros passos dentro de uma hora após a implantação do dispositivo. Nos seis meses seguintes, eles foram capazes de se envolver em atividades mais avançadas, como andar de bicicleta e nadar controlando os próprios dispositivos de estimulação nervosa.</div><div>"<i>Agora sou capaz de subir e descer as escadas e ter como objetivo, na primavera, poder caminhar um quilômetro</i>", diz Michel Rocatti, um dos três pacientes que se submeteram ao estudo. Observe que, como os músculos estavam fracos por desuso, eles precisaram a princípio de ajuda com o suporte de peso e, posteriormente, foi necessário exercitar a musculatura para recuperar a força a fim de executar as tarefas mais complexas. Confirmados os resultados, a técnica pode significar um grande avanço na qualidade de vida de pacientes com lesão medular. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://f.i.uol.com.br/fotografia/2022/02/07/164427273262019c5c6f06a_1644272732_3x2_rt.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="411" src="https://f.i.uol.com.br/fotografia/2022/02/07/164427273262019c5c6f06a_1644272732_3x2_rt.jpg" width="617" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">O médico suíço Grégoire Courtine com os três pacientes paraplégicos tratados com a técnica. Fonte: </span><span style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/02/pacientes-voltam-a-andar-gracas-a-estimulacao-eletrica-da-medula-espinhal.shtml">https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/02/pacientes-voltam-a-andar-gracas-a-estimulacao-eletrica-da-medula-espinhal.shtml</a></span></span></div><div><br /></div><div>Vale ressaltar que não se trata de uma cura, ainda não há tratamento existente para permitir que a medula espinhal se regenere, mas os pesquisadores buscaram maneiras de ajudar as pessoas paralisadas a recuperar a mobilidade por meio da tecnologia. Já falei aqui no blog, em um post intitulado "<a href="http://rodaspraquetequero.blogspot.com/2009/09/o-menor-dos-meus-problemas.html">O menor dos meus problemas</a>" que a lesão medular traz uma série de inconvenientes que são invisíveis aos olhos, mas afetam sobremaneira a qualidade de vida das pessoas. </div><div>Outros estudos, estes com células tronco, têm apresentado bons resultados e revelam boas perspectivas para que, num futuro próximo (assim esperamos), a recuperação completa de uma lesão na medula seja realidade. Eu aqui continuo com esperança. E vocês, o que acham dessa notícia?</div>Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-65958028040780417612022-01-29T14:37:00.005-08:002022-01-30T10:25:01.781-08:00É uma cadeira ou um reboque?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh654BOGr2rBujjih_HsUzgJXerDnz9ABpV-vB8fwZQyvEvv7rlYbNNlIjrZkF1M4nXEnVDf9t0NJRkE_clscLiqAvgwi3_fOcq1608Vu1UnMaup5gPSswXgQtgNpMRf7PKEifrbunBPTWzwgaJe2-kjKIyOEygO4h4iMklkbSOH3MV510nuOUfU_09=s820" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="820" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh654BOGr2rBujjih_HsUzgJXerDnz9ABpV-vB8fwZQyvEvv7rlYbNNlIjrZkF1M4nXEnVDf9t0NJRkE_clscLiqAvgwi3_fOcq1608Vu1UnMaup5gPSswXgQtgNpMRf7PKEifrbunBPTWzwgaJe2-kjKIyOEygO4h4iMklkbSOH3MV510nuOUfU_09=w644-h280" width="644" /></a></div><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;">Fonte: <a href="https://www.facebook.com/PhoenixInstinct/">https://www.facebook.com/PhoenixInstinct/</a></div></span><p style="text-align: center;"><br /></p><p>Das soluções em tecnologia assistiva que descobri ultimamente, essa é uma das que mais me surpreendeu. Quem usa cadeira de rodas conhece as dificuldades enfrentadas para carregar qualquer coisa. Seja uma mala numa viagem ou objetos grandes e pesados. O que falar então de carregar várias coisas ao mesmo tempo? </p><p style="text-align: center;"><b><br /></b></p><p style="text-align: center;"><b>Mas agora seus pobrema se acabaram-se!</b></p><p style="text-align: center;"><b><br /></b></p><p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZKnJGvsWSMKNTv3mlHANlNnPIWO65GYmH58rvLAL7OCR-J2Vfcp2QYq6a3VQHBptDce1W6_FznZyTIH15E5da1TAzkmXOgwcnnRDjEezgce1savxt558bRn26CTEcWdzAgbTIbB4Bwyxfo7gUjevHP4bxMSd_IxDUQvQ071rK6x1uKBKif4nx84wP=s290" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="246" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZKnJGvsWSMKNTv3mlHANlNnPIWO65GYmH58rvLAL7OCR-J2Vfcp2QYq6a3VQHBptDce1W6_FznZyTIH15E5da1TAzkmXOgwcnnRDjEezgce1savxt558bRn26CTEcWdzAgbTIbB4Bwyxfo7gUjevHP4bxMSd_IxDUQvQ071rK6x1uKBKif4nx84wP" width="246" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: left;">Não! Não é um produto das <b>Organizações Tabajara</b>, muito menos do seu concorrente, o <b>Grupo Capivara: Seu Creysson</b>. Quem tiver certa idade vai saber do que eu tô falando, quem não souber... basta dar uma pesquisada no YouTube e descobrir o humor escrachado do <b>Casseta & Planeta</b>. </p><p style="text-align: left;">Nessas andanças pela internet eu descobri o Phoenix System, que é um carrinho facilmente acoplável à cadeira de rodas que permite carregar malas e outros objetos, dando um descanso pro colinho dos aleijados. O negócio é muito engenhoso! O que achei mais legal foram as rodas, que acompanham o giro da cadeira, dando completa liberdade de movimentos.</p><p style="text-align: left;">Tô fazendo propaganda gratuita? Sim, estou! Não ganhei um real 😅. </p><p style="text-align: left;">Mas antes de mais nada, o objetivo deste blog é compartilhar e, quem sabe, contribuir com algum conhecimento e informações relevantes. Eu não possuo o produto e não estou atestando a qualidade, mas no <a href="https://www.phoenixinstinct.com/">site</a> deles você encontra uma série de depoimentos positivos de quem já usou. Tem também as páginas no <a href="https://www.instagram.com/_phoenixi/">Instagram</a> e <a href="https://www.facebook.com/PhoenixInstinct/">Facebook</a> pra quem quiser dar uma olhada.</p><p style="text-align: left;">Se o produto realmente funciona bem, é uma bela aquisição pra qualquer cadeirante que leve uma vida ativa e independente. Eu, particularmente, gostaria de ter um.</p><p style="text-align: left;">Deixo aqui alguns vídeos que ilustram o funcionamento. Estão em inglês, mas as imagens falam por si.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/0QrMmpKO580" width="320" youtube-src-id="0QrMmpKO580"></iframe></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2slPkCRE4jE" width="320" youtube-src-id="2slPkCRE4jE"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/r8nwf2TWwXA" width="320" youtube-src-id="r8nwf2TWwXA"></iframe></div><div><br /></div>Por hoje é só, até a próxima!Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-32494008538787149312022-01-22T16:19:00.027-08:002022-01-23T12:11:51.938-08:004 maneiras de tocar uma cadeira de rodas.<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj52oV5I6z8gPxfyx1uwF-u5SBrMW3ihFeMssAMzIR41kT99clcasE1_meDKTjsdl3dM9DClgp23gG9MTvXLwram7AOO8EsNVflxPeAr2yUNnecN_TeTq4B8c2igN_eZOQnHs3da8BW8Rup6ALIe0LxcUbWjIMIejUT_wJxYRCihABHcewu4UeQoRWY=s650" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="583" data-original-width="650" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj52oV5I6z8gPxfyx1uwF-u5SBrMW3ihFeMssAMzIR41kT99clcasE1_meDKTjsdl3dM9DClgp23gG9MTvXLwram7AOO8EsNVflxPeAr2yUNnecN_TeTq4B8c2igN_eZOQnHs3da8BW8Rup6ALIe0LxcUbWjIMIejUT_wJxYRCihABHcewu4UeQoRWY=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Fonte:</b> <a href="https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/invencoes/livros/7/capitulos/c04.html">https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/invencoes/livros/7/capitulos/c04.html</a></span></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p>Há algum tempo me deparei com uma postagem no Instagram que me chamou bastante atenção e achei bem curiosa. O perfil da <a href="https://www.instagram.com/spinergywheels/">@spinergywheels</a> havia compartilhado uma publicação de <a href="https://www.instagram.com/annasarol/">@annasarol</a> que falava a respeito dos padrões de propulsão de cadeiras de rodas manuais.</p><p>Tudo bem, eu sei que não parece muito interessante, mas simplificando... estudaram a maneira como as pessoas tocam as cadeiras de rodas e descobriram que existem basicamente quatro padrões diferentes de propulsão: <b>Semicircular, Arco, Loop Único e Loop Duplo</b>. Pra não me alongar muito, vou usar o texto traduzido da própria postagem e o vídeo, que é autoexplicativo.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwmW5MtP4BV_Q8MENN1NWFSot7YQ4FsJw4MKpBQkp21BapjDX0B7u-u0VYccxMddpBWfzxDB--9hepJrvLagw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><p style="text-align: center;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626; font-size: x-small; text-align: left;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif">Fonte: <a href="https://www.instagram.com/reel/CS933cDp-gE/?utm_source=ig_web_copy_link">https://www.instagram.com/reel/CS933cDp-gE/?utm_source=ig_web_copy_link</a></span></span></p><p style="text-align: center;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626; font-size: x-small; text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: center;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626; text-align: left;">"Me deparei com um estudo público </span><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626; text-align: left;">intitulado</span><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626; text-align: left;"> 'A influência do padrão manual de propulsão da cadeira de rodas na força e estresse muscular da extremidade superior'. </span></p><p><span style="background-color: white;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #262626;"><span>O estudo descobriu que existem quatro padrões principais para impulsionar uma cadeira de rodas manual, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens.</span></span></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626; font-size: 14px;"><br /></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><b>1) Semicircular</b></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><b>2) Arco</b></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><b>3) Loop Único</b></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><b>4) Loop Duplo</b></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><br /></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">Aqui estão algumas dicas importantes a serem consideradas:</span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><br /></span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">🌟 <b>Estresse Muscular de Ciclo-completo:</b> <u>Mais baixo</u>: Loop Duplo // <u>Mais alto</u>: Arco</span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">🌟 <b>Potência Muscular Total:</b> <u>Mais Eficiente</u>: Loop Duplo e Semicircular</span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">🌟 <b>Fase de Contato:</b> <u>Mais Longa</u>: Semicircular e Loop Duplo // <u>Mais Curta</u>: Arco e Loop Único</span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;"><br /></span></p><p><span style="background-color: white;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #262626;">'Esses resultados sugerem que, para diminuir a demanda dos membros superiores, os usuários de cadeiras de rodas manuais devem considerar o uso do padrão duplo ou semicircular ao impulsionar suas cadeiras de rodas'</span></span></p><p><span style="background-color: white;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #262626;">(Slowik, 2016)."</span></span></p><p><span style="background-color: white; color: #262626; font-size: 14px;"> </span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">Bom, para o público em geral talvez nem seja tão interessante. Mas para os profissionais de áreas afins e cadeirantes, como este que vos fala, é uma informação bem relevante.</span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">E aí, o que vocês acham?</span></p><p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #262626;">Por hoje é só! Fico por aqui e até a próxima!</span></p>Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-67282240656486134872019-10-21T16:45:00.002-07:002022-01-16T13:17:04.356-08:00Gandulas Cadeirantes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhglz-zmJzlgC_UYdH6dJsO9PCAHCY_PhPOnTSh3uOSdB7ApVQ_HUaS4qjS3TKdWNng0_DaFbtzax9M0G5W5Z6xo8R_XRMlClzVbmbf3Nm37QTJJJVaTJksacPlFlGQ1Uw2L9mx4xwOoSI/s1600/gandulas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="515" data-original-width="800" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhglz-zmJzlgC_UYdH6dJsO9PCAHCY_PhPOnTSh3uOSdB7ApVQ_HUaS4qjS3TKdWNng0_DaFbtzax9M0G5W5Z6xo8R_XRMlClzVbmbf3Nm37QTJJJVaTJksacPlFlGQ1Uw2L9mx4xwOoSI/s400/gandulas.jpg" width="400" /></a></div>
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O jogo <b>São Paulo x Avaí</b>, realizado ontem (20/10/2019) pela 27ª rodada do Brasileirão foi palco de uma ação muito legal. Os gandulas do jogo foram substituídos por 10 paratletas, 7 cadeirantes e 3 com próteses, numa parceria entre o São Paulo e a MRV.<br />
"Ah, mas isso é só uma ação de Marketing!", diriam os <b><i>chatonildos</i> </b>de plantão... Sim, mas o que há de errado nisso? Toda e qualquer ferramenta utilizada para divulgar ideias importantes será sempre válida e muito bem vinda.<br />
"A ação “Gandulas Cadeirantes” da MRV, criada pela agência DAVID, tem o objetivo de chamar a atenção do público para o fato de que a única barreira a ser rompida é a do preconceito.", diz o texto da matéria no site do clube, que você pode conferir na íntegra <i><a href="http://www.saopaulofc.net/noticias/noticias/acoes/2019/10/20/atletas-paralimpicos-se-tornam-gandulas-por-um-dia">aqui</a></i>. Outro trecho, que acho mais relevante diz o seguinte: “A inclusão e a acessibilidade são fundamentais. A locomoção é um direito de todos e acreditamos que juntos podemos fazer com que mais espaços sejam acessíveis”, explica Rodrigo Resende, diretor de marketing e novos negócios da MRV.<br />
Com relação a esta última declaração, gostaria de compartilhar uma experiência própria. Acabo de voltar da Europa por conta de uma viagem que fiz com a família e cheguei com a certeza que aqui no Brasil estamos mais antenados com a questão da inclusão. Visitei cidades turísticas, especialmente na Itália, a exemplo de Roma e Florença, e passei belos perrengues em vários lugares. Apesar de algumas exceções, a maioria dos lugares deixava muito a desejar no tocante à inclusão e acessibilidade. Mas isso é assunto pra outro <i>post</i>, que devo dividir com vocês em breve.<br />
Parabéns ao São Paulo e à MRV pela iniciativa, foi uma atitude de campeão. Mas, claro, o título este ano deve ficar com o Mengão.<br />
Sem mais, vou ficando por aqui. Beijo nas crianças e SEGUE O LÍDER!Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-44021862910171752802019-08-14T17:43:00.001-07:002022-01-16T13:56:42.881-08:00Uma "cura" colocada à vendaPreciso começar este <i>post</i> com um sonoro NÃO: Não encontraram a cura para a lesão medular.<br />
Ontem quando eu abri o <i>YouTube</i> tomei conhecimento da notícia de que um tratamento (supostamente) promissor para a lesão medular tinha recebido autorização para ser comercializado. De cara, o vídeo do canal <a href="https://www.youtube.com/channel/UC-OC1zdR57Ow-vdyI5_TC4w">Tocando a Vida</a>, do Marcos Melo Jr., me chamou a atenção pelo título: "Venda da cura para Lesão Medular". Se você não conhece o canal vale à pena dar um espiada, o cara sempre faz vídeos muito lúcidos e esclarecedores.<br />
Neste vídeo, o Marcos cita um <a href="https://www.nature.com/articles/d41586-019-00178-x">artigo</a> publicado na revista <i>Nature</i>, uma publicação científica mundialmente respeitada, com o seguinte título: "<i>Japan’s approval of stem-cell treatment for spinal-cord injury concerns scientists</i>", ou em bom português: "<i>Aprovação de tratamento para lesão medular com células-tronco no Japão preocupa cientistas</i>". O primeiro fato a se estranhar é a notícia ter vindo do Japão, país que é referência de seriedade, disciplina e modelos de comportamento. Mas partindo daí, já podemos chegar à conclusão de que existe gente inescrupulosa em qualquer parte do mundo. "Mas, por quê? Não é uma boa notícia?", você me pergunta...<br />
Seria uma ótima notícia, claro. Não fosse o fato de que o experimento conduzido na "Terra do Sol Nascente" ter desrespeitado procedimentos reconhecidos internacionalmente para garantir a segurança das pesquisas em saúde.<br />
De acordo com o artigo, 12 de 13 pacientes submetidos ao procedimento nos últimos seis meses apresentaram melhoras substanciais na capacidade de contração muscular e sensibilidade ao toque. O problema começa no fato de que 13 pacientes representam uma amostra muito pequena e seis meses um período muito curto para chegar a qualquer conclusão. A metodologia ainda foi criticada pela falta do duplo-cego, um método de ensaio clínico no qual nem os médicos nem os pacientes sabem quem está recebendo o tratamento experimental e quem está recebendo um placebo.<br />
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<i><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">Um </span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">placebo</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> (do </span>latim<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">placebo</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">, que significa "agradarei")</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> é um </span>fármaco<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">, </span>terapia<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> ou </span></i></div>
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<i><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">procedimento </span>inerte<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">, que apresenta, no entanto, efeitos terapêuticos devido aos efeitos </span>psicológicos<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> da </span>crença<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> do paciente de que ele está a ser tratado.</span></i></div>
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<i><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">Fonte: </span></i><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Placebo">https://pt.wikipedia.org/wiki/Placebo</a></div>
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O objetivo é garantir a eficácia do tratamento, de forma a esclarecer se as possíveis melhoras apresentadas pelos pacientes são efeito do tratamento ou apenas motivadas por fatores psicológicos. Outro fato questionável é que todos os pacientes do grupo tinham sofrido a lesão na medula até 40 dias antes do procedimento a que foram submetidos. Nesta fase, fica difícil determinar se as melhoras obtidas se devem ao procedimento em si ou são melhoras espontâneas decorrentes dos tratamentos convencionais e da fisioterapia.<br />
Apesar desses e de outros problemas da metodologia aplicada no estudo, há uma grande questão ética. Afinal de contas não é moralmente justificável cobrar dos pacientes por terapias cuja eficácia ainda não foi comprovada e que podem apresentar riscos.<br />
De toda sorte, não quero aqui bancar o pessimista. Eu adoraria receber a notícia de uma cura, ou mesmo de um tratamento eficaz que resolvesse ao menos uma parte dos problemas que vêm com a lesão medular. Mas acho que tem muita gente por aí disposta a se aproveitar do desespero e da fragilidade das pessoas para ganhar alguma vantagem.<br />
O artigo, em inglês, foi publicado em janeiro deste ano, mas só chegou ao meu conhecimento agora pelo vídeo do Tocando a vida e está lincado logo acima pra quem quiser dar uma olhada e saber mais a respeito. No mais, é isso aí. Beijos nas crianças e até a próxima.Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-3037909843198043642018-10-19T10:40:00.003-07:002022-01-16T14:02:52.913-08:00Uma luz de alerta.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhheuBCvwqXf4zkRDZ06qn0NqFVhxVjUjQrJLZSCteP1opb5t0cw6zS7KHH6GF7Ziq6KpqnVqzbFsOtLjgGNqw8gybUUHnR2D0GKSPtCWKKVsnPJtSz5Kk4ZQbHbA8tyvSlCETEdCRxgQY/s1600/zegotinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="770" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhheuBCvwqXf4zkRDZ06qn0NqFVhxVjUjQrJLZSCteP1opb5t0cw6zS7KHH6GF7Ziq6KpqnVqzbFsOtLjgGNqw8gybUUHnR2D0GKSPtCWKKVsnPJtSz5Kk4ZQbHbA8tyvSlCETEdCRxgQY/s320/zegotinha.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-size: x-small;">Zé Gotinha foi o símbolo da campanha brasileira contra a poliomielite. (Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)</span></div>
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<span style="font-size: xx-small;">Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2018/10/doenca-similar-paralisia-infantil-assusta-os-estados-unidos.html?utm_source=notificacao-geral&utm_medium=notificacao-browser</span></div>
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Hoje uma matéria publicada no site da Revista Galileu me chamou a atenção. O título por si só já acende um alerta: "<b><i>Doença similar a paralisia infantil assusta os Estados Unidos</i></b>". Apesar de não ser o meu caso, já que sofri uma lesão medular há 12 anos, conheci bastante gente acometida pela poliomielite (pra falar o nome correto) ao longo desses anos e sei que a doença é muito grave e gera um fardo pesadíssimo a ser carregado, especialmente por uma criança.<br />
"São quase 400 casos da doença com sintomas semelhantes ao da poliomielite, que foi praticamente erradicada em todo o mundo", diz o subtítulo. O que já mostra que o fato não pode ser ignorado. As crianças atingidas receberam o diagnóstico de mielite flácida aguda (MFA). Os estudos ainda são muito recentes, mas nas últimas ondas da doença, em 2014 e 2016, os cientistas apontaram um parente do poliovírus, chamado enterovírus D68 (EV-D68), como um possível culpado.<br />
Ainda não existem evidências conclusivas e muitas dúvidas ainda pairam no ar, como por exemplo por que o vírus paralisa apenas uma pequena minoria das crianças que infecta. Os sintomas iniciais se assemelham aos de um simples resfriado, com tosse, espirros e febre moderada, por isso o enterovírus nem sempre é diagnosticado e ninguém sabe o quão é comum. Apenas nos poucos casos em que a doença avança, as crianças apresentam uma súbita perda de controle muscular.<br />
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<span style="color: #333333; font-family: Bitter, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 15px;"><i>"Uma vacina candidata desenvolvida na China mostrou resultados promissores em camundongos, 'mas no momento, a taxa de complicações do vírus são muito baixas para fazer valer a vacinação generalizada', diz Heli Harvala, virologista da University College London. Ainda assim, 'pode ser algo que precisamos considerar. É bom estar preparado'."</i></span></span></div>
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A medida que a campanha de 30 anos para erradicar a pólio acabar, a atenção deve ir naturalmente se desviando pra outros vírus que podem paralisar as crianças, diz a matéria.Todas as informações ainda são muito novas e ainda há mais dúvidas que certezas, mas em respeito aos pequenos não podemos deixar de acender uma luz de alerta. Fica a dica e até a próxima!</div>
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Pra acessar a matéria na íntegra é só clicar <i><a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2018/10/doenca-similar-paralisia-infantil-assusta-os-estados-unidos.html?utm_source=notificacao-geral&utm_medium=notificacao-browser">aqui</a></i>.</div>
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<br />Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-40187524031300602152018-10-11T21:13:00.001-07:002022-01-16T13:21:54.185-08:00Câmara Municipal de Aracaju - Avaliação de AcessibilidadeNo mês passado fui convidado pra dar a minha contribuição em uma sessão especial realizada na Câmara Municipal de Aracaju, evento que fazia parte da Semana Aracaju Acessível, organizada pelo vereador Lucas Aribé (tema do <i>post</i> anterior). Como não podia deixar passar, aproveitei a oportunidade pra fazer uma avaliação da acessibilidade da "Casa do Povo" que trago aqui e agora pra vocês.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJ5CoITuMLiCM24OQSOYJ_mC0u1pWCtXClD55UqADxLNKnk-xrvF1-Jl9FM8SZCGJThU-nXQpXE_rlTJdwf4R9uVEUJQ18uLn0CJhd3EnAAfSnAdHsWc70AYSqGvuAxETuKUUAd1qN1Y/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.39.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJ5CoITuMLiCM24OQSOYJ_mC0u1pWCtXClD55UqADxLNKnk-xrvF1-Jl9FM8SZCGJThU-nXQpXE_rlTJdwf4R9uVEUJQ18uLn0CJhd3EnAAfSnAdHsWc70AYSqGvuAxETuKUUAd1qN1Y/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.39.jpeg" width="240" /></a></div>
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<span style="text-align: left;">O prédio da Câmara é localizado no centro de Aracaju, mais precisamente na Praça Fausto Cardoso, e como todo prédio antigo não foi pensado para satisfazer as condições mínimas de acessibilidade. Algumas alterações já foram feitas ao longo do tempo para melhorar a situação, mas nada que torne o prédio adequado pra receber o povo </span><i style="text-align: left;">malacabado</i><span style="text-align: left;">. Claro que por ser um prédio histórico existem uma série de limitações que impedem mudanças muito drásticas, mas acreditem quando eu digo: com um pouco de boa vontade poderia ser bem melhor.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDtdlw0v4MGNY5yZ7UaOGMOM71eWr7GCabt5xJ_e41qDiwYYGZiDyWWeIrlKjTH9MNHjGaM6IY8mgX8EWmPhWT9V3cgHb8j0hhCLASvoCdNM49-MOUaBtzwSMupifkpXixBFSD7Yj3yng/s1600/camara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDtdlw0v4MGNY5yZ7UaOGMOM71eWr7GCabt5xJ_e41qDiwYYGZiDyWWeIrlKjTH9MNHjGaM6IY8mgX8EWmPhWT9V3cgHb8j0hhCLASvoCdNM49-MOUaBtzwSMupifkpXixBFSD7Yj3yng/s320/camara.jpg" width="320" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Foto retirada da internet.</span></i></div>
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Pra começar, a entrada principal não dispõe de nenhuma facilidade, sequer uma rampa na frente. A rampa mais próxima pro aleijadinho aqui conseguir subir a calçada fica a cerca de 50 metros da porta principal, na esquina da praça. Na entrada existe um lance de escadas; seria difícil colocar uma rampa ali sem desconfigurar a fachada, mas uma plataforma elevatória resolveria o problema e, convenhamos, o custo não seria nada demais para os recursos de que o poder público dispõe. No entanto, podemos deduzir sem muito esforço que isso não é visto como prioridade. Pra quê dar acesso digno ao POVO na "Casa do Povo"? A Casa, que tem hoje apenas um representante das pessoas com deficiência, o próprio vereador Lucas Aribé, já recebeu outros parlamentares <i>malacabados</i>. Ainda assim...</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx80S911mOJsvEQVFrApqgOfCs78Kj6VmNm7CfU-IVk8D2B0dDexVxL2iGdkHcrtdiTcd9EBOkYzRQA1bo0W_1KNMdATlEuA9uFeKHT2Yk1ZHfU2I-bUn80hu2O3RxUfpdVhYnHfYlOh0/s1600/plenario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx80S911mOJsvEQVFrApqgOfCs78Kj6VmNm7CfU-IVk8D2B0dDexVxL2iGdkHcrtdiTcd9EBOkYzRQA1bo0W_1KNMdATlEuA9uFeKHT2Yk1ZHfU2I-bUn80hu2O3RxUfpdVhYnHfYlOh0/s320/plenario.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-size: x-small;"><i>Foto retirada da internet.</i></span></div>
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<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div>
A calçada é um caso à parte. As pedras portuguesas que revestem toda a praça são o terror de quem usa cadeiras de rodas, muletas e outros apetrechos. E com certeza deve trazer más lembranças também a pessoas não deficientes que torcem seus tornozelos nos buracos deixados pelas pedras que se soltam (fato comum neste tipo de piso). Não entendo porque ainda usamos as pedras <i>portugas</i> com tantas opções melhores. Concreto usinado já! É bom pra mim, é bom pra você, é bom pra todos!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoAufSVznDU3pKloeCUnRHSKpOu8ScendvH6eWikOswvU9XbEZ1pBcHQV5weA9PAnvDVQHPt6VYtX3wCpe16BRttYq172b3xXYpMAqsA_8XB9ueMfalgUG1s0r6VohrOavJdCFowMZFAo/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.15+%25281%2529.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoAufSVznDU3pKloeCUnRHSKpOu8ScendvH6eWikOswvU9XbEZ1pBcHQV5weA9PAnvDVQHPt6VYtX3wCpe16BRttYq172b3xXYpMAqsA_8XB9ueMfalgUG1s0r6VohrOavJdCFowMZFAo/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.15+%25281%2529.jpeg" width="240" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4uQldbY_bI1ieOuoiqhG7SynD57Lm2-NqGL6dxouyspuMEgvkF2pVbeppeVuPZXwB9w-SSNBiaB7H4bEVh20h_1wlw5aOjFu0vHiktKAAnWRRIrC1LixvoUKfmjofnKj19WgMlymgWL0/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.16+%25281%2529.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4uQldbY_bI1ieOuoiqhG7SynD57Lm2-NqGL6dxouyspuMEgvkF2pVbeppeVuPZXwB9w-SSNBiaB7H4bEVh20h_1wlw5aOjFu0vHiktKAAnWRRIrC1LixvoUKfmjofnKj19WgMlymgWL0/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.16+%25281%2529.jpeg" width="240" /></a></div>
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A minha entrada triunfal se deu pela porta dos fundos, onde existe uma rampa com inclinação um pouco acima do ideal. Ainda tive que encarar um rally porque o piso da praça está danificado e com muitas pedrinhas soltas. De qualquer forma eu acredito que deveria ter o direito de entrar pela porta da frente, o que vocês acham?<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKHJ90rdSFEAgZu6hdL1j3fGf3A0amuYxtPyjSp75JaF8TZtBcOAIBf7YooVult_fKIBRqX3_tg0tsA2VSA7cXe9YKAD3dHtV3iUJGxgu3_NOPmEhZclgK_81loX-bqYLTJtm465CyoXI/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.17.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKHJ90rdSFEAgZu6hdL1j3fGf3A0amuYxtPyjSp75JaF8TZtBcOAIBf7YooVult_fKIBRqX3_tg0tsA2VSA7cXe9YKAD3dHtV3iUJGxgu3_NOPmEhZclgK_81loX-bqYLTJtm465CyoXI/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.17.jpeg" width="240" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Tudo bem, eu estou descendo a rampa.</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Mas é porque não tirei foto quando subia.</span></i></div>
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Lá dentro a circulação é mais tranquila, o piso é predominantemente plano e sem degraus, mas o plenário não tem nenhuma adaptação. O que significa que quando eu for eleito vereador, não terei como acessar o púlpito para proferir discursos inflamados sobre os direitos das pessoas com deficiência e dos cidadãos em geral, ou quando for meter o pau no Executivo, claro. Apesar de muita gente desconhecer, as principais funções do Legislativo incluem propor leis que beneficiem a sociedade e fiscalizar o Poder Executivo. Aprendeu Tiririca?<br />
De qualquer forma, votem em mim em 2020! #sqn 😂😂😂😂😂<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB8AYhQ02zHKiwfzwkiny-cAaISxnox1utFnHV-axOxFmSBBFH0OBop5EJHQDhdwdJBLRo684PeaVPB3Rs3p7kFfFJl2WZBv9pKZA8gux3GWDmxde_6NtJPsd01dWBHABRoRzdEVxbQ94/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.35.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB8AYhQ02zHKiwfzwkiny-cAaISxnox1utFnHV-axOxFmSBBFH0OBop5EJHQDhdwdJBLRo684PeaVPB3Rs3p7kFfFJl2WZBv9pKZA8gux3GWDmxde_6NtJPsd01dWBHABRoRzdEVxbQ94/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.35.jpeg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQvrk4TNIz1FM8QPkzzASElmmuypu_4dUuAAO_qfj5V-dSa-ay50rE6vTSmVK0T57ch9gWywi1hgmdjVKJtt9yvWKU2oS-OQKGIY66Sv52-kPTkOssoVxBZ3YWuIJ_9W6qA90Gohw6B8/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.03.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="774" data-original-width="1032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQvrk4TNIz1FM8QPkzzASElmmuypu_4dUuAAO_qfj5V-dSa-ay50rE6vTSmVK0T57ch9gWywi1hgmdjVKJtt9yvWKU2oS-OQKGIY66Sv52-kPTkOssoVxBZ3YWuIJ_9W6qA90Gohw6B8/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.03.jpeg" width="320" /></a></div>
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Como a Câmara é aberta ao público, existe um mezanino de onde os cidadãos podem assistir as sessões, onde há vagas reservadas para cadeiras de rodas e um elevador para garantir o acesso. O banheiro adaptado é espaçoso, mas estava um pouco sujo quando entrei. O ponto negativo é o aviso na porta: "RESTRITO PARA FUNCIONÁRIOS E DEFICIENTES". Pessoal, o banheiro deve ser de uso <b>exclusivo</b> das pessoas com deficiência. Em alguns casos, estas precisam utilizar sondas para esvaziar a bexiga e, por isso, estão mais sujeitas a infecções. Daí a importância de um banheiro limpo e exclusivo.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUzKfHwCU_iHTchDYSNOSYEGXO4Elu6nhp6x-NBvp0Kyy1vWaH2jyNLe-Gw1kxgrp9ScSuEEzat0AwwO835M1fukY9HNqtP0DqrlHRVK1Btf4dsnaBMiR5Kldv4MTuIR7KTz2VRd3cjEg/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.34+%25281%2529.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUzKfHwCU_iHTchDYSNOSYEGXO4Elu6nhp6x-NBvp0Kyy1vWaH2jyNLe-Gw1kxgrp9ScSuEEzat0AwwO835M1fukY9HNqtP0DqrlHRVK1Btf4dsnaBMiR5Kldv4MTuIR7KTz2VRd3cjEg/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.34+%25281%2529.jpeg" width="240" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyWLKvt-m8JalcVzratr_RaEJnf_dAczDjjfi2T3e6Lh5Kt1tiXIRjiu5P7Pzb3lx_9OHvGw5li8bDE_H9goyrL84W8zf8Q35gl7dZh-mQgcT4VkUgt4_T68JlRpF1YXucHtA9cfpMZK0/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.35+%25282%2529.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyWLKvt-m8JalcVzratr_RaEJnf_dAczDjjfi2T3e6Lh5Kt1tiXIRjiu5P7Pzb3lx_9OHvGw5li8bDE_H9goyrL84W8zf8Q35gl7dZh-mQgcT4VkUgt4_T68JlRpF1YXucHtA9cfpMZK0/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+09.18.35+%25282%2529.jpeg" width="240" /></a></div>
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Bom, é isso aí. Espero não ter deixado nada de fora. De qualquer forma, curtam, comentem e compartilhem o <i>post</i>, quem sabe isso não contribui para um prédio PÚBLICO mais acessível?<br />
Fico por aqui. Aquele abraço!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDbmo0-NAvv1qmn2TZlUYpQ1N7J_UBMmjE0W6nF4SRberPWdI7LzznbDowbM-k2mvE20UOjP1HMt8Y0B-Sztp5MZsNdM5gwj0LdhBZtkpdYPxCXBzTmlMVL3lBU1pjrLEL7ZtXsNDcg7I/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.20.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="774" data-original-width="1032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDbmo0-NAvv1qmn2TZlUYpQ1N7J_UBMmjE0W6nF4SRberPWdI7LzznbDowbM-k2mvE20UOjP1HMt8Y0B-Sztp5MZsNdM5gwj0LdhBZtkpdYPxCXBzTmlMVL3lBU1pjrLEL7ZtXsNDcg7I/s320/WhatsApp+Image+2018-09-21+at+12.46.20.jpeg" width="320" /></a></div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-9817872589717221552018-09-11T17:30:00.002-07:002022-01-16T13:23:03.046-08:00Comunicar para incluir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMZl243q0XFitBjrd5r1j75Qt_Iu7KwJjZcE4iU1230LIaYpYhtbjs_tnmU1SpuTa9YfXx1UwphTfuVEUDSxX7ur1gExg9tHpI8I8tU-xLXJulTH4abq0HOJfBLXpIgghGjg1U0kJ9YBM/s1600/comunicar.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="442" data-original-width="448" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMZl243q0XFitBjrd5r1j75Qt_Iu7KwJjZcE4iU1230LIaYpYhtbjs_tnmU1SpuTa9YfXx1UwphTfuVEUDSxX7ur1gExg9tHpI8I8tU-xLXJulTH4abq0HOJfBLXpIgghGjg1U0kJ9YBM/s320/comunicar.jpeg" width="320" /></a></div>
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Recentemente fui convidado para participar de um evento organizado pelo vereador Lucas Aribé e aceitei sem pestanejar. De 16 a 23 de setembro acontecerá a <b>6a. Semana Aracaju Acessível</b>, que tem por objetivo trazer à tona a discussão a respeito da inclusão e da participação ativa das pessoas com deficiência na sociedade:<br />
<br />
<i>"A importância da comunicação no processo de inclusão social de pessoas com deficiência".</i><br />
<i><br /></i>
Este é o foco do evento que este ano tem o tema: "<b>Comunicar para incluir</b>". Como mantenho este blog há algum tempo e divido com vocês uma série de assuntos relacionados à minha realidade e ao mundo das pessoas com deficiência, fui convidado para dar uma pequena palestra contando um pouco da minha experiência pessoal. Compartilhar a maneira como utilizo a comunicação como ferramenta de interação e conscientização. A palestra acontecerá no dia 21 de setembro, <b>Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência</b>, no Plenário da Câmara Municipal de Aracaju. Ficou combinado que vou contar um pouco da atuação a frente do <b>Rodas pra que te quero</b>, assim como algumas reflexões, "causos" interessantes, avaliações de acessibilidade que faço por aqui e algumas situações protagonizadas por mim e outras pessoas com deficiência.<br />
A semana tem uma programação extensa, que se inicia com o <b>Passeio Ciclístico Pedalando sem Barreiras</b> no dia 16 e encerra com a <b>Caminhada pela Acessibilidade</b> no dia 23 de setembro. Para participar de alguns eventos é necessário realizar a inscrição no site <a href="http://www.lucasaribe.com.br/">www.lucasaribe.com.br</a>. A programação completa também está disponível por lá. Eu poderia colocar todas as informações aqui, mas a lista é um pouco extensa e o site tem muito conteúdo bacana, então vale à pena fazer uma visita.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKLhr42J4x3jDJ5ll1uvbwyidAi7NyJAs3sKmSIS5ZUkN0Hd-xpJVb20NV0ESlG2fz1K4_z-tKZJE42CCZ7j7KVrnbEO-NzwIP96D8GCjSEjicAMdVqreNGoc8sxZ8yl3XL2xsUbLS_34/s1600/passeiociclistico.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="719" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKLhr42J4x3jDJ5ll1uvbwyidAi7NyJAs3sKmSIS5ZUkN0Hd-xpJVb20NV0ESlG2fz1K4_z-tKZJE42CCZ7j7KVrnbEO-NzwIP96D8GCjSEjicAMdVqreNGoc8sxZ8yl3XL2xsUbLS_34/s320/passeiociclistico.jpeg" width="179" /></a></div>
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O projeto idealizado por Lucas Aribé acontece desde 2013 e este ano terá na programação jogos cidadãos, oficinas, seminário, campanhas educativas em escolas e outros espaços públicos e particulares. Em minha pesquisa no site descobri até um aplicativo que leva o nome do projeto, no qual os usuários podem registrar irregularidades encontradas em calçadas e passeios públicos da cidade. As contribuições resultarão em proposituras que o vereador apresentará à Câmara Municipal de Aracaju.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxay5krIdSaYkajxpg4iEf4zBaynWVU3zvaYg1g5wfTfJGz7n8rMWKMqX87namA8HCjDe3XlvGEKIEHbhR2JxVgYHp6-tzUejFKyYqXqHDVMNANcp8z2oeKryLfhPQ-QdgSBuWsrFgtNw/s1600/seminario.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="353" data-original-width="788" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxay5krIdSaYkajxpg4iEf4zBaynWVU3zvaYg1g5wfTfJGz7n8rMWKMqX87namA8HCjDe3XlvGEKIEHbhR2JxVgYHp6-tzUejFKyYqXqHDVMNANcp8z2oeKryLfhPQ-QdgSBuWsrFgtNw/s320/seminario.jpeg" width="320" /></a></div>
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Aos 31 anos, Lucas Aribé é dono de uma biografia de respeito. Lucas é cego, mas a deficiência não foi um impeditivo na realização dos objetivos que traçou para sua vida. Aproveito para reforçar o convite para que vocês façam uma visita ao site e conheçam a história e o trabalho dele. Eu gosto muito de uma frase que diz: "<b><i>Sua limitação não é o seu limite</i></b>". E acho que Lucas traduz bem esse ideia, assim como eu, que apesar das dificuldades que enfrento, também vou à luta. É o que todos temos que fazer.<br />
Costumo dizer que a luta pela inclusão é uma via de mão dupla. Não podemos esperar na inércia que a sociedade se torne mais tolerante e inclusiva por conta própria. É preciso aparecer, pois quem não é visto não é lembrado. É isso que este evento significa, então é hora de arregaçar as mangas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYgw4FPx_VG8OhKxsTBQ3VUhqhevIAE8vpjTnS1_GVvZedsPMOkrl6M6Xf_hMPd9Dc37cxYw6L7BomSKNxn4lqcASHEITHkYeIHnxDuWlr09gb9xgDNfC8Z1QhrErO1u25JarFDK4FGkE/s1600/selo-footer.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="249" data-original-width="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYgw4FPx_VG8OhKxsTBQ3VUhqhevIAE8vpjTnS1_GVvZedsPMOkrl6M6Xf_hMPd9Dc37cxYw6L7BomSKNxn4lqcASHEITHkYeIHnxDuWlr09gb9xgDNfC8Z1QhrErO1u25JarFDK4FGkE/s1600/selo-footer.png" /></a></div>
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<i><b>“A extensa pauta de ações afirmativas tem o objetivo de mobilizar os aracajuanos para que falem, ouçam e reflitam sobre a comunicação e a acessibilidade como prática do seu direito cidadão. O tema 'Comunicar para incluir' chama a atenção para a barreira atitudinal e a necessidade de toda a sociedade assumir o seu papel transformador no processo de construção de um mundo sem barreiras”.</b></i></div>
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<i><b><br /></b></i></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYzhst6-pLpiSAb-IZK9iNVl-4yH9-WDSneybXNCtlSPcBNI97lqPQ0YtJaSzoB2MTh8uxbsf2dKmz2ZPBUMNcwVCx-JoMHHg4JOiEVV8GmqoUy7hMOlJ9b2wK6L9aR9vhBRpwUcrA0ZY/s1600/lucas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYzhst6-pLpiSAb-IZK9iNVl-4yH9-WDSneybXNCtlSPcBNI97lqPQ0YtJaSzoB2MTh8uxbsf2dKmz2ZPBUMNcwVCx-JoMHHg4JOiEVV8GmqoUy7hMOlJ9b2wK6L9aR9vhBRpwUcrA0ZY/s320/lucas.jpg" width="320" /></a></div>
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<i><b><br /></b></i></div>
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<i><b>Lucas Aribé</b></i></div>
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<i><b><br /></b></i></div>
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<br />Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-49023381153538768012018-07-29T13:14:00.000-07:002022-01-16T13:27:09.993-08:00Querido diário... atualizando.Depois de longos meses de inatividade bem justificados, estou de volta ao blog. No início de janeiro passei por uma cirurgia ortopédica de urgência que me afastou de uma série de atividades e do trabalho por 180 dias.<br />
O que aconteceu? Bem, há 12 anos, quando ocorreu o acidente, sofri, entre outras coisas obviamente, uma fratura no fêmur direito. Na época o problema foi corrigido com a inserção de uma haste intramedular para fixar o osso e possibilitar a devida calcificação, o que não aconteceu como esperado.<br />
<br />
<i>Pausa para um breve esclarecimento: o fêmur, assim com outros ossos longos do corpo, possui uma espécie de túnel ósseo. Uma região oca onde se encontra a medula óssea, um tecido esponjoso mole onde o organismo produz quase todas as células do sangue. Nesse espaço que foi colocada a haste intramedular.</i><br />
<i><br /></i>
Ao longo de todo esse tempo e uma série de tentativas de corrigir o problema, nunca houve a calcificação desejada. A única coisa que mantinha o meu fêmur alinhado era a própria haste, ela fazia as vezes do osso. Mas durante 12 anos o estresse das minhas movimentações diárias e "atividades extracurriculares" (que nunca foram poucas), causaram a fadiga do material. E no fatídico dia 21 de janeiro de 2018, a haste de titânio cedeu à pressão e foi pro <i>beleléu</i>.<br />
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Cirurgia, algumas complicações, pós-operatório, remédios, fisioterapia, consultas, suplementos e paciência. Agora, depois de tudo isso e com 12 anos de atraso, parece que o osso está colando de novo. É o que indica o raio-x que fiz no último dia 18.</div>
Retornei ao trabalho essa semana depois destas longas férias forçadas, fui muito bem recebido por todos e completei 36 anos na última sexta-feira, 27. A vida não começou 2018 facilitando as coisas pra mim, mas ela nunca faz essa promessa a ninguém. Então sigamos em frente e força na peruca. Até o próximo <i>post</i> e beijo nas crianças.Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-52163743867130633462017-10-29T15:24:00.002-07:002022-01-16T13:52:38.570-08:00Diário de um intercambista malacabado: Goodbye, San Francisco. Olá, Aracaju.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOHxgCWbGnMHM-kaBeOYtlQ5YbdvT2gITWcSFVTnw7XXeEFHIIe8GWEcdxNdWQRP9nebO1KAEHsvGgiSkQYpGODE9oZX-8WsE8u6r4_mg75xvVOa8g43WxILjkK1btYpwbPyLwLOyvULQ/s1600/GoldenGateBridge-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOHxgCWbGnMHM-kaBeOYtlQ5YbdvT2gITWcSFVTnw7XXeEFHIIe8GWEcdxNdWQRP9nebO1KAEHsvGgiSkQYpGODE9oZX-8WsE8u6r4_mg75xvVOa8g43WxILjkK1btYpwbPyLwLOyvULQ/s320/GoldenGateBridge-001.jpg" width="320" /></a></div>
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Bom, já estou de volta há duas semanas depois de passar 33 dias nos EUA. Quando viajei e comecei esta série de textos a intenção realmente era fazer um diário, produzir um novo texto a cada dois ou três dias contando as novidades da minha viagem. A aventura de um malacabado tentando se virar por conta própria em um país estrangeiro.<br />
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Realmente não consegui cumprir nem de perto esse cronograma, não levei computador porque a intenção era aproveitar os preços mais em conta para comprar um novo nos EUA, e escrever textos longos no celular é complicado. Na escola eu tinha acesso aos computadores do laboratório de informática, mas geralmente ao fim das aulas eu só queria sair pra almoçar. No hostel onde estava hospedado havia um computador no lobby à disposição, mas eu não queria ficar escrevendo por lá com o vai e vem de um monte de gente, então ficou pra depois. Aqui vai um pequeno resumo da aventura de um intercambista malacabado.</div>
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Pra começar: não foi fácil! Mas já falei aqui outras vezes: <b>"Quem quer, dá um jeito. Quem não quer, dá desculpa"</b>. Como a certeza da viagem só aconteceu na última hora, durante a última semana, não pude planejar tudo como gostaria. Com mais tempo hábil eu teria planejado os melhores trajetos, as rotas de ônibus e metrô, os passeios que gostaria de fazer, onde e o que gostaria de comprar e mais uma infinidade de coisas. Mas quando não dá pra planejar, seguimos a lei do improviso.</div>
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Nos primeiros dias fiz o trajeto até a escola de ônibus, pegava o primeiro a 50 metros do hostel e um segundo que me deixava a pouco mais de uma quadra do destino. San Francisco é uma cidade de altos e baixos e a minha preocupação era que tivesse uma subida no meio do caminho. Depois percebi que a maior parte era uma descida suave e o restante era predominantemente plano. Então passei a ir rodando pra aula e pegava apenas um ônibus na volta, que subia a rua e eu só precisava descer um quarteirão pra chegar em casa.</div>
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As calçadas da cidade seguiam um padrão, havia rampas em todas as esquinas (a grande maioria bem feita) e as adaptações dos ônibus funcionavam perfeitamente. Os motoristas eram em grande maioria bastante solícitos e bem preparados, então não tive problemas. O sistema de trens e metrô também funcionava muito bem, apesar de ser bem sujo. Não tinha graves problemas de acessibilidade, mas geralmente havia apenas um elevador por estação, que estava sempre fedendo a mijo de mendigo. San Francisco tem muitos moradores de rua e acho que eles aproveitavam o ambiente reservado dos elevadores pra dar aquela aliviada. Felizmente não me deparei com nenhuma cagada. 💩💩💩<br />
Rodar grandes distâncias sozinho pela cidade seria bem complicado, mas quem tem amigos tem tudo. Foi fácil me cercar de gente boa, amigos que estavam sempre dispostos a ajudar. Tinha brasileiros, japoneses, turcos, taiwaneses, italianos... Ao todo eram alunos de vinte e três nacionalidades na escola, todo mundo sempre ali pra dar uma forcinha quando eu precisasse. Claro que a ousadia de um cara na cadeira de rodas se virando sozinho por lá causava um certo estranhamento, mas ao conviver um pouco mais todos passavam a encarar a situação com naturalidade. Volta e meia eu ouvia aquele papo chato sobre ser um exemplo de superação e todo aquele blá blá blá que já conheço de cor e salteado. Mas a maneira que eu vejo as coisas é bem simples: eu tenho os meus problemas e as minhas dificuldades pra enfrentar a vida, mas dificuldades todo mundo enfrenta, uns mais, outros menos. A vida nem sempre é justa, mas é assim que ela é. A cadeira de rodas me impõe um série de limitações, mas o fato é que ela chama muita atenção, e talvez por isso desperte esse sentimento de admiração.<br />
O meu curso de Business English (inglês para negócios) tinha aulas apenas pela manhã, então eu tinha as tardes livres pra fazer o que quisesse. E geralmente era um passeio com "<i>ozamigos</i>". Deu pra rodar bastante por San Francisco, conhecer os pontos turísticos, comer bastante <i>junk food</i>, visitar as cidades vizinhas... Não quero me alongar muito contando os detalhes de cada passeio, a intenção desse <i>post</i> não é ser um guia turístico para os malacabados que resolverem se aventurar por San Francisco, mas dividir um pouco da experiência enriquecedora que tive por lá. Como não sou um grande fã de fotos, não vou postar milhares de imagens aqui, mas quem tiver curiosidade pode dar uma olhada em alguns lugares que visitei no <a href="https://www.instagram.com/ronald_filho/">Instagram</a>.<br />
Por mais que um período de quatro semanas não seja longo o suficiente para uma imersão completa em um cultura diferente, dá pra aprender muita coisa se você souber utilizar o tempo que tem e mantiver a mente aberta. Viver a rotina de SF foi muito interessante, a escola ficava no coração do <i>Financial District</i>, bem no centro da cidade, onde as coisas acontecem. Era muito legal ir para a aula pela manhã vendo as pessoas indo trabalhar usando transportes bem alternativos. Gente vestida de maneira formal indo trabalhar de bicicleta, skate, patinete... Claro que havia bastante trânsito, muitos carros nas ruas, ônibus, bondes, mas muita gente preferia outras alternativas.<br />
O convívio com alunos de tantas nacionalidades diferentes também foi muito legal. Ouvir tantos sotaques de várias partes do mundo me ajudou a melhorar bastante o meu entendimento da língua. Tanto que, às vezes, eu já me pegava pensando em inglês. Nas conversas com os outros alunos era sempre interessante trocar experiências sobre os costumes de cada país e aprender como cada cultura encarava assuntos diferentes. Um dos passatempos favoritos era ensinar alguns palavrões em português e depois ficar se divertindo com eles falando sem parar. Os japoneses, muito educados, achavam o máximo e sempre queriam aprender um novo. O preferido era, sem dúvida: "Puta que pariu!".<br />
Foram quatro semanas vividas intensamente em San Francisco, na última eu já me sentia meio dividido, era um misto de emoções. De um lado aquela saudade que já vinha há algum tempo dando sinais de vida, do outro um pouco de tristeza, uma nostalgia antecipada por deixar pra trás uma experiência tão valiosa. Acho inclusive que as dificuldades inerentes à minha condição me fizeram valorizar ainda mais a oportunidade. O investimento financeiro é alto, claro. O investimento emocional, as expectativas criadas, também. Mas a experiência valeu todo o esforço para que desse certo. Antes de voltar pro Brasil ainda deu pra relaxar alguns dias em Miami na casa de um grande amigo, José Maurício, que fez questão de receber a mim e Alice na sua casa. Sim, a digníssima foi me encontrar em Miami e passamos uns dias passeando por lá.<br />
O saldo final foi muito positivo. Volto dessa viagem com um entendimento mais amplo de mim e do mundo. Com mais segurança a respeito das minhas capacidades. Com mais amigos do que tinha quando fui e com a bagagem cheia de experiências enriquecedoras. Sim, o meu inglês está melhor, agora conheço algumas expressões que não conhecia, entendo um pouco melhor a linguagem técnica do mundo dos negócios. A princípio esse era o objetivo e estou feliz em tê-lo alcançado, mas o aprendizado foi bem maior que tudo isso. E essa certeza eu trouxe na mala.<br />
Bola pra frente e até a próxima.</div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-62538612751236868022017-09-26T22:03:00.000-07:002022-01-16T13:52:51.860-08:00Diário de um intercambista malacabado: Lavando a roupa suja.<i>"Lava roupa todo dia, que agonia</i><br />
<i>Na quebrada da soleira, que chovia..." 🎶🎶🎶</i><br />
<br />
A música é "Juventude Transviada", de Luiz Melodia, e nada tem a ver com o tema deste post além dos dois primeiros versos. Mas, como já disse outras vezes, o blog é meu e eu faço o que eu quero.<br />
Pois bem, nessa jornada de intercambista malacabado aqui na Califórnia tenho feito muita coisa além de estudar: passeio bastante, visito vários lugares, compro uma coisinha aqui outra ali... Os desafios são constantes. As ruas de São Francisco são bem preparadas: rampas em todas as esquinas, calçadas quase sempre padronizadas, transportes coletivos acessíveis (com direito a cheiro de mijo nos elevadores e plataformas do sistema de trens e metrô)... A geografia da cidade é que não ajuda muito, já que SF é cheia de altos e baixos e as ladeiras são inimigas mortais dos cadeirudos. Mas isso é assunto pra outra história.<br />
Vamos em frente: apesar da minha disposição pra encarar as adversidades, tem uma coisa que eu não tinha me atrevido a fazer desde o meu acidente: lavar roupa suja (literalmente). Não que eu fosse um exímio lavador de roupas, na verdade, mesmo quando morava sozinho, tinha quem o fizesse por mim. Durante a maior parte do tempo que passei em São Paulo, a vida colocou no meu caminho uma senhora baixinha do interior de Pernambuco que atendia pelo apelido de Bibiu. Ela era esposa do zelador do prédio e prestava serviço como diarista para alguns dos condôminos, incluindo aquele moleque de mais ou menos vinte anos que morava no apto. 12. Me tratava praticamente como um filho, mas infelizmente nos deixou de forma precoce há algum tempo. Enfim, mesmo tendo a Bibiu cuidando de quase tudo pra mim, às vezes eu precisava fazer algumas coisas por conta própria, e isso podia incluir lavar algumas roupas.<br />
<span style="text-align: center;">Bom, anos e anos depois, o aleijadinho resolve procurar sarna pra se coçar e se mete numa de fazer intercâmbio sozinho. Hospedado num hostel que não tem serviço de lavanderia, apenas uma lavanderia comunitária, ele se vê na situação em que precisa lavar as suas próprias roupas. E agora, o que ele faz? Hora de usar os conhecimentos aprendidos nos primórdios do século 21...</span><br />
<span style="text-align: center;"><br /></span>
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Vai no Walgreens (uma espécie de farmácia em que se encontra absolutamente de tudo - coisa de americano), compra o que precisa, volta para o hostel, planeja passo a passo tudo o que precisa fazer (como todo malacabado esperto) e encosta o umbigo no tanque. Ou melhor, estaciona a cadeira do lado das máquinas.<br />
Separa as roupas, abre as roupas, coloca as roupas na máquina, coloca a quantidade correta de sabão, fecha a máquina, seleciona o programa e manda brasa. Meia hora depois, abre a máquina, tira as roupas, abre as roupas, coloca na secadora, limpa o filtro da secadora, fecha a secadora, seleciona o programa e manda brasa. Quarenta e cinco minutos depois, volta, retira as roupas da secadora, confere se estão lavadas e secas... Sucesso!<br />
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Missão quase cumprida. Hora de voltar pro quarto, mas deu preguiça de guardar tudo agora. Ah, deixa pra lá! A roupa já está toda limpa e seca, depois eu dou um jeito nisso...<br />
Beijo nas crianças! Em breve, cenas dos próximos capítulos.<br />
<br />Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-18045778640569492912017-09-14T15:41:00.002-07:002022-01-16T13:53:04.045-08:00Diário de um intercambista malacabado: O desafio do planejamento.<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
É fato consumado! Pra tudo que vamos fazer na vida deve haver algum planejamento, pelo menos se você pretende fazer bem feito. Para malacabados, aleijadinhos e afins não é diferente. Nesse caso é ainda mais importante, é aí que a brincadeira fica séria.</div>
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Como já havia falado no post anterior, a grande dificuldade pra mim foi encontrar um lugar que pudesse me acomodar. E veja bem, a tarefa a princípio nem era das mais complicadas, porque a minha situação não exige necessariamente que o lugar seja adaptado, se ele for acessível eu já consigo me virar. E quando falo em acessível, basta ter uma porta que eu consiga entrar e um espaço razoável por conta da cadeira de rodas.<br />
Depois de várias tentativas, mudanças de programação, busca de alternativas... encontramos aqui em San Francisco um hostel que poderia me hospedar. O quarto não é muito espaçoso, mas é o suficiente. Segue aquela linha que falei antes: não é adaptado, mas é acessível. Já o banheiro, grande terror dos cadeirantes, é bastante amplo e adaptado. Não têm uma cadeira de banho disponível, mas me arranjaram uma cadeira de plástico e, problema resolvido. Poucas coisas a melhorar.<br />
Caso algum aleijadinho ousado como eu tenha a intenção de encarar um intercâmbio sozinho fica aqui a minha dica. O hostel que me hospedou é o Vantaggio, que fica na 505 O'Farrel Street, San Francisco. Já conversei com o pessoal aqui e eles têm dois quartos nessas condições. Não cheguei a ver o outro, mas deve seguir o mesmo padrão.<br />
O café da manhã está incluso e os apartamentos são no estilo Studio: no quarto tem uma cama, um pequeno móvel para as roupas, uma pia, frigobar e microondas.<br />
O único serviço é a limpeza dos quartos, que é feita uma vez na semana. A lavanderia fica à disposição dos hóspedes, que lavam sua própria roupa. Ainda não precisei utilizá-la, só estou hospedado há quatro dias, mas quando for necessário, naturalmente darei um jeito.<br />
Pra melhorar a minha circulação no quarto pedi pra tirarem a mesinha de estudos, ela me impedia de chegar até o móvel pra guardar as roupas. Depois disso a situação ficou mais agradável.<br />
Sem mais delongas, deixo aqui algumas fotos, os curiosos já vinham me cobrando.<br />
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<span style="font-size: x-small;">Como havia dito, a mesa atrapalhava a circulação e pedi que fosse retirada.</span></div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-33806842963637792982017-09-11T19:35:00.000-07:002022-01-16T13:53:19.814-08:00Diário de um intercambista malacabado: De repente Califórnia.<i>"Garota eu vou pra Califórnia</i><br />
<i>Viver a vida sobre as ondas</i><br />
<i>Vou ser artista de cinema</i><br />
<i>O meu destino é ser star..." </i><br />
<i><br /></i>
Alice já não aguentava mais me ouvir cantarolando essa música desde a última quarta-feira, quando, mesmo depois de muito planejamento, parecia que os meus planos de fazer um curso no exterior seriam desfeitos mais uma vez.<br />
Sim, mais uma vez. Porque quando eu me acidentei, um dos planos que eu tinha para o momento era uma extensão universitária no exterior que, assim como muita coisa na minha vida, não se concretizou pelo mesmo motivo.<br />
Pois bem, pouco mais de onze anos depois resolvi tentar mais uma vez. Eu já me sentia seguro o suficiente, independente o suficiente. Então comecei a planejar. Não que eu achasse que seria fácil, afinal essa palavra poderia ter sido riscada do dicionário da minha vida depois do dia 21 de julho de 2006.<br />
O projeto inicialmente era o Canadá, por sugestão de Thayana, consultora online do STB (Student Travel Bureau), que argumentou que o custo seria menor por conta da diferença na taxa cambial (o dólar canadense é consideravelmente mais barato que o americano). Somado a isso, ela tinha acabado de planejar um curso pra uma moça que também é cadeirante e eu poderia ir pra mesma escola em Toronto.<br />
Ela me disse que a escola e a equipe são muito solícitas e me conseguiriam uma acomodação acessível na cidade.<br />
Mas sabe como é, né? Vida de aleijado não é fácil. No meio do caminho a Polícia Federal surge com a notícia da suspensão da emissão dos passaportes por falta de verba, isso porque cada cidadão que precisa tirar o documento paga uma taxa de quase 300 reais. Coisas do Brasil... Agora eu só podia esperar. Já tinha pagado o valor referente à matrícula e assinado o contrato, mas a efetivação estava condicionada ao passaporte e à acomodação.<br />
Assim que o passaporte fosse emitido eles começariam a procurar um homestay pra me hospedar. Homestay é a modalidade de hospedagem em que famílias recebem estudantes de outros países em suas casas.<br />
Após semanas de incerteza o passaporte finalmente saiu e a escola iniciou a procura.<br />
Semana após semana eu buscava notícias, mas eles nunca conseguiam. Entramos no deadline da escola e na última semana antes do início do curso. Lá de Toronto a esperada boa notícia nunca chegava, então comecei a buscar outras soluções.<br />
Entrei em contato com Mariana, uma amiga querida que mora em Vancouver, e pedi ajuda. Começamos a considerar outras possibilidades. Eu já andava desesperançoso e com raiva, depois de tanto planejamento a bendita lesão medular ia me fuder de novo. Férias programadas no trabalho, curso escolhido, planejamento feito, mas talvez isso não fosse o suficiente. Depois de tanta expectativa parecia que não ia dar certo.<br />
Caroline, a gerente de Thayana no STB, já acompanhava o meu caso de perto e buscava alternativas. Eu achava que talvez não desse mais.<br />
Mas eis que "De repente... Califórnia". Uma escola em San Francisco tinha um curso com uma carga horária que eu poderia fazer com o meu visto de turismo americano e, pasmem, uma residência estudantil próxima tinha condições de me receber. O curso ficaria um pouco mais caro, as passagens ainda precisavam ser compradas, detalhes que já tinham sido deixados de lado agora precisavam ser resolvidos. Foram três dias muito estressantes.<br />
Mas nessa (tragi)comédia da vida aleijada não tem nada fácil. E agora eu tô aqui, na cama do quarto em San Francisco, escrevendo esse post gigante no meu celular e pensando: Chupa lesão medular!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/cx7U3_u12EU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/cx7U3_u12EU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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<br />Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-42635229016285907182017-06-04T13:25:00.001-07:002022-01-16T14:03:39.760-08:00Disreflexia Autonômica - Parte IIComo já expliquei muita coisa a respeito da disreflexia em um post anterior, não vou me repetir. Mas quem ainda não sabe do que estou falando é só dar uma olhada <a href="http://rodaspraquetequero.blogspot.com.br/2016/10/disreflexia-autonomica.html">aqui</a>.<br />
Bom, depois se sofrer por algum tempo com os inconvenientes causados pela disreflexia resolvi ir ao médico (já faz mais de dois meses, mas só agora decidi falar a respeito). Pois bem, fui visitar o meu competentíssimo neurologista e expliquei pra ele o que vinha acontecendo. Tivemos uma longa conversa sobre o meu caso e também outras amenidades. Ele ouviu atentamente as minhas queixas, expliquei que já tinha identificado o gatilho que disparava os sintomas da disreflexia: o calor. Meu corpo não estava conseguindo regular bem a temperatura, minha transpiração, que é afetada pela lesão medular, não estava funcionando. Aí o motor véio acabava superaquecendo.<br />
Ele me explicou que a disreflexia, assim como outras formas de disautonomia, eram comuns em pacientes neurológicos. Contou-me a respeito de outros casos que passaram por ele e me deixou bem tranquilo. Me explicou que em alguns casos é possível usar medicamentos que ajudam a inibir ou pelo menos reduzir as reações e me solicitou alguns exames.<br />
A disreflexia realmente estava me incomodando muito, a ponto de atrapalhar o meu convívio social. Eu já estava evitando alguns lugares e situações que pudessem me expor ao calor e, se continuasse daquele jeito, ia acabar virando um recluso.<br />
Pois bem, realizei os exames e o único problema detectado, como ele suspeitava, foi uma deficiência de Vitamina D. Não, isso não tem nenhuma relação direta com a disreflexia, mas pode ocorrer na minha condição e ele queria se certificar. Ao analisar os exames, ele me passou apenas a reposição oral da vitamina por alguns meses. Me explicou que, ao pesquisar o meu caso, descobriu que lesões como a minha não respondem bem ao medicamento. Solução? Não tinha solução, eu só poderia adotar um comportamento de fuga ou esquiva. Continuar fazendo o mesmo...<br />
<br />
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😨😨😨😨😨😨😨😨😨😨😨😨</div>
<div style="text-align: center;">
Fudeu! Pensei...</div>
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<br /></div>
Mas tudo bem, vamos em frente. Com a cabeça no lugar comecei a procurar uma solução para o meu caso. Eu tinha sofrido bastante com a disreflexia nos três primeiros anos pós-acidente e, analisando meu histórico, percebi que depois que comecei a praticar atividades físicas, meu corpo foi aos poucos conseguindo regular a transpiração e as crises foram diminuindo até desaparecer por completo. Dividi esse pensamento com o doutor e ele também achou que aquilo fazia todo o sentido. O basquete em cadeira de rodas e o paraciclismo, que eu pratiquei durante algum tempo, tinham me ajudado com o problema. Como agora eu já estava parado há algum tempo, os benefícios conseguidos se foram. Aí imaginei que uma nova atividade aeróbica poderia me ajudar novamente.<br />
Mas eu não queria ficar brigando com o calor, senão toda vez que meu corpo aquecesse eu teria que parar a atividade e resfriá-lo, para que aos poucos a tolerância ao calor aumentasse, a transpiração se autorregulasse, até que eu me visse livre de novo. Pensei em começar a nadar e parece que está funcionando. As crises já vinham ficando menos constantes, mas, coincidência ou não, acredito que a natação tem ajudado. Ultimamente as coisas estão bem mais tranquilas.<br />
Essa vida de lesado medular não é fácil. Mas, aleijadinhos e aleijadinhas do meu Brasil, se a gente não der um jeitinho nos problemas nunca veremos solução. Bom, essas foram as últimas novidades, aguardem cenas dos próximos capítulos.Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-68367933197295887002017-04-24T18:35:00.001-07:002022-01-16T13:35:10.075-08:00A revolta de Pedrinho.Vamos falar de acessibilidade, mas sem chover no molhado. Durante a semana minha amiga Luciana me marcou nos comentários em um vídeo no perfil do querido Pedrinho. E quem é esse tal de Pedrinho? Pedrinho é o cara, como o próprio perfil no <a href="https://www.facebook.com/pedrinhoocara/">Facebook</a> o apresenta.<br />
<div>
O cara é um moleque pra lá de espirituoso, filho de um casal de amigos de quem sou admirador confesso. Mas por que tanta admiração? Bom, porque eles criam o nosso protagonista levando em conta as suas potencialidades e não suas limitações. Pedrinho é criado como uma criança normal, porque é isso que ele é. Sim, ele faz fisioterapia. Sim, ele tem algumas limitações que outras crianças não têm. Sim, ele precisa de uma ajudinha a mais aqui e ali (e quem não precisa?). Mas espere um pouco... Sim, ele também canta. Sim, ele toca. Sim, ele é fã do Rei Roberto Carlos. E ele tem um sorrisão de criança, mas uma lucidez de gente grande.</div>
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Lembram daquele vídeo que eu falei no início do post? Pois bem, o cara gravou um vídeo externando sua indignação com a falta de acessibilidade no entorno do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. E esse vídeo fez um barulho...</div>
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<br /></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dybBGkwVQet2NZeOCL4dQtV6aUDNqw0IJOyheeCjEq5yd4USk-RNk4LL6m037xd9MGFBfHkJ7qbIFGkyXsjyw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
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Em pouco tempo o Einstein se manifestou nas redes sociais reconhecendo a falha e ressaltando a sua preocupação com o assunto. Segue a resposta do hospital:</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhEXWpSPlagB5DgCaTmPo3zMjT4ENn6kaX3qpPm4ESWy__qM8l74Xht12P7Lh7700algLDJ_xb0UpITozTd-bt-3CJCwfBDgVQMUj0UGNpRI-xoIOmwe1xYrAsNxVckkzDvmykMbCRSWY/s1600/pedrinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhEXWpSPlagB5DgCaTmPo3zMjT4ENn6kaX3qpPm4ESWy__qM8l74Xht12P7Lh7700algLDJ_xb0UpITozTd-bt-3CJCwfBDgVQMUj0UGNpRI-xoIOmwe1xYrAsNxVckkzDvmykMbCRSWY/s320/pedrinho.jpg" width="180" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAG5-76kSOTJNbS39qjTtoOkAKsenRbC-RWb5J8LjwBdEM9NN6t5xV3iWXET9RIbW96PBN8mNeZsdOHjCks7y0VbLvsIz-bkWb08g2XPkRJxzVOo2taBnlUVvTRytLE3FdlBU871eGoSs/s1600/pedrinho2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAG5-76kSOTJNbS39qjTtoOkAKsenRbC-RWb5J8LjwBdEM9NN6t5xV3iWXET9RIbW96PBN8mNeZsdOHjCks7y0VbLvsIz-bkWb08g2XPkRJxzVOo2taBnlUVvTRytLE3FdlBU871eGoSs/s320/pedrinho2.jpg" width="180" /></a></div>
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O mais legal dessa história é tentar enxergar pelos olhos dele o absurdo da situação. A sinceridade, a sensibilidade e a indignação de uma criança que conhece seus direitos e sabe que o respeito às diferenças não é um favor a ser feito pelos outros, mas uma obrigação. O Einstein também está de parabéns pela retratação e pelo reconhecimento do erro. Agora o vídeo de Pedrinho depois da resposta:</div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwJnFYzPv5fqTuEbZpTint3GKvHSZEX3AY1yYPiBISyF8KOlQ7aI75n6PTx8Z58cJ4PDT5Rb2ce5scN1uWBgQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
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Sigam esse carinha aí no Facebook (link <a href="https://www.facebook.com/pedrinhoocara/">aqui</a>) e me digam o que acharam nos comentários aqui embaixo...</div>
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É isso aí, beijo nas crianças!</div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-68289683456167986262017-04-08T11:42:00.000-07:002022-01-16T13:30:58.173-08:00Varanda Resto Bar - Avaliação de acessibilidadeO Varanda é um novo bar aberto há pouco tempo onde antes havia outro bar tradicional aqui de Aracaju, o Chopp 13, que fechou as portas depois de muitos anos. O lugar é privilegiado, de frente pra Avenida Beira Mar (que apesar do nome, beira o Rio Sergipe) e pro Calçadão da 13 de Julho; e faz jus ao nome "Varanda", como dá pra ver na foto da fachada.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuML5YG7ecGHGPEb5AnPvY2xYYrWXh4fcPcuU8KK97rtH3olUOkePlLT3UWalyUy0qUdh-pk_777G-nxygEA-ze2pLm5vfajKfwqD903vI6fWViR243sU2coey70Z4jDyAHLVce2D7Se0/s1600/varandafachada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuML5YG7ecGHGPEb5AnPvY2xYYrWXh4fcPcuU8KK97rtH3olUOkePlLT3UWalyUy0qUdh-pk_777G-nxygEA-ze2pLm5vfajKfwqD903vI6fWViR243sU2coey70Z4jDyAHLVce2D7Se0/s320/varandafachada.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">A varanda do "Varanda".</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: https://www.facebook.com/varandarestobar</span></div>
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<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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Pelo que me lembro, a estrutura não foi alterada, mas com a reforma e a nova decoração o local ficou muito mais bonito e agradável. Um toldo de abertura e recolhimento elétricos protege da chuva em caso de necessidade. Ontem mesmo pude presenciar o funcionamento, já que começamos aquela fase de chuvas aqui no litoral do nordeste. Durante o acionamento o toldo fez um barulho alto, talvez porque faltava lubrificação. Mas acredito que o pessoal vai dar conta disso, fica a dica. 😉</div>
<div style="text-align: left;">
Os tiragostos que pedimos estavam todos muito saborosos e os chopps 🍺🍺🍺 estavam bem gelados. Pra quem quiser uma opção diferente, no andar superior funciona uma filial do Villa do Sushi, com opções de rodízio e <i>à la carte</i>. Nada de elevador, mas o sushi pode ser servido no andar de baixo também, sem problemas, já que os dois estabelecimentos funcionam juntos. 😋😋😋🍣🍣🍣</div>
<div style="text-align: left;">
Agora vamos ao que interessa: Acessibilidade. A entrada do Varanda é por uma rampa, não tem escada, nenhum degrau. Pra ficar melhor, a inclinação podia ser um pouco mais suave, mas a rampa já era assim desde a época do Chopp 13. Quem tem um bom controle da cadeira não terá grandes dificuldades pra subir ou descer, mas alguém com limitações maiores vai precisar de ajuda. Umas faixas antiderrapantes coladas no chão podem deixar a rampa um pouco mais segura, o chão molhado pode ser traiçoeiro.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwrD3KR9tOP59o9vZLJweSpfVISYoTctkVU43UOzPKlMBI9erA9QQLEPuAQlrKroX1321BJ04l0kqew3jJjGdlp8b9bEXvlgoAsGNyp1Co3noMVt1Jla7_qjtx33-UyfRqx4e05RPpY_4/s1600/IMG_20170408_240259330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwrD3KR9tOP59o9vZLJweSpfVISYoTctkVU43UOzPKlMBI9erA9QQLEPuAQlrKroX1321BJ04l0kqew3jJjGdlp8b9bEXvlgoAsGNyp1Co3noMVt1Jla7_qjtx33-UyfRqx4e05RPpY_4/s320/IMG_20170408_240259330.jpg" width="180" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Rampa fotografada de dentro pra fora do Varanda.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Bem executada, corrimão do lado direito.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
Pelo que vi, o Varanda tem três tipos de mesas. Dois modelos redondos com pés centralizados que permitem um bom encaixe da cadeira de rodas sob o vão. A mesa maior é perfeita, na altura e na facilidade de encaixe, a mesa menor permite um bom encaixe da cadeira, mas o tampo pequeno não permite ao cadeirante se aproximar tanto, o que significa sujeira caindo no colo. 😅😅😅 O outro modelo é uma mesa quadrada com pés que, aparentemente, não permitem a boa acomodação da cadeira (não cheguei a fazer o teste, mas é o que diz minha experiência). Os pés do cadeirante encostam no pé da mesa e não permitem ao cadeirante se "encaixar" confortavelmente. Mas essas questões de mesa são recorrentes e quem é cadeirante já está acostumado a dar um jeitinho. Nem tudo pode ser perfeito... Com exceção do banheiro.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrbIBKYqgimtKTuUYPTolVHDwmJW4eIBPzEwZCqZscckZ4MpH8HNP4-cBzGSDv-UPxTKHqYFnwcA9y8Q5zsPiWesoANp6YbzhiCyo_dWlXpCYS_G6pBNi-DaXXuQHmFvidhsiGOPQf_sM/s1600/mesa-norma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrbIBKYqgimtKTuUYPTolVHDwmJW4eIBPzEwZCqZscckZ4MpH8HNP4-cBzGSDv-UPxTKHqYFnwcA9y8Q5zsPiWesoANp6YbzhiCyo_dWlXpCYS_G6pBNi-DaXXuQHmFvidhsiGOPQf_sM/s320/mesa-norma.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Como deve ser.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7TzACSgQJjbb7YaznESCZpeKfGQsINeePNUpnKeNxj4e8VjRgsv0kWFcS9nF_z0TyftM5uIqDe1m6mXncsMHNee4v8HzfhfjSSDpjdv11LDp_Y8JkaOVRQmAff3CB9D-sib0uSp6DoaI/s1600/IMG_20170407_230915821.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7TzACSgQJjbb7YaznESCZpeKfGQsINeePNUpnKeNxj4e8VjRgsv0kWFcS9nF_z0TyftM5uIqDe1m6mXncsMHNee4v8HzfhfjSSDpjdv11LDp_Y8JkaOVRQmAff3CB9D-sib0uSp6DoaI/s320/IMG_20170407_230915821.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Mesa redonda com o tampo grande e um bom vão livre pra acomodar a cadeira.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL1rIOn6c8Epwvsesq_B8qG2zfrPfOtmf3hCe-3T2iY4BFRW-iSFC8jEmGstNFAx8yYYTR_MR8JqguWPWIF_rAbGZXk8nM3bFyOL-EO3_A5tUGy5l61vJpOGcyPccqHwztc8i3IWmHfdE/s1600/IMG_20170407_231504751.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL1rIOn6c8Epwvsesq_B8qG2zfrPfOtmf3hCe-3T2iY4BFRW-iSFC8jEmGstNFAx8yYYTR_MR8JqguWPWIF_rAbGZXk8nM3bFyOL-EO3_A5tUGy5l61vJpOGcyPccqHwztc8i3IWmHfdE/s320/IMG_20170407_231504751.jpg" width="180" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Mesa redonda com o tampo pequeno.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
O banheiro é sempre o ponto mais crítico para a acessibilidade em qualquer lugar, mas não aqui no Varanda. O ideal é que haja um banheiro separado para as pessoas com deficiência, já que há casos em que estas fazem uso de sondas, especialmente no caso de lesados medulares que fazem o <a href="http://rodaspraquetequero.blogspot.com.br/2010/10/o-botox-e-bexiga-hiperativa.html">cateterismo intermitente</a>, como este que vos fala. Nós estamos bem mais sujeitos a infecções urinárias, e os banheiros comuns, utilizados por muita gente, tendem a ter muita sujeira e viram um foco de contaminação. No Varanda o banheiro é exclusivo, como deve ser. Amplo, limpo e bem adaptado. Não encontrei nenhum defeito.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8JbotdeZ5l1xNmD7uD_aXQ0BDB4aEa8eQZPzD7T00PDcSsGFnYdmZ3WAtVgGgIFOP5LmLexobMK4wO9GOGeWj_KMX3R1PrBdUSIf1vRd3vsv8_cXJDAHwDp33ilzcq5njUxScokTyZIs/s1600/IMG_20170407_230820418.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8JbotdeZ5l1xNmD7uD_aXQ0BDB4aEa8eQZPzD7T00PDcSsGFnYdmZ3WAtVgGgIFOP5LmLexobMK4wO9GOGeWj_KMX3R1PrBdUSIf1vRd3vsv8_cXJDAHwDp33ilzcq5njUxScokTyZIs/s320/IMG_20170407_230820418.jpg" width="180" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Porta de entrada do banheiro exclusivo, bem identificada.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmhgCC3XriLgIlfWnuckxUeyaMif7Y2hmFeWAHRBQEARsLnyXWS6OtioLxRh0jblm_rM3cmBmFFHDXseI3AG3uzsxkrQXglrjDEGtulpByxRMhcwaIAhUc-DHTQUQ0TovL4HfkX3zOSlU/s1600/IMG_20170408_095552.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmhgCC3XriLgIlfWnuckxUeyaMif7Y2hmFeWAHRBQEARsLnyXWS6OtioLxRh0jblm_rM3cmBmFFHDXseI3AG3uzsxkrQXglrjDEGtulpByxRMhcwaIAhUc-DHTQUQ0TovL4HfkX3zOSlU/s320/IMG_20170408_095552.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Interior do banheiro exclusivo.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
Geralmente eu não me incomodo em encarar as dificuldades dessa "comédia da vida aleijada". Mas existem aqueles momentos em que me sinto cansado frente às dificuldades. Algumas vezes deixo de sair simplesmente pra não esbarrar nas barreiras arquitetônicas, outras vezes as pessoas que vão comigo mudam os planos pela falta de acesso nos locais e acabamos indo a lugares que possam me receber adequadamente. Ou seja, quem descuida da acessibilidade nos seus estabelecimentos acaba deixando de atender um nicho importante de mercado, que também está apto a gastar um ou dois reais numa balinha de hortelã e, por consequência, perdem a preferência das pessoas que nos acompanham. O Varanda passou na avaliação. 👍</div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-90701287332739090052016-10-06T16:24:00.001-07:002022-01-16T13:35:56.918-08:00Disreflexia AutonômicaEu já tinha passado mais de um mês na UTI e há umas duas semanas ocupava um quarto na Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Hospital Nove de Julho em São Paulo. Uma forte dor de cabeça apareceu de repente, uma ansiedade que eu não sabia de onde vinha, os batimentos acelerados por causa de um incômodo que eu nem sabia explicar o que era. "Tô sentindo uma dor de cabeça muito forte", meus pais chamaram uma enfermeira. Lá estava eu com uma dor de cabeça aguda e que não entendia a origem, identificaram umas placas vermelhas nos meus braços, pescoço e no rosto... Todos acharam que era uma reação alérgica, trocam-se os lençóis, chamam uma dermatologista que me examina, faz algumas perguntas e não consegue identificar o motivo daquela reação. Foi a primeira vez que aconteceu. Lá no Nove de Julho ainda não entendíamos direito aquilo, mas tentava-se de tudo até que eu melhorasse. Algum tempo depois, quando cheguei ao Sarah, tive a primeira crise lá dentro e a enfermeira foi categórica: "É disreflexia!".<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>"<span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">A </span><b style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">Disreflexia autonômica</b><span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> ou </span><b style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">Hiperreflexia autônoma medular</b><span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">(CID-10 G90.4) é uma </span>síndrome<span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> associada a </span>lesão medular<span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> caracterizada por uma resposta excessiva do </span>sistema simpático<span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> pela ausência do controle do </span>sistema parassimpático<span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">. Pode acontecer quando a lesão medular foi acima das </span>vértebras<span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> torácicas T5-T6. Vários estímulos que deveriam ser dolorosos e incômodos podem desencadear essa síndrome."</span></i> <i>Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Disreflexia_autonômica</i></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbzd5he3MFeKouIaT9nlRHuEG9cQTMSynmYnsMJBYMX2Mwn6sXL4mwkM56fUIUEehfgziDtnvlLjzBHDdyqSumpd4NUtjxqo2b3-A-mQFPgwhyphenhyphen9haPIPPbVTIyHZ4x9H0ekLY9-olZnTA/s1600/disreflexia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbzd5he3MFeKouIaT9nlRHuEG9cQTMSynmYnsMJBYMX2Mwn6sXL4mwkM56fUIUEehfgziDtnvlLjzBHDdyqSumpd4NUtjxqo2b3-A-mQFPgwhyphenhyphen9haPIPPbVTIyHZ4x9H0ekLY9-olZnTA/s320/disreflexia1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: http://www.blogfisiobrasil.com.br/2015/03/disreflexia-autonomica.html</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Resumindo. Como a lesão medular afeta a sensibilidade, muitas vezes estímulos que normalmente seriam incômodos e dolorosos não são percebidos. Daí o nosso corpo, muito esperto, encontra um jeito de avisar: "<i>Opa, peraí. Tem alguma coisa errada acontecendo</i>". Eis que aparece a disreflexia.</div>
<div style="text-align: left;">
O sistema nervoso autônomo (reponsável por funções como pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória, temperatura corporal, metabolismo...) se divide em simpático e parassimpático. Estes funcionam juntos e de maneiras opostas para manter as funções involuntárias do corpo.</div>
<div style="text-align: left;">
Inúmeros motivos podem desencadear a disreflexia autônomica, mas os mais comuns são: bexiga muito cheia, distensão no intestino, lesões ou fraturas, escaras (úlceras de pressão), efeitos colaterais de medicamentos...</div>
<div style="text-align: left;">
Alguns dos sintomas comuns são dor de cabeça, bradicardia, muita ansiedade, visão embaçada ou manchada, nariz obstruído, manchas vermelhas na pele (estas aparecem apenas acima do nível da lesão), aumento da pressão arterial, etc. E o tratamento passa por identificar o desencadeador e resolver a situação, problema identificado e solucionado os sintomas tendem a desaparecer rapidamente. Mas em casos extremos, quando não tratados, a disreflexia autonômica pode levar a um acidente vascular cerebral ou uma parada cardíaca.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2UsXuzLCqqRB-BXlnrgQgNubEfp0YCnVV6pdsRvgyVl75voevbuOt6YJK9Qf4bVq-kXbgh7cn777hJkhxEMJUNiu-UVyQ4gshe8pwX9v-bgiGIs1EK-BLgOBrQlX2XtvZwX7UTGJgT5c/s1600/disreflexia2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2UsXuzLCqqRB-BXlnrgQgNubEfp0YCnVV6pdsRvgyVl75voevbuOt6YJK9Qf4bVq-kXbgh7cn777hJkhxEMJUNiu-UVyQ4gshe8pwX9v-bgiGIs1EK-BLgOBrQlX2XtvZwX7UTGJgT5c/s320/disreflexia2.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-size: x-small;">Fonte: http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2009/09/disreflexia-autonomica.html</span></div>
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<br /></div>
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Com paciência e autoconhecimento fui conseguindo lidar com o problema. A partir do meu terceiro ano de lesão medular meus episódios com a disreflexia começaram a diminuir e passei um bom tempo sem ocorrências, mas agora, com a minha lesão quase entrando na adolescência, ela resolveu voltar. Os principais fatores que desencadeiam a disreflexia em mim são: a bexiga muito cheia e o calor. Já os sintomas são geralmente o aumento da pressão arterial, ansiedade, dores de cabeça (vez ou outra) e muita coceira nas regiões em que aparecem as manchas vermelhas, como se realmente fosse uma reação alérgica (ainda não encontrei ninguém que tenha esse sintoma, só eu). </div>
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No primeiro caso só preciso ir ao banheiro e passar a sonda uretral (<a href="http://rodaspraquetequero.blogspot.com.br/2010/10/o-botox-e-bexiga-hiperativa.html">fazer o cateterismo vesical, ou o <i>cat</i>, como acostumamos a falar no Sarah</a>), assim que a bexiga começa a esvaziar vem o alívio. O segundo caso ocorre porque o controle da minha temperatura corporal é prejudicado por conta da lesão medular, eu praticamente não transpiro abaixo do nível da minha lesão, o que no meu caso representa uns 80% do meu corpo, daí a minha temperatura sobe. Sentiu o drama? Às vezes ficar exposto a um ambiente quente e abafado já funciona como gatilho, em outros, quando o meu corpo está mais suscetível à disreflexia, como atualmente; o simples contato direto com o sol já é o suficiente. A solução é buscar uma alternativa que ajude a baixar a temperatura do corpo. Já usei gelo, água, plantei-me na frente de um ventilador ligado, mudei para um ambiente mais frio com ar-condicionado... Todos os métodos funcionam, basta reduzir a temperatura corporal.</div>
<div style="text-align: left;">
Enfim, tanto os desencadeadores quanto os sintomas da disreflexia autonômica variam de paciente pra paciente. Cada um tem que buscar (auto)conhecimento para aprender a evitar os episódios e tratá-los quando necessário. Bem que conviver com essa tal de lesão medular poderia ser mais fácil, né? Mas fazer o quê? Bola pra frente.</div>
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Beijos nas crianças!</div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-76187855093053121382016-09-13T17:41:00.002-07:002022-01-16T13:42:10.079-08:00Malacabado - A história de um jornalista sobre rodas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcWtHqktcABXoC2PLlyKqMwhROBaKwnJQLkOsS8WU9fAPi7HppIh_yuNNRqEDq_E5FO4ryiG6sKBaNrTz1LrKgTdig_easRLYClUPUZWFxkBX7QUF8HPOEZ1YUxTlN9ty7uT9zuiPQd18/s1600/malacabado.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcWtHqktcABXoC2PLlyKqMwhROBaKwnJQLkOsS8WU9fAPi7HppIh_yuNNRqEDq_E5FO4ryiG6sKBaNrTz1LrKgTdig_easRLYClUPUZWFxkBX7QUF8HPOEZ1YUxTlN9ty7uT9zuiPQd18/s320/malacabado.png" width="212" /></a></div>
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Acabei há algumas semanas de ler o livro do meu amigo Jairo. Atrevo-me a chamá-lo de amigo porque, apesar de tê-lo encontrado pessoalmente uma única vez, acompanho o seu blog, o "<a href="http://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/">Assim como você</a>", desde a primeira postagem. Lá se vão alguns anos... E confesso que a leitura de vários <i>posts</i> acabou me ajudando em momentos de dificuldade na minha fase mais <i>revolts</i> (termo cunhado pelo próprio Jairo), naquele momento delicado de readaptação pós acidente. O "Assim" é um espaço de debate, esclarecimento e contação de "causos", onde Jairo fala sobre temas dos mais variados, sempre ligados à "<i>Matrix</i>", esse misterioso mundo paralelo das pessoas com deficiência, ou como costuma chamar: os <i>malacabados.</i> Aquele povo que tem as perninhas de sabiá, o escutador de novela avariado, que é meio "<i>tchube</i>" das ideias e por aí vai...<br />
<i>Malacabado - A história de um jornalista sobre rodas</i> é um relato autobiográfico, por mais que Jairo diga que não tenha essa intenção. Mas além disso é um convite à reflexão, ao conhecimento de uma realidade pouco conhecida da maioria e (por que não?) à oportunidade de dar boas risadas. Ao longo do livro, enquanto conta sua história desde a infância complicada em Três Lagoas, sua cidade natal, passando pela aventura de ir morar sozinho durante a faculdade, até o grande desafio de ir trabalhar como repórter na Folha de São Paulo, Jairo vai intercalando situações adversas com causos cômicos (não fossem trágicos), relacionamentos amorosos, desafios profissionais, enfrentamento da desconfiança alheia, entre outras coisas.<br />
O livro é um passeio por um universo desconhecido por muitos, pelo enfrentamento das dificuldades com coragem e bom humor. O texto de Jairo é leve e dinâmico, faz a leitura fluir sem se tornar cansativa. O tema da deficiência é tratado de forma leve e divertida, sem aqueles coitadismos e passando longe do famigerado tema da superação, tão hipervalorizado pela mídia. Neste exato momento o autor está cobrindo a Paralimpíada do Rio e eu estou acompanhando aqui pelas redes sociais. Companheiro, seu livro é muito bom e espero que traga ainda mais sucesso do que você vem conseguindo nesse desafio de conquista do mundo pelas pessoas com deficiência. Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-88379976968523932812016-06-07T19:03:00.001-07:002022-01-16T13:48:24.170-08:00A cadeira da liberdade.Hoje me deparei com um vídeo que me chamou muita atenção desde o título: "<i>The cheap all-terrain wheelchair</i>", ou "a cadeira de rodas barata para qualquer terreno", em tradução livre. Mais um vídeo do TED Talks (a respeito do que já falei em outro <a href="http://rodaspraquetequero.blogspot.com.br/2014/06/filosofando.html" style="font-style: italic;">post</a>). Este vídeo nem sequer é novo, foi postado em novembro de 2012, mas eu não tinha conhecimento.<br />
Enfim, vamos ao que interessa. Após conhecer a realidade de pessoas com deficiência em países em desenvolvimento, Amos Winter, um engenheiro mecânico formado pelo renomado MIT, resolveu criar uma cadeira eficiente e barata que pudesse vencer terrenos difíceis. Em um primeiro exercício de criação pensou num equipamento inspirado nas <i>mountain bikes</i>, nada mais natural, dada a natureza do projeto. Mas esse tipo de bicicleta custa caro e está longe da realidade dos países em desenvolvimento.<br />
O desafio era criar uma cadeira com o custo inferior a 200 dólares, capaz de percorrer 5km por dia em diferentes terrenos, que fosse pequena e manobrável o suficiente para o uso interno e facilmente reparável (com compenentes encontrados com facilidade). Após muito estudo, Winter pensou num sistema de alavancas simples que já existe há muito tempo e que seria composto de partes de bicicletas comuns.<br />
Pra mim, a frase mais marcante do vídeo é quando ele fala que "a pessoa é a máquina complexa do sistema". Com esse sistema de alavancas, o usuário modifica o tipo de condução da cadeira apenas deslizando a mão para cima e para baixo nas alavancas. Para andar rápido, segura as alavancas perto dos eixos, o que gera um grande ângulo em cada movimento; à medida que o caminho se torna mais duro, basta deslizar as mãos para a parte de cima da alavanca, produzindo mais torque, o que permite vencer as dificuldades do terreno com menos esforço. E para utilizar a cadeira no ambiente interno, basta retirar as alavancas da transmissão e guardá-las no quadro, convertendo-a numa cadeira normal.<br />
Segundo Amos Winter, o processo de criação foi baseado em alguns pilares: <i>design</i> centrado no utilizador, focado nos fatores sociais, funcionais e econômicos. Na minha humilde opinião, os objetivos do projeto foram alcançados com folga, que o diga Ashok, o alfaiate indiano apresentado no fim do vídeo, que pôde voltar a trabalhar quando passou a utilizar a cadeira da liberdade. Com a cadeira, Ashok conseguiu vencer novamente a distância de mais ou menos um quilômetro da sua casa até sua oficina.<br />
E você o que acha? Acredito que não vai se arrepender de passar os próximos onze minutos assistindo este vídeo inspirador. Dá pra pôr legendas, pra quem não manja dos "ingrês".<br />
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<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/k6qTwqiHnAM/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/k6qTwqiHnAM?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-29114819532301391632016-03-26T12:58:00.001-07:002022-01-16T13:38:01.114-08:00Um Foursquare para malacabados.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB0V0sdE5IHTLasWnFqhbVCy_RvjnEq-j0iKU36OVXGqOeqsoJAeFIJxcrh4BC1YEVo2u9ESutD-0mOTVv4_z4Pbipr0lUDXKX3yL5pVnMlNoVEyR5zwtYL-P5ATHoWuV8jegp_FtMutk/s1600/guiaderodas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB0V0sdE5IHTLasWnFqhbVCy_RvjnEq-j0iKU36OVXGqOeqsoJAeFIJxcrh4BC1YEVo2u9ESutD-0mOTVv4_z4Pbipr0lUDXKX3yL5pVnMlNoVEyR5zwtYL-P5ATHoWuV8jegp_FtMutk/s320/guiaderodas.jpg" width="320" /></a></div>
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Olha eu aqui de volta! Confesso que andava muito relapso em relação ao blog, sem muita vontade e/ou inspiração pra escrever. Há mais de um ano não rabiscava nem uma palavrinha por aqui... até que fiquei sabendo de um aplicativo para celular que despertou o meu interesse. Antes de mais nada devo dar os créditos à pagina <a href="https://www.facebook.com/groups/622599004555280/">Vida Sobre Rodas</a> do Facebook, onde fiquei sabendo do assunto e por onde cheguei a <a href="http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/aplicativo-mapeia-locais-com-acessibilidade-para-cadeirantes">matéria</a> da revista Exame.<div>
Bom, sem querer fazer autopromoção, eu já tinha pensado em como seria legal se o Foursquare (aplicativo que uso com certa frequência) incluísse nos parâmetros de suas avaliações os critérios de acessibilidade dos locais. Cheguei a cogitar escrever para eles e sugerir a ideia, mas acabei nunca fazendo isso. Eis que um dia tenho a grata surpresa: um aplicativo chamado Guia de Rodas, que mapeia os locais com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida e é alimentado com a colaboração dos próprios usuários. Ele utiliza a base de dados do Foursquare (o mesmo que citei logo acima), ou seja, já tem uma infinidade de lugares cadastrados, prontos para serem avaliados.</div>
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Assim que conheci a novidade, baixei o aplicativo e comecei a testá-lo. O app é muito intuitivo e fácil de usar. Para avaliar um local é só fazer o check-in e responder a um questionário rápido que inclui perguntas sobre estacionamento e facilidade de chegar, espaço para circulação interna, altura das mesas, existência de banheiros adaptados, etc. Depois de responder às perguntas o usuário ainda pode escrever comentários a respeito do local e fazer sua própria avaliação. Coisa que costumo fazer sempre (vai que o dono lê os comentários e tem a boa vontade de fazer as melhorias necessárias?).</div>
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Já sugeri pra alguns amigos malacabados, que também gostaram da ideia, e espero que mais algumas pessoas também o conheçam a partir desse post. Boas ideias devem ser multiplicadas e ferramentas como esta podem ajudar um pouco mais na construção de um mundo mais acessível e igual para todos. O que vocês acham?</div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-50249676860090191422015-02-09T09:20:00.001-08:002022-01-16T13:38:20.742-08:00Batistão - Avaliação de Acessibilidade<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj3OOSMR6BybBrgnKzL1MY0f8rssGRRZIQRWC40s9LtGgnMc2ZeAXW3ZNdmAUr4P3A0wmebnscIdkKp9yD-eivbFrnPonFmj70_KqTbnHNjGE4zntEeMVG6PoYofYBAOhC7li-56mYEqU/s1600/picture1421448758.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj3OOSMR6BybBrgnKzL1MY0f8rssGRRZIQRWC40s9LtGgnMc2ZeAXW3ZNdmAUr4P3A0wmebnscIdkKp9yD-eivbFrnPonFmj70_KqTbnHNjGE4zntEeMVG6PoYofYBAOhC7li-56mYEqU/s1600/picture1421448758.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
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<span style="font-size: x-small;">Visões externa e interna do estádio ainda não finalizado.</span></div>
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<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWOz27I9CJkBXlBqfC0raxp9snXB_UIVe2Xiy0iIO-shKssdpBSU7NZ5I_zWEDSj6xJJJOz6mfZ0SuyZU8rleYpitt6QXRRwpAC31RR0EP5ibk-ISyHfxB3Teue_iH1d7ChBO4M7O1lHg/s1600/IMG-20150208-WA0031.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWOz27I9CJkBXlBqfC0raxp9snXB_UIVe2Xiy0iIO-shKssdpBSU7NZ5I_zWEDSj6xJJJOz6mfZ0SuyZU8rleYpitt6QXRRwpAC31RR0EP5ibk-ISyHfxB3Teue_iH1d7ChBO4M7O1lHg/s1600/IMG-20150208-WA0031.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Aquela pose pra foto.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
Ontem fui pela primeira vez ao Batistão (Estado Estadual Lourival Batista) depois da reinauguração. A minha experiência como cadeirante antes da reforma do estádio não era das melhores, não existia a mínima preocupação com acessibilidade. Na real, o estádio era ruim pra todo mundo: arcaico, desconfortável, sujo, sem banheiros, etc. Mas era o que tinha, então era o jeito.<br />
Quando Aracaju não se candidatou pra ser uma das sedes da Copa do Mundo achei a atitude muito realista por parte do governo, porque felizmente o nosso dinheiro não seria desperdiçado na construção de um elefante branco, a exemplo de outras capitais do país. Mas foi anunciada uma reforma que prometia mudar a cara do estádio e transformá-lo numa arena moderna. Bom, terminada a reforma, o Batistão foi inaugurado no último dia 4 com a partida entre Confiança e Vitória pela Copa do Nordeste, mas preferi deixar pra assistir o clássico estadual ontem e conhecer a Arena, como se convencionou chamar os novos estádios.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihdvITNprJJsA6Q1AThgjFuswuFMJ9oDXHqLaHDGUX1N7s3KMSt3YnYajogKzt3bHBRlt2sMZxj5cR3dtzusKwAfTBVOjYrUzK1mTZCjwUloqbdy-OvNZGt-zFK5pClFKhQNDrnTF7OdI/s1600/20150208_155620.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihdvITNprJJsA6Q1AThgjFuswuFMJ9oDXHqLaHDGUX1N7s3KMSt3YnYajogKzt3bHBRlt2sMZxj5cR3dtzusKwAfTBVOjYrUzK1mTZCjwUloqbdy-OvNZGt-zFK5pClFKhQNDrnTF7OdI/s1600/20150208_155620.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Novo placar eletrônico acima da torcida do Confiança.</span></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkD-MNHkErrLzXchzXGXVDNRJbtgaz_ycPdWVr26lf6cjaRgfHD48ID4ZNNcgkHe7X_zOyF9WBxat00D_nSIJvWx7YI68jMUVJzF21dyIzV61I4id7JLq9zGlOoGunAOTr_FbAczpOUJQ/s1600/20150208_155641.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkD-MNHkErrLzXchzXGXVDNRJbtgaz_ycPdWVr26lf6cjaRgfHD48ID4ZNNcgkHe7X_zOyF9WBxat00D_nSIJvWx7YI68jMUVJzF21dyIzV61I4id7JLq9zGlOoGunAOTr_FbAczpOUJQ/s1600/20150208_155641.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Sergipe entrando em campo. Aquela área com sol também </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">recebeu </span><span style="font-size: x-small;">um ótimo público quando começou o jogo.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBb7pQYOxUQ4HN02exlW9lX0aZMoRH9nRiizF5-OOVuV6v7aujX6VW8UVUMC05xn5UU2g8CatQM_IUgHjK4Rshd59HdTN5ceJzxYdlSZBmFUfnuOnPiWtfNg_bqcjt8H2HhL6Ka3WI-6g/s1600/IMG-20150208-WA0019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBb7pQYOxUQ4HN02exlW9lX0aZMoRH9nRiizF5-OOVuV6v7aujX6VW8UVUMC05xn5UU2g8CatQM_IUgHjK4Rshd59HdTN5ceJzxYdlSZBmFUfnuOnPiWtfNg_bqcjt8H2HhL6Ka3WI-6g/s1600/IMG-20150208-WA0019.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">A torcida do Gipão.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
Por fora o visual já ficou mais moderno com a instalação de placas de metal que deram uma cara nova à fachada. A área de acesso foi refeita, o estacionamento, que não é lá grande coisa, também. O piso de paralelepípedos nessa área dificulta o rolar da cadeira e torna a locomoção de qualquer pessoa que tenha alguma dificuldade de locomoção mais complicada. Muletas, bengalas, andadores e afins ficam muito instáveis nesse tipo de piso. Abaixo o paralelepípedo, viva o concreto usinado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifBwLo1OJKLRe7z7xwi2_Oli7-pSBsP-KjEMl96I8GOghIa5lKKkxAe4hK0_nzaWW5NncY0-EAhDxXjxAGCF2FPWVtfP23raNPfOkDFULXR8Tqqe8tIdjWeutVTE4ypHrGpZ61nGgG2YE/s1600/InstaSize_2015_0+_+16590.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifBwLo1OJKLRe7z7xwi2_Oli7-pSBsP-KjEMl96I8GOghIa5lKKkxAe4hK0_nzaWW5NncY0-EAhDxXjxAGCF2FPWVtfP23raNPfOkDFULXR8Tqqe8tIdjWeutVTE4ypHrGpZ61nGgG2YE/s1600/InstaSize_2015_0+_+16590.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Nova fachada do Batistão.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
O tradicional desrespeito às vagas exclusivas já era esperado, então nem vou tecer comentários, até porque, sabendo disso, fui de carona. Não tive grandes dificuldades pra pegar o ingresso na bilheteria, salvo a "boa vontade" e a cara de c... da moça do guichê, que verificava o passe das pessoas com deficiência e entregava o ingresso (aqui em Sergipe nós temos acesso livre a eventos esportivos, culturais e similares). E tinha também uma entrada exclusiva, que funcionou perfeitamente graças à boa vontade (essa sim) e educação do rapaz que estava responsável.<br />
Assim que entrei no acesso às cadeiras brancas, onde ficam os espaços reservados às cadeiras de rodas, dei de cara com uma rampa muito bem feita (podia ter um pouquinho menos de inclinação, mas nada que comprometesse). Lá dentro, o estádio correspondeu a quase todas as expectativas, o resultado final ficou muito bonito, o acesso fácil aos lugares reservados e a posição privilegiada pra assistir o jogo merecem uma menção especial. O destaque negativo ficou por conta da falta de educação de algumas pessoas, que não entendem que aqueles lugares são exclusivos e não preferenciais. No intervalo do jogo fui comer aquela pipoquinha, que ninguém é de ferro, e quando voltei as cadeiras estavam indevidamente ocupadas por meia dúzia de folgados. Resultado: meu irmão que tinha entrado comigo e tinha direito a sentar em um daqueles lugares não tinha onde assentar a poupança, nem eu que às vezes gosto de sair da cadeira pra mudar de posição.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4hwD8BaiVlGWwufFRoaaSRl3XbgFbKTaCtoDDb70iDrcGgpktq_XQG-j5VTI_gtafG4iDgAIMTcnV0dFJJGdA3Av1Fk1L_1NEQBgTmFuiFINKqWv6FRPNBqFnMCf2uSHqVS1XZ7b_Hik/s1600/IMG-20150208-WA0026.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4hwD8BaiVlGWwufFRoaaSRl3XbgFbKTaCtoDDb70iDrcGgpktq_XQG-j5VTI_gtafG4iDgAIMTcnV0dFJJGdA3Av1Fk1L_1NEQBgTmFuiFINKqWv6FRPNBqFnMCf2uSHqVS1XZ7b_Hik/s1600/IMG-20150208-WA0026.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Rampa.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSOHp1D3Mhwv6EEFjq5r7nol3yfzkRL-N4KD1wJrMKEWdjkoyCy_v382hi5gYumFZAXziJirv-aaCNhxGzpX3W7l97pmu6SrK_J_3m9yBUYioLLsGsRjqpd1F8TyYfjULIbnU1ot6lr4/s1600/IMG-20150208-WA0028.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSOHp1D3Mhwv6EEFjq5r7nol3yfzkRL-N4KD1wJrMKEWdjkoyCy_v382hi5gYumFZAXziJirv-aaCNhxGzpX3W7l97pmu6SrK_J_3m9yBUYioLLsGsRjqpd1F8TyYfjULIbnU1ot6lr4/s1600/IMG-20150208-WA0028.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Rampa.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDOfPofpQCq8okkpnIPAL2p7e7nYEDx5FNd9gY0y_AA1UQ73ZVX7J01A5Cx6drV_jTXK7isqLKQZVx-kUnJvdyOMpURlGo8HS8lLZ7T370z8XTlgxq4PZip7Ipu21t8BgvCHSQzDpxlcI/s1600/20150208_153629.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDOfPofpQCq8okkpnIPAL2p7e7nYEDx5FNd9gY0y_AA1UQ73ZVX7J01A5Cx6drV_jTXK7isqLKQZVx-kUnJvdyOMpURlGo8HS8lLZ7T370z8XTlgxq4PZip7Ipu21t8BgvCHSQzDpxlcI/s1600/20150208_153629.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Área reservada às cadeiras de rodas.</span></div>
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<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwk-dU_j-5IJEA0TSoaEaWQF33n3UJ2jTv6Bbmc_SB6QoHIW77kl-HIn6yoljWbevXMr_4qv37eCpz-vRU_51gM64tcgdi5f8CkYPeWYn_xqeKRopHu0IJ6A7p0oW6mETJkZkd5mp05Vs/s1600/20150208_155047.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwk-dU_j-5IJEA0TSoaEaWQF33n3UJ2jTv6Bbmc_SB6QoHIW77kl-HIn6yoljWbevXMr_4qv37eCpz-vRU_51gM64tcgdi5f8CkYPeWYn_xqeKRopHu0IJ6A7p0oW6mETJkZkd5mp05Vs/s1600/20150208_155047.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Área reservada às cadeiras de rodas.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Não podia também deixar de falar dos banheiros, que me surpreenderam. Fui lá só pra dar uma olhada e tirar umas fotos. Os banheiros são exclusivos (masculino e feminino), separados dos convencionais e, pasmem, estavam limpos (vamos torcer para que continuem assim). Falando em limpeza, senti falta de cestos de lixo, não tinha nenhum. Isso mesmo: NENHUM. Acho que a gente tem que pensar em evoluir sempre, né? Se temos um estádio tão bonito agora vamos pensar em mantê-lo limpo.<br />
Além disso, o lugar onde se compra comida poderia ser melhorado, coberto e receber uma infraestrutura um pouco melhor, nada demais, só um pouco de planejamento pra evitar tantas filas e ficar um pouco mais confortável.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaJsSilIyiy43P8bjVxPjqV4BH4j2HzfAXVv1b6xmINRnhv75X2wz1scDoXwRHbfBC33dRsEkenAQAy8us2-PTCV5sZ_yfwSjvwFZzHG2Nl_ywQ0Dm83TGjASCE0qmD7kMdxGhjmlur8w/s1600/20150208_170928.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaJsSilIyiy43P8bjVxPjqV4BH4j2HzfAXVv1b6xmINRnhv75X2wz1scDoXwRHbfBC33dRsEkenAQAy8us2-PTCV5sZ_yfwSjvwFZzHG2Nl_ywQ0Dm83TGjASCE0qmD7kMdxGhjmlur8w/s1600/20150208_170928.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Área externa dos banheiros exclusivos.</span></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp2ayDdPjru2un3KQEtRH6Py_RJOfZLoRKAi1_6GGOqY9EsrLCLtPlRZVQGxwvb_1ifzR_56Aq8vs9Mun5281mfNHwdYOiN6AZhIrDCM68Lrv5SEtPtervzA5XzeOYREGXSuVObNjUWDw/s1600/20150208_170850.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp2ayDdPjru2un3KQEtRH6Py_RJOfZLoRKAi1_6GGOqY9EsrLCLtPlRZVQGxwvb_1ifzR_56Aq8vs9Mun5281mfNHwdYOiN6AZhIrDCM68Lrv5SEtPtervzA5XzeOYREGXSuVObNjUWDw/s1600/20150208_170850.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Interior do banheiro exclusivo. Pia.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGom68U5vXv8Gvw1y5vAwFr1CoB_11NyLD_pU8xcQYHWv-tcG2_R0vS2C6OuOKf6WtweeW2fsVFkJfNSMhqp_28wNtplLfNl4y4Md8LiBiko8m9ocsZ1bpuYzy4OtGPG8USMVmsfJxbp0/s1600/20150208_170844.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGom68U5vXv8Gvw1y5vAwFr1CoB_11NyLD_pU8xcQYHWv-tcG2_R0vS2C6OuOKf6WtweeW2fsVFkJfNSMhqp_28wNtplLfNl4y4Md8LiBiko8m9ocsZ1bpuYzy4OtGPG8USMVmsfJxbp0/s1600/20150208_170844.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Interior do banheiro exclusivo. Vaso Sanitário.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
Finalmente, o saldo da experiência foi positivo. O gramado estava um tapete, o que colaborou pra um bom jogo, o resultado final de 1x1 não deixou ninguém satisfeito, mas foi bom ver o Batistão de cara nova e recebendo um ótimo público de novo. Com exceção de alguns pequenos detalhes o Batistão está aprovado.Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-3562324809148128722014-09-03T14:11:00.000-07:002022-01-16T13:38:34.972-08:00Pin-Up Burgueria - Avaliação de AcessibilidadeRetomando as avaliações de acessibilidade no blog, desta vez visitei a Pin-Up Burgueria. É a segunda vez que eu vou lá e a experiência foi novamente satisfatória. Mas vamos ao que interessa.<br />
A Pin-Up Burgueria, como o próprio nome diz, é uma lanchonete especializada em sanduíches, ambientada naquele clima dos anos 50 (ou 60, sei lá...). A decoração, o layout dos cardápios, as mesas... tudo remete a essa época. O clima é bem legal e o atendimento não deixou em nada a desejar.<br />
Há uma vaga reservada para pessoas com mobilidade de reduzida, muito bem localizada, próxima à entrada, mas mal sinalizada (não tirei foto). Sabemos que isso não é garantia que ela será respeitada, mas ao menos impõe respeito, né? A vaga estava ocupada por outro carro quando cheguei, mas como o estacionamento estava vazio (e a fome grande), parei em outro lugar sem problemas.<br />
Na entrada há uma rampa com uma inclinação bem suave, muito bem feita e a porta de entrada é bem larga. Tudo nos conformes, ou melhor, quase tudo... Quando cheguei um carro bloqueava o início da rampa e o gerente se prontificou a chamar o dono, resolvendo o problema rapidamente.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ulL5qBu-TudeT2VSPpG-fVdmwlgOTEvTdG17_hcPlOJrFXl9XYy94SvQyMEQNxSkUEh5Besg3GqOwGKWSApdzlbLu135W9deEGi788PSaScJP_GooTZGSXnbOTkRjjnRzby0IiydiU8/s1600/pin+up+entrada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ulL5qBu-TudeT2VSPpG-fVdmwlgOTEvTdG17_hcPlOJrFXl9XYy94SvQyMEQNxSkUEh5Besg3GqOwGKWSApdzlbLu135W9deEGi788PSaScJP_GooTZGSXnbOTkRjjnRzby0IiydiU8/s1600/pin+up+entrada.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Rampa de entrada com inclinação suave. Um carro bloqueava a </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">entrada quando cheguei, que poderia ser protegida com aqueles</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">blocos de concreto pra impedir que isso aconteça.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: https://www.facebook.com/pinuparacaju</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
O salão é espaçoso e há bastante espaço pra circulação da cadeira de rodas. As mesas com apoio central apoiadas em quatro pés não deixam um vão livre pra o encaixe perfeito da cadeira. Aí vale aquele velho truque de ficar meio de lado, meio inclinado pra se encaixar na mesa.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZVcvj7PVeILi4NvImZMx2DAGfm794BIR-xJmZ6B_d1GrmwUWvDp2JEG2MPWYZJLINQgb0YYqKXuQ-ScyMRJSRTTIoJA5ep_qWMkAyC0XcD6wIvSY7ka55Onw0eJ7nsj5pRDdeFyzcNl0/s1600/sal%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZVcvj7PVeILi4NvImZMx2DAGfm794BIR-xJmZ6B_d1GrmwUWvDp2JEG2MPWYZJLINQgb0YYqKXuQ-ScyMRJSRTTIoJA5ep_qWMkAyC0XcD6wIvSY7ka55Onw0eJ7nsj5pRDdeFyzcNl0/s1600/sal%C3%A3o.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small; text-align: center;">Ambiente bem decorado e espaçoso.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: https://www.facebook.com/pinuparacaju</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL5bKEzqeeQo-pM6yWC_1mEADBkmMvvEbDGYBMlAFZjlEWoef0pwxO-cxrmhQiwt_Y4b_mRn8wkoz1rSoDjajn9n8A0WWTgkX33jMy3n7gxZFCMUsZKH5NH7JO-efZwnhyLaTjXdJR000/s1600/20140829_220943.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL5bKEzqeeQo-pM6yWC_1mEADBkmMvvEbDGYBMlAFZjlEWoef0pwxO-cxrmhQiwt_Y4b_mRn8wkoz1rSoDjajn9n8A0WWTgkX33jMy3n7gxZFCMUsZKH5NH7JO-efZwnhyLaTjXdJR000/s1600/20140829_220943.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Esse tipo de pé não permite que a cadeira entre completamente.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
O banheiro está bem adaptado, é espaçoso, a porta abre corretamente para fora e tem barras de apoio. Achei a pia um pouco alta, mas nada que inviabilize o uso; e tem um vão livre embaixo onde a cadeira fica bem posicionada pro malacabado lavar as mãozinhas. O espelho está muito alto e eu, infelizmente, não pude retocar a maquiagem.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bz7J65zLg5pPsYASfVzwaejwdNs_f58Q11q4fU2CJqcDZOZK9A4ush1BZLsyRpO7csg9DyS0-OKtGKjq2vH92QdraV-MCxFVHfLvQTbq8dCT5EHZrhMhy2RDN2W4yoGFsMMFFSdnXRA/s1600/20140829_220741.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bz7J65zLg5pPsYASfVzwaejwdNs_f58Q11q4fU2CJqcDZOZK9A4ush1BZLsyRpO7csg9DyS0-OKtGKjq2vH92QdraV-MCxFVHfLvQTbq8dCT5EHZrhMhy2RDN2W4yoGFsMMFFSdnXRA/s1600/20140829_220741.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Sanitário com barras de apoio nos dois lados.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3p76zIh_yuEil8lObWicoJScFsiFwheXXGcIUpjaTCERHW1E0ZACXnGgGIKhblWC6WnHuFBE7j7OKgA4JcNQtGiHdk01HuFKDZEvt55f2QZ2r1sWqPn1HYkf8TWmu0ZTxJcgoHLOXkw/s1600/20140829_220836.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3p76zIh_yuEil8lObWicoJScFsiFwheXXGcIUpjaTCERHW1E0ZACXnGgGIKhblWC6WnHuFBE7j7OKgA4JcNQtGiHdk01HuFKDZEvt55f2QZ2r1sWqPn1HYkf8TWmu0ZTxJcgoHLOXkw/s1600/20140829_220836.jpg" height="320" width="180" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Pia com vão livre embaixo, mas o </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">espelho está muito alto.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
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Agora vamos à melhor parte: a comida. Durante alguns dias da semana (não lembro quais) a Pin-Up tem o sanduíche do dia, que dá um desconto de R$ 5,00 no preço original. No dia da minha visita era o Royal Burger (de R$ 17,50 por R$ 12,50), um hambúrguer delicioso com um creme de queijo do reino, vale muito à pena. Eu estava com tanta fome que esqueci de tirar foto, então roubei novamente do Facebook deles. Achei o preço justo e a comida muito bem feita.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0XESvuJRF8Zex431A_ogi7q7gvalSWs_s1-5jwDhSckR_w2NuQzBYxD4g9zWcQNKAMJVYk_dARITLOpZYs8jEHtIZGjHqu_U8AlUluatBVLGK4Jxp1tjZyHFgmDNTpGu8TOhBxjsXeeg/s1600/royal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0XESvuJRF8Zex431A_ogi7q7gvalSWs_s1-5jwDhSckR_w2NuQzBYxD4g9zWcQNKAMJVYk_dARITLOpZYs8jEHtIZGjHqu_U8AlUluatBVLGK4Jxp1tjZyHFgmDNTpGu8TOhBxjsXeeg/s1600/royal.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Royal Burger</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: https://www.facebook.com/pinuparacaju</span></div>
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<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
O Pin-Up está devidamente avaliado e aprovado. Com relação à acessibilidade apenas umas falhas aqui e ali que podem ser facilmente corrigidas.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Pin-Up Burgueria</div>
<div style="text-align: left;">
Rua José Carvalho Pinto, 557.</div>
<div style="text-align: left;">
Bairro 13 de Julho.</div>
<div style="text-align: left;">
Aracaju - SE</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
* A ideia de fazer avaliações de acessibilidade é uma tentativa de chamar atenção e aumentar o conhecimento sobre o assunto. Se você tem alguma dúvida, sugestão, crítica ou elogio, sinta-se à vontade e deixe um comentário.</div>
Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-10670123002070413352014-06-30T12:46:00.000-07:002022-01-16T13:39:49.822-08:00FilosofandoDesde que me arrebentei todo e entrei para a Matrix, essa realidade paralela onde vivem as pessoas com deficiência, comecei a observar a maneira como a sociedade nos enxerga e cheguei a algumas conclusões bem interessantes. A mais intrigante delas é a tendência de transformar automaticamente pessoas com deficiência em nobre inspiração para a humanidade.<br />
Já faz algum tempo, eu estava terminando de montar minha cadeira pra sair do carro quando uma tiazinha apareceu do nada e se aproximou dizendo: "Isso aí que é um exemplo de vida, não é?". Eu juntei toda a minha boa vontade e lhe devolvi o meu mais sincero "Aham" com um sorrisinho no canto da boca (era o máximo que eu podia fazer naquele momento). Não eu não fui mal educado, fui simpático, agradeci as palavras e disse que precisava ir porque estava com um pouco de pressa, enquanto arrumava a carcaça na cadeira.<br />
Outras situações parecidas já aconteceram comigo e com pessoas que conheço e isso revela uma visão completamente errada da minha realidade atual. Parece que nós não somos pessoas reais, não estamos inseridos nesse mundo, não podemos ser professores, médicos, engenheiros, publicitários, jornalistas... Nós servimos pra inspirar. Acho que parte dessa responsabilidade recai sobre a mídia, que reforça esse estereótipo. Na grande maioria das vezes só vejo meus coleguinhas malacabados retratados como grandes esportistas que superam suas próprias limitações.<br />
Sinto desapontá-los, mas fomos todos enganados. A ideia que nos foi vendida é que ter uma deficiência nos torna excepcionais, e isso não é verdade. Aqueles grandes exemplos de superação das paraolimpíadas (ou paralimpíadas, como queiram) não são super-heróis, aquele rapaz que não consegue mexer braços e pernas mas pinta um quadro segurando o pincel com a boca também não, aquele outro que monta sua própria cadeira de rodas pra sair do carro sozinho (esse aí sou eu! hehehe), muito menos. Eles não são excepcionais, não são super-heróis, não são diferentes de ninguém. Apenas usam toda a capacidade do seu corpo pra realizar as tarefas da forma que for possível.<br />
Sim, viver com uma deficiência é mais difícil e nós temos que superar algumas dificuldades para poder realizar certas coisas, mas e você também não tem? Essas imagens acabam objetificando as pessoas com deficiência, mas com que propósito? A resposta mais correta seria: em benefício das pessoas sem deficiência. Pra fazê-las sentirem melhor a respeito de si, colocando seus medos, suas preocupações em uma perspectiva diferente. "Se aquele cara/aquela moça com toda dificuldade que tem consegue fazer as coisas sem reclamar, por que eu me queixo tanto?". É importante entender que o que mais nos limita não é a deficiência em si, mas o mundo em que vivemos, que não dá oportunidade às pessoas que têm necessidades diferentes da maioria. A mentalidade dominante a respeito da deficiência precisa mudar para que as capacidades das pessoas se destaquem, em detrimento de suas incapacidades (se é que se pode chamar assim).<br />
Vou parar por aqui e dizer o que me despertou a escrever esse texto. Acabei de assistir um vídeo no aplicativo TED que deu voz a tudo o que eu pensava sobre a maneira como a sociedade enxerga as pessoas com deficiência. Se você não conhece, o TED é uma organização que se dedica a divulgar idéias, exibindo vídeos de curtas palestras, geralmente muito boas, sobre os mais diferentes temas. O seu slogan "Ideas worth spreading", algo como "Idéias que valem a pena ser espalhadas/compartilhadas" já resume tudo. É uma boa alternativa para aqueles pequenos momentos ociosos.<br />
Enfim, no vídeo Stella Young, comediante e jornalista (ah! E cadeirante), discorre a respeito de tudo que falei acima. Parte do que escrevi foi transcrito das palavras dela, mas suas reflexões são mais profundas do que abordei. Ela fala do alto de sua cadeira de rodas motorizada por nove minutos de maneira leve e engraçada. E dá um show. O vídeo tem 9 minutos e vale muito à pena.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" mozallowfullscreen="" scrolling="no" src="http://embed.ted.com/talks/lang/pt-br/stella_young_i_m_not_your_inspiration_thank_you_very_much.html" webkitallowfullscreen="" width="560"></iframe><br />
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<br />Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2133172368185396088.post-54959918738991954152014-02-03T16:11:00.001-08:002022-01-16T13:42:40.045-08:00As Sessões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcla3lKewJqkB_k5NOrcXZDOmZoGu74WrKddVJr3dNPIXWifGMBww-PPrBcar0ZFeBLUwxPass0Ka5rKbIMRI4FKASHXRqhUV0kohBacusboRdguw7u4rUU-rlKj6JUak53ejkam4FMjk/s1600/assessoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcla3lKewJqkB_k5NOrcXZDOmZoGu74WrKddVJr3dNPIXWifGMBww-PPrBcar0ZFeBLUwxPass0Ka5rKbIMRI4FKASHXRqhUV0kohBacusboRdguw7u4rUU-rlKj6JUak53ejkam4FMjk/s1600/assessoes.jpg" height="320" width="235" /></a></div>
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Quando "As Sessões" entrou em cartaz eu estava muito curioso e com muita expectativa para assisti-lo. Já tinha lido algumas críticas positivas e queria saber como um tema tão complexo seria abordado no cinema. Mas aqui em Aracaju as opções de cinema ficam quase restritas à rede Cinemark, que não privilegia filmes fora do circuito comercial. Talvez o filme tenha sido exibido em curtíssima (íssima, mesmo) temporada em alguma sessão Cine Cult, mas eu não tinha conseguido assistir... até agora.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOGluGwyDlbrcG1eShPwFGWKJqCcfeFO31L_Nn32F5XgZsITNmfNDn0wTPID_koLLQ6cD1-4Kaewe3T6anVWGoh7zycaSTCajMmn5cos-e15L-UNXJJy0z44l-adz6SSRggvugNE8IUXs/s1600/assessoes2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOGluGwyDlbrcG1eShPwFGWKJqCcfeFO31L_Nn32F5XgZsITNmfNDn0wTPID_koLLQ6cD1-4Kaewe3T6anVWGoh7zycaSTCajMmn5cos-e15L-UNXJJy0z44l-adz6SSRggvugNE8IUXs/s1600/assessoes2.jpg" height="214" width="320" /></a></div>
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Mark O'Brien é um escritor e poeta que contrai poliomielite na infância e fica apenas com os movimentos restritos acima do pescoço. Aos 38 anos, Mark decide dar início a sua vida sexual e para isso contrata uma terapeuta especializada em ajudar pessoas com deficiências como a sua a encontrar o seu potencial nesses quesitos de saliência... Vocês entendem à que me refiro, né?<br />
Pois bem. Ao longo das sessões Mark tem que aprender a lidar com suas inseguranças e medos, além do completo desconhecimento nesse tipo de relações íntimas. Sua falta de jeito é óbvia, engraçada e até comovente. Ele acaba, inevitavelmente, se envolvendo emocionalmente com mulheres que cruzam o seu caminho, sofre com a rejeição em alguns casos e divide suas dúvidas com o amigo padre Brendan, que se vê constrangido ao falar do assunto, mas entende a situação de Mark.<br />
O filme é muito bonito, poético, emocionante... Acho que nos faz refletir a respeito da força do espírito humano, é uma daquelas obras que nos faz sentir mais leves. Como eu não gosto de estragar a surpresa de ninguém e quero que vocês assistam, vou deixá-los com o poema escrito por Mark para Cheryl, sua terapeuta. Mas creio que o poema, escrito inicialmente para ela, tomou uma proporção muito maior, uma declaração de amor à vida:<br />
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<b>Poema de amor para ninguém em especial </b><br />
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Deixe-me tocá-la com minhas palavras<br />
Pois minhas mãos inertes pendem<br />
como luvas vazias<br />
Deixe minhas palavras acariciarem seu cabelo<br />
deslizar tuas costas abaixo<br />
e brincar em teu ventre<br />
pois minhas mãos,<br />
de voo leve e livre como tijolos<br />
ignoram meus desejos<br />
e teimosamente se recusam a tornar realidade<br />
minhas intenções mais silenciosas<br />
Deixe minhas palavras entrarem em você<br />
carregando lanternas<br />
aceite-as voluntariamente em seu ser<br />
para que possam te acariciar devagarinho<br />
por dentro.<br />
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Mark O'Brien </div>
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Beijo nas crianças.Ronaldhttp://www.blogger.com/profile/09634568950334044802noreply@blogger.com1